{"id":142912,"date":"2018-04-06T00:02:34","date_gmt":"2018-04-06T03:02:34","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=142912"},"modified":"2018-04-05T20:57:38","modified_gmt":"2018-04-05T23:57:38","slug":"fao-e-ministerio-do-meio-ambiente-buscam-combater-desertificacao-em-areas-degradadas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/04\/06\/142912-fao-e-ministerio-do-meio-ambiente-buscam-combater-desertificacao-em-areas-degradadas.html","title":{"rendered":"FAO e Minist\u00e9rio do Meio Ambiente buscam combater desertifica\u00e7\u00e3o em \u00e1reas degradadas"},"content":{"rendered":"
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A Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para a Alimenta\u00e7\u00e3o e a Agricultura (FAO) e o Minist\u00e9rio do Meio Ambiente lan\u00e7aram em fevereiro iniciativa que visa a recupera\u00e7\u00e3o de terras degradadas, denominada projeto Redeser. As a\u00e7\u00f5es come\u00e7ar\u00e3o no Maranh\u00e3o, em quatro munic\u00edpios com alto risco de desertifica\u00e7\u00e3o \u2014 Barreirinhas, Tutoia Mat\u00f5es e \u00c1gua Doce. Posteriormente, ser\u00e3o estendidas para os estados de Cear\u00e1, Rio Grande do Norte, Para\u00edba, Bahia e Alagoas.<\/p>\n

Segundo o representante da FAO no Brasil, Ala Bojanic, o projeto integra o escopo da Conven\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Combate \u00e0 Desertifica\u00e7\u00e3o e Mitiga\u00e7\u00e3o dos Efeitos das Secas. \u201c\u00c9 essencial recuperar e manter a terra hoje, para garantir comida para o futuro\u201d, declarou.<\/p>\n<\/div>\n

\"ReverterReverter o processo de desertifica\u00e7\u00e3o por meio de a\u00e7\u00f5es que enfrentem a degrada\u00e7\u00e3o do solo, da \u00e1gua e a perda de biodiversidade nos ecossistemas da Caatinga \u00e9 o principal objetivo do Projeto Redeser. Foto: EBC<\/p>\n<\/div>\n

A\u00a0Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para a Alimenta\u00e7\u00e3o e a Agricultura (FAO)<\/a> e o Minist\u00e9rio do Meio Ambiente lan\u00e7aram em fevereiro iniciativa que visa a recupera\u00e7\u00e3o de terras degradadas, denominada projeto Redeser. As a\u00e7\u00f5es come\u00e7ar\u00e3o no Maranh\u00e3o, em quatro munic\u00edpios com alto risco de desertifica\u00e7\u00e3o \u2014 Barreirinhas, Tutoia Mat\u00f5es e \u00c1gua Doce. Posteriormente, ser\u00e3o estendidas para os estados de Cear\u00e1, Rio Grande do Norte, Para\u00edba, Bahia e Alagoas.<\/p>\n

Segundo o representante da FAO no Brasil, Ala Bojanic, o projeto integra o escopo da Conven\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Combate \u00e0 Desertifica\u00e7\u00e3o e Mitiga\u00e7\u00e3o dos Efeitos das Secas. \u201c\u00c9 essencial recuperar e manter a terra hoje, para garantir comida para o futuro\u201d, declarou.<\/p>\n

No Brasil, 16% do territ\u00f3rio (1,34 milh\u00e3o de quil\u00f4metros quadrados) est\u00e3o suscet\u00edveis \u00e0 desertifica\u00e7\u00e3o. Essa \u00e1rea atinge 1.490 munic\u00edpios e quase 35 milh\u00f5es de pessoas, de acordo com dados do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente.<\/p>\n

Bojanic explica que a ideia \u00e9 envolver comunidade, autoridades estaduais e municipais para que seja poss\u00edvel reverter o processo de degrada\u00e7\u00e3o de terra, a partir de uma vis\u00e3o apenas t\u00e9cnica, mas tamb\u00e9m social e econ\u00f4mica. \u201cO projeto dever\u00e1 trabalhar a gera\u00e7\u00e3o de renda para as fam\u00edlias, os direitos das mulheres, dos povos ind\u00edgenas, de grupos vulner\u00e1veis para que assim, seja fortalecida a dimens\u00e3o social nestas regi\u00f5es\u201d.<\/p>\n

A uni\u00e3o dos componentes ambiental, social e produtivo \u00e9 o foco do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente para conter a desertifica\u00e7\u00e3o no Nordeste. Para isso, ser\u00e3o instaladas Unidades de Recupera\u00e7\u00e3o de \u00c1rea Degradada (URAD), que ir\u00e3o desenvolver a\u00e7\u00f5es de manejo dos recursos florestais no \u00e2mbito de propriedade (pequenos produtores rurais) e de paisagem rural. Al\u00e9m disso, ser\u00e3o desenvolvidas a\u00e7\u00f5es de recupera\u00e7\u00e3o das florestas degradadas por meio da implanta\u00e7\u00e3o de viveiros florestais, treinamento de t\u00e9cnicos de viveiros e fortalecimento de bancos de sementes florestais.<\/p>\n

O lan\u00e7amento do projeto ocorreu durante evento em fevereiro na cidade de Barreirinhas com a participa\u00e7\u00e3o de representantes de FAO, Minist\u00e9rio do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Conserva\u00e7\u00e3o do Bioma, bem como prefeitos da regi\u00e3o, parlamentares e comunidades tradicionais, entre outros.<\/p>\n

No total, ser\u00e3o investidos 3,9 milh\u00f5es de d\u00f3lares de recursos GEF (Global Environmental Facility), al\u00e9m de uma contrapartida de 18 cofinanciadores: AGENDHA (Assessoria e Gest\u00e3o em Estudos da Natureza); APNE (Associa\u00e7\u00e3o de Plantas do Nordeste); CEPIS (Funda\u00e7\u00e3o Parque Tecnol\u00f3gico de Para\u00edba); FA (Funda\u00e7\u00e3o Araripe); FAO; FUNETEC (Funda\u00e7\u00e3o de Educa\u00e7\u00e3o Tecnol\u00f3gica e Cultural); IABS (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade; ICRAF (Centro Mundial Agroflorestal); INSA (Instituto Nacional do Semi\u00e1rido); MDA (Minist\u00e9rio do Desenvolvimento Agr\u00e1rio); MMA; SEAFDS (Secretaria de Agricultura da Para\u00edba); SEAPAC (Servi\u00e7os de Apoio para Projetos Alternativos Comunit\u00e1rios); SEIHRMACT (Secretaria de Meio Ambiente da Para\u00edba); SEMA (Secretaria de Meio Ambiente de Crato); SEMARH (Secretaria de Meio Ambiente de Alagoas); SEPLAN (Secretaria de Planejamento do Rio Grande do Norte); SFB (Servi\u00e7o Florestal Brasileiro).<\/p>\n

Fonte: ONU<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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