Um estudo publicado em 2009 revelou que eles chegam a voar mais r\u00e1pido do que ca\u00e7as.<\/p>\n
Mas isso tem um custo: esses animais precisam se alimentar a cada 15 minutos.<\/p>\n
As batidas ultrarr\u00e1pidas de suas asas (at\u00e9 80 vezes por segundo) lhes permitem flutuar no ar e se alimentar do n\u00e9ctar das flores.<\/p>\n
Mas como?<\/p>\n
Pensava-se que o n\u00e9ctar era sugado para o bico por “capilaridade” ou “a\u00e7\u00e3o capilar”, propriedade f\u00edsica pela qual fluidos sobem ou descem em tubos muito finos.<\/p>\n
O bi\u00f3logo Alejandro Rico-Guevara, da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, decidiu colocar em xeque essa teoria.<\/p>\n
Para isso, criou uma flor feita de vidro.<\/p>\n
E descobriu que a forma como os beija-flores se alimentam nada tem a ver com a “a\u00e7\u00e3o capilar”.<\/p>\n
Na verdade, a l\u00edngua de um beija-flor se agita para dentro e para fora do bico 15 vezes por segundo.<\/p>\n
Ela \u00e9 dividida em duas, como a de uma cobra, e o n\u00e9ctar \u00e9 sugado para dentro do bico.<\/p>\n
Funciona como uma esp\u00e9cie de bomba de suc\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
No bico, a l\u00edngua \u00e9 comprimida e permanece assim at\u00e9 se expandir novamente.<\/p>\n
Quando toca o n\u00e9ctar, se divide ao meio num movimento r\u00e1pido e suga o l\u00edquido. Ao se contrair, toma a forma de dois cilindros, cheios de n\u00e9ctar.<\/p>\n
Segundo Rico-Guevara, sua c\u00e2mera filma mil quadros por segundo, permitindo registrar o momento em c\u00e2mera lenta.<\/p>\n
Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"