{"id":142186,"date":"2018-03-05T00:03:06","date_gmt":"2018-03-05T03:03:06","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=142186"},"modified":"2018-03-04T22:17:38","modified_gmt":"2018-03-05T01:17:38","slug":"marco-comeca-com-previsao-de-chuvas-em-quase-todo-o-pais-e-reascende-preocupacao-com-colheita","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/03\/05\/142186-marco-comeca-com-previsao-de-chuvas-em-quase-todo-o-pais-e-reascende-preocupacao-com-colheita.html","title":{"rendered":"Mar\u00e7o come\u00e7a com previs\u00e3o de chuvas em quase todo o pa\u00eds e reascende preocupa\u00e7\u00e3o com colheita"},"content":{"rendered":"
O m\u00eas de mar\u00e7o come\u00e7a com previs\u00e3o de chuva em quase todas as regi\u00f5es do Brasil. Essa condi\u00e7\u00e3o, no entanto, demanda a aten\u00e7\u00e3o dos produtores brasileiros, j\u00e1 que a colheita da safra de gr\u00e3os caminha para a finaliza\u00e7\u00e3o, com exce\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o Sul que costuma colher mais tarde, e precipita\u00e7\u00f5es neste momento podem prejudicar os trabalhos.<\/p>\n
A Climatempo destaca que o m\u00eas come\u00e7a com muita disponibilidade de ar quente e \u00famido, o que costuma facilitar a forma\u00e7\u00e3o de nuvens e favorece pancadas. Nas regi\u00f5es Norte e Nordeste, as condi\u00e7\u00f5es de chuvas ser\u00e3o refor\u00e7adas com a atua\u00e7\u00e3o de Zona de Converg\u00eancia Intertropical (ZCIT) e podem ocorrer chuvas fortes.<\/p>\n
Veja o mapa com a previs\u00e3o de precipita\u00e7\u00e3o acumulada para at\u00e9 72 horas (03\/03 a 05\/03) para todo o Brasil:<\/strong><\/p>\n Segundo a meteorologista Jos\u00e9lia Pegorim, nos primeiros 15 dias de mar\u00e7o as pancadas de chuva devem ocorrer por praticamente todos os estados do pa\u00eds. O destaque, no entanto, na primeira semana do m\u00eas \u00e9 para a regi\u00e3o Sudeste que deve ter pancadas fortes em \u00e1reas de S\u00e3o Paulo, Rio de Janeiro, Esp\u00edrito Santo e Minas Gerais.<\/p>\n J\u00e1 na segunda semana do m\u00eas, mapas da Climatempo mostram que as chuvas devem se concentrar mais sobre a regi\u00e3o Centro-Norte do pa\u00eds. Nesse per\u00edodo, as pancadas de chuva ser\u00e3o fortes sobre os estados da Bahia e em \u00e1reas do interior de Minas Gerais, Maranh\u00e3o, Piau\u00ed, Par\u00e1, Tocantins, Goi\u00e1s e Distrito Federal.<\/p>\n Na primeira quinzena do m\u00eas, s\u00e3o esperados acumulados expressivos, entre 200 e at\u00e9 400 mil\u00edmetros na maior parte da regi\u00e3o produtora do Matopiba (Maranh\u00e3o, Tocantins, Piau\u00ed e Bahia).<\/p>\n Podem ocorrer chuvas nos pr\u00f3ximos dias sobre o Centro-Oeste. No entanto, na maior parte dos estados produtores da regi\u00e3o, as chuvas n\u00e3o ser\u00e3o em altos volumes. Os acumulados de at\u00e9 200 mm na primeira quinzena do m\u00eas ficam concentrados no Norte e Leste de Mato Grosso e \u00e1reas de Goi\u00e1s. Mato Grosso do Sul ter\u00e1 baixos acumulados.\u00a0Por outro lado, essas chuvas devem favorecer o plantio do milho.<\/p>\n Segundo levantamento do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecu\u00e1ria) em torno de 58,30% da \u00e1rea cultivada nesta temporada j\u00e1 havia sido colhida at\u00e9 a \u00faltima sexta-feira (23). As chuvas registradas em algumas regi\u00f5es de Mato Grosso t\u00eam atrasado a colheita da soja da safra 2017\/18. Em Ipiranga do Norte, al\u00e9m do atraso, as precipita\u00e7\u00f5es tamb\u00e9m afetam a qualidade do gr\u00e3o e ocasionam preju\u00edzos aos produtores rurais.<\/p>\n “De agora em diante todo dia \u00e9 uma preocupa\u00e7\u00e3o. Temos soja estragando nos campos e h\u00e1 problemas no momento da entrega do produto, com classifica\u00e7\u00e3o e excesso de desconto. Por enquanto, a previs\u00e3o clim\u00e1tica tem indicado entre 4 a 5 dias de sol, o que deve contribuir com a finaliza\u00e7\u00e3o dos trabalhos nos campos”, explica o presidente do sindicato rural, Valcir Batista Gheno.<\/p>\n Na regi\u00e3o Sul do Brasil, no per\u00edodo de 7 de mar\u00e7o a 11 de mar\u00e7o, s\u00e3o esperadas poucas chuvas. Nos \u00faltimos dias, no entanto, algumas cidades da regi\u00e3o chegaram a registrar chuvas fortes e ocorr\u00eancia de granizo com preju\u00edzos em lavouras de milho, soja e tabaco. As perdas foram pontuais em cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.<\/p>\n “A expectativa \u00e9 que as perdas podem chegar at\u00e9 a 40%, dependendo da lavoura. Nas \u00e1reas atingidas, as planta\u00e7\u00f5es apresentam uma desfolha grande e as vagens altas foram danificadas”, explica Deivi Bertoglio, representante de vendas de insumos e m\u00e1quinas agr\u00edcolas na regi\u00e3o de Tapejara (RS). Inclusive, alguns produtores j\u00e1 acionaram o seguro.<\/p>\n Produtores da regi\u00e3o devem estar atentos \u00e0s previs\u00f5es espec\u00edficas de suas lavouras uma vez que a colheita na maior parte dos estados ainda est\u00e1 no in\u00edcio. De acordo com dados do Deral (Departamento de Economia Rural) do Paran\u00e1, por exemplo, apenas 27% da \u00e1rea plantada de soja havia sido colhida at\u00e9 a \u00faltima segunda-feira (26).<\/p>\n
\nFonte: Inmet<\/em><\/p>\n