{"id":141565,"date":"2018-01-31T00:03:52","date_gmt":"2018-01-31T02:03:52","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=141565"},"modified":"2018-01-30T21:50:31","modified_gmt":"2018-01-30T23:50:31","slug":"china-supera-europa-e-assume-papel-de-lideranca-em-energias-renovaveis","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/01\/31\/141565-china-supera-europa-e-assume-papel-de-lideranca-em-energias-renovaveis.html","title":{"rendered":"China supera Europa e assume papel de lideran\u00e7a em energias renov\u00e1veis"},"content":{"rendered":"
As energias renov\u00e1veis v\u00eam ganhando espa\u00e7o mundo afora. Acima de tudo, as energias e\u00f3lica e solar est\u00e3o experimentando um\u00a0boom<\/em> e j\u00e1 s\u00e3o competitivas frente aos combust\u00edveis f\u00f3sseis. De acordo com a Ag\u00eancia Internacional para as Energias Renov\u00e1veis (Irena), os custos das energias geradas a partir do vento e da luz solar continuar\u00e3o a cair ainda mais e, nos pr\u00f3ximos tr\u00eas anos,\u00a0o da energia fotovoltaica cair\u00e1 em torno de 50%, na m\u00e9dia global.<\/p>\n “Esta nova din\u00e2mica sinaliza uma mudan\u00e7a significativa no sistema energ\u00e9tico”, afirma Adnan Amin, diretor-geral da Irena. “A decis\u00e3o por energias renov\u00e1veis para a gera\u00e7\u00e3o de eletricidade n\u00e3o\u00a0representa apenas uma consci\u00eancia ambiental, mas uma decis\u00e3o econ\u00f4mica muito inteligente. Governos de todo o mundo reconhecem esse potencial e promovem os sistemas de energia com baixa emiss\u00e3o de carbono.”<\/p>\n A China, em particular, faz grandes avan\u00e7os na \u00e1rea de tecnologias do futuro e amplia sua\u00a0energia\u00a0e\u00f3lica e solar como nenhum outro pa\u00eds do mundo.<\/p>\n “A China assume esse papel de lideran\u00e7a, pois reconhece as enormes oportunidades de mercado e as vantagens econ\u00f4micas”, afirma a economista Claudia Kemfert, do instituto econ\u00f4mico alem\u00e3o DIW, que tamb\u00e9m assessora o governo federal em rela\u00e7\u00e3o a esse\u00a0tema.<\/p>\n De acordo com a\u00a0Bloomberg News Energy Finance, no ano passado, a China investiu 133 bilh\u00f5es de d\u00f3lares\u00a0em energias renov\u00e1veis \u2013 o maior investimento que j\u00e1 fez no setor. O gigante asi\u00e1tico destinou mais da metade desse valor \u00e0 energia solar.<\/p>\n Segundo\u00a0a Ag\u00eancia de Energia da China (NEA), em 2017, foram constru\u00eddas no pa\u00eds usinas fotovoltaicas que geram 53 gigawatts (GW) \u2013 mais da metade da capacidade instalada no mundo. A Alemanha, antes na vanguarda da energia fotovoltaica, estima ter instalado cerca de 2 GW em 2017.<\/p>\n Com sua pol\u00edtica de expans\u00e3o, a China ultrapassou\u00a0claramente a Alemanha e a Europa na lideran\u00e7a no campo das energias renov\u00e1veis. Os investimentos da Europa v\u00eam diminuindo de forma constante desde 2011 e, de acordo com a Bloomberg News Energy Finance, o investimento caiu mais da metade entre 2011 e 2017, para 57 bilh\u00f5es de d\u00f3lares.<\/p>\n “A Uni\u00e3o Europeia tinha um claro papel de lideran\u00e7a at\u00e9 por volta\u00a0de 2011, que foi abandonado devido a uma falha ativa da pr\u00f3pria pol\u00edtica”, afirma Hans-Josef Fell, presidente do Energy Watch Group. “Foi feita uma pol\u00edtica para proteger a energia nuclear, os setores de carv\u00e3o, petr\u00f3leo e g\u00e1s \u2013 tudo isso contra as energias renov\u00e1veis.”<\/p>\n