{"id":141642,"date":"2018-02-03T00:00:41","date_gmt":"2018-02-03T02:00:41","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=141642"},"modified":"2018-02-02T22:33:17","modified_gmt":"2018-02-03T00:33:17","slug":"camera-em-coleira-mostra-luta-de-ursos-polares-para-achar-comida-no-artico","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/02\/03\/141642-camera-em-coleira-mostra-luta-de-ursos-polares-para-achar-comida-no-artico.html","title":{"rendered":"C\u00e2mera em coleira mostra luta de ursos polares para achar comida no \u00c1rtico"},"content":{"rendered":"

Os aparelhos gravaram v\u00eddeos a partir do ponto de vista dos ursos e registraram seus deslocamentos, n\u00edveis de atividade, varia\u00e7\u00e3o de metabolismo e gasto de energia.<\/p>\n

Isso revelou que a maioria dos ursos polares observados n\u00e3o conseguiu apanhar presas suficientes para atender suas necessidades cal\u00f3ricas. A equipe por tr\u00e1s do experimento tamb\u00e9m afirma que a atividade metab\u00f3lica destes animais \u00e9 mais intensa do que se pensava.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas parecem estar afetando dramaticamente o gelo no mar do \u00c1rtico, for\u00e7ando ursos a percorrer dist\u00e2ncias cada vez maiores para ca\u00e7ar e tornando essa empreitada ainda mais dif\u00edcil.<\/p>\n

A cena em que um urso polar captura uma foca vulner\u00e1vel sobre um bloco de gelo flutuante \u00e9 comum em document\u00e1rios sobre vida selvagem.<\/p>\n

Mas, no in\u00edcio deste inverno no \u00c1rtico, no entanto, outra imagem, em que um urso aparece muito magro, viralizou, com muitas pessoas questionando se isso seria um indicador de como ser\u00e1 o futuro em meio \u00e0s altera\u00e7\u00f5es em curso no meio ambiente.<\/p>\n

Os autores deste estudo, publicado na revista Science, destacam que estes animais precisam atualmente ir cada vez mais longe para encontrar focas, e que isso \u00e9 provavelmente “um fator importante por tr\u00e1s da piora na sua condi\u00e7\u00e3o corporal e de sobreviv\u00eancia”.<\/p>\n

Os cientistas liderados por Anthony Pagano, pesquisador da Universidade da Calif\u00f3rnia em Santa Cruz, acompanharam ursos polares nas primaveras de 2014 a 2016.<\/p>\n

Nove f\u00eameas tiveram seus n\u00edveis metab\u00f3licos medidos por meio de amostras de sangue e urina, e foram colocadas nelas coleiras com c\u00e2meras e GPS para registrar sua atividade. “Descobrimos que ursos polares t\u00eam uma demanda por energia bem superior ao que se previa. Eles precisam apanhar muitas focas”, explicou Pagano.<\/p>\n

Mudan\u00e7as de estrat\u00e9gia<\/h2>\n

Mas a extens\u00e3o do gelo no mar do \u00c1rtico, medida em setembro – per\u00edodo em que est\u00e1 em seu m\u00ednimo -, vem diminuindo a uma taxa de 14% por d\u00e9cada, o que provavelmente dificulta o acesso dos ursos \u00e0s presas. E isso pode ser agravado pela sua necessidade de adotar diferentes estrat\u00e9gias de ca\u00e7a com a mudan\u00e7a de esta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Na primavera, os ursos polares ca\u00e7am principalmente focas jovens. Mas, no fim do ano, depois de um jejum dos ursos por todo o ver\u00e3o, essas focas est\u00e3o mais velhas e experientes, o que significa que eles n\u00e3o conseguem apanhar tantas quanto antes.<\/p>\n

“Acredita-se que um urso apanhe umas duas focas por m\u00eas no outono, em compara\u00e7\u00e3o com cinco a dez por m\u00eas na primavera e in\u00edcio do ver\u00e3o”, disse Pagano.<\/p>\n

“Agora, temos a tecnologia para entender como eles se movimentam pelo gelo, seus padr\u00f5es de atividade e necessidades cal\u00f3ricas. Assim, poderemos compreender melhor as implica\u00e7\u00f5es nas mudan\u00e7as no gelo do mar.”<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Coleiras com c\u00e2meras, sensores e GPS colocados por cientistas em ursos polares revelaram a dificuldade crescente destes animais para conseguir se alimentar em meio ao degelo do \u00c1rtico.<\/p>\n

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