{"id":141563,"date":"2018-01-31T00:02:03","date_gmt":"2018-01-31T02:02:03","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=141563"},"modified":"2018-01-30T21:45:50","modified_gmt":"2018-01-30T23:45:50","slug":"como-vai-ser-o-raro-eclipse-de-superlua-azul-de-sangue-em-31-de-janeiro","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/01\/31\/141563-como-vai-ser-o-raro-eclipse-de-superlua-azul-de-sangue-em-31-de-janeiro.html","title":{"rendered":"Como vai ser o raro eclipse de ‘superlua azul de sangue’ em 31 de janeiro"},"content":{"rendered":"

Segundo a Nasa, essa coincid\u00eancia far\u00e1 do 31 de janeiro um dia “especial”. “\u00c9 a terceira de uma s\u00e9rie de ‘superluas’, quando a Lua est\u00e1 mais perto da Terra em sua \u00f3rbita – algo conhecido como perigeu – e cerca de 14% mais brilhante do que o normal”, diz comunicado da ag\u00eancia espacial americana.<\/p>\n

“\u00c9 tamb\u00e9m a segunda lua cheia do m\u00eas, (fen\u00f4meno) conhecido como ‘lua azul’. E a superlua vai passar pela sombra da Terra, com um eclipse total. Enquanto a Lua estiver na sombra terrestre, ter\u00e1 um aspecto avermelhado, algo conhecido como ‘lua de sangue’.”<\/p>\n

Aqui no Brasil, por\u00e9m, s\u00f3 conseguiremos ver a superlua, explica \u00e0 BBC Brasil Claudio Bevilacqua, astr\u00f4nomo e f\u00edsico do Observat\u00f3rio Astron\u00f4mico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A quase totalidade da Am\u00e9rica Latina e a maior parte da \u00c1frica e da Europa Ocidental tamb\u00e9m est\u00e3o na zona que n\u00e3o conseguir\u00e1 ver o eclipse, tanto pelo fuso hor\u00e1rio quanto pela \u00f3rbita terrestre.<\/p>\n

“A posi\u00e7\u00e3o da \u00f3rbita da Lua \u00e9 mais favor\u00e1vel \u00e0 visualiza\u00e7\u00e3o no hemisf\u00e9rio Norte. (O eclipse com lua avermelhada) vai ser visto na \u00c1sia e na costa oeste dos EUA”, diz o especialista.<\/p>\n

A regi\u00e3o ideal para ver essa rara combina\u00e7\u00e3o \u00e9 justamente no oeste americano, informa a Nasa. E trata-se de algo bastante raro: a \u00faltima ocorr\u00eancia de um eclipse total de “superlua azul de sangue” nos EUA foi h\u00e1 cerca de 150 anos, em mar\u00e7o de 1866.<\/p>\n

A Nasa transmitir\u00e1 a raridade pela internet, pelo perfil @NASAMoon no Twitter e pelo site nasa.gov\/live.<\/p>\n

A seguir, os detalhes sobre cada um desses fen\u00f4menos que ocorrer\u00e3o simultaneamente:<\/p>\n

Superlua<\/h2>\n

O termo se refere \u00e0 Lua cheia no ponto mais pr\u00f3ximo em sua \u00f3rbita ao redor da Terra. Essa proximidade faz com que a Lua aparente ter tamanho maior.<\/p>\n

“Quando a Lua aparenta de 10% a 15% maior, a mudan\u00e7a \u00e9 consider\u00e1vel e vis\u00edvel a olho nu”, explica \u00e0 BBC Mundo (servi\u00e7o em espanhol da BBC) Francisco Diego, professor de astronomia da University College London.<\/p>\n

A superlua de 31 de janeiro ser\u00e1 a terceira de algo que a Nasa chamou de “trilogia de superluas”, j\u00e1 que essa ocorr\u00eancia foi registrada tamb\u00e9m em 3 de dezembro de 2017 e 1\u00ba de janeiro de 2018.<\/p>\n

Lua azul<\/h2>\n

“A superlua ser\u00e1, al\u00e9m disso, a segunda lua cheia que teremos em janeiro”, afirma Diego.<\/p>\n

“Trata-se de um m\u00eas com duas luas cheias. Quando isso ocorre, \u00e9 chamado de lua azul.”<\/p>\n

Eclipse lunar<\/h2>\n

Neste 31 de janeiro, a Terra, o Sol e a Lua v\u00e3o se alinhar, provocando um eclipse lunar total.<\/p>\n

Na Am\u00e9rica do Norte, o eclipse ser\u00e1 vis\u00edvel antes do amanhecer de 31 de janeiro.<\/p>\n

Tamb\u00e9m ficar\u00e1 vis\u00edvel na \u00c1sia, Austr\u00e1lia, Nova Zel\u00e2ndia e no leste da R\u00fassia. Mas n\u00e3o na maior parte da Am\u00e9rica do Sul, da \u00c1frica e da Europa Ocidental.<\/p>\n

Lua de sangue<\/h2>\n

Os observadores do eclipse ver\u00e3o uma grande Lua de cor avermelhada, a chamada “lua de sangue”.<\/p>\n

Isso, explicam os especialistas, se deve ao efeito da atmosfera terrestre.<\/p>\n

“Quando a Lua est\u00e1 dentro da sombra da Terra, com o Sol completamente bloqueado da superf\u00edcie lunar, os raios solares se curvam ao passar pela atmosfera terrestre”, explica a Nasa.<\/p>\n

“A atmosfera age como uma lente e curva o raio a ponto de que os nasceres e pores de sol (de luz vermelha e laranja) iluminam a Lua. Cada eclipse lunar \u00e9 diferente. As cores variam de laranja claro ao (tempor\u00e1rio) desaparecimento completo da Lua no c\u00e9u.”<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Uma rara coincid\u00eancia de fen\u00f4menos celestes ficar\u00e1 vis\u00edvel no c\u00e9u de algumas partes do mundo nesta quarta-feira (31): um eclipse total lunar, uma superlua, lua azul e a chamada lua de sangue.<\/p>\n

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