{"id":143143,"date":"2018-04-18T00:04:09","date_gmt":"2018-04-18T03:04:09","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=143143"},"modified":"2018-04-17T20:48:19","modified_gmt":"2018-04-17T23:48:19","slug":"pesquisadores-descobrem-indicio-de-planeta-perdido","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/04\/18\/143143-pesquisadores-descobrem-indicio-de-planeta-perdido.html","title":{"rendered":"Pesquisadores descobrem ind\u00edcio de planeta perdido"},"content":{"rendered":"
\"Amostra<\/a>Diamantes encontrados em meteorito teriam sido formados dentro de planeta<\/p>\n<\/div>\n
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Diamantes encontrados em fragmentos do meteorito Almahata Sitta, que caiu na Terra no deserto de N\u00fabia, no Sud\u00e3o, em 2008, revelam que ele pode ter sido parte de um antigo planeta do Sistema Solar j\u00e1 desaparecido, segundo um estudo publicado nesta ter\u00e7a-feira (17\/04).<\/p>\n

Pesquisadores da Su\u00ed\u00e7a, Fran\u00e7a e Alemanha analisaram as amostras de diamantes encontrados dentro do meteorito que foram coletadas h\u00e1 dez anos. Um telesc\u00f3pio da Nasa no estado do Arizona, Estados Unidos, detectou em outubro de 2008 o asteroide 2008 TC3, de cerca de quatro metros de di\u00e2metro, que se desintegrou ao entrar na atmosfera terrestre.<\/p>\n

Os fragmentos recuperados, batizados como Almahata Sitta em refer\u00eancia a uma esta\u00e7\u00e3o de trem pr\u00f3xima do lugar do impacto, s\u00e3o objeto de estudo desde ent\u00e3o.<\/p>\n

A partir dos dados obtidos com um microsc\u00f3pio eletr\u00f4nico de transmiss\u00e3o, os pesquisadores conclu\u00edram que algumas dessas rochas cont\u00eam diamantes que se formaram sob press\u00f5es muito elevadas, acima de 20 gigapascais.<\/p>\n

Isso indica que os fragmentos fizeram parte, em algum momento, de um corpo de um tamanho entre o de Merc\u00fario e o de Marte, o que encaixa com as carater\u00edsticas dos protoplanetas que, segundo os modelos astron\u00f4micos, formavam o Sistema Solar em seus primeiros 10 milh\u00f5es de anos de exist\u00eancia.<\/p>\n

“Mostramos que esses grandes diamantes n\u00e3o podem ser resultado de um choque, mas sim de um crescimento que ocorreu dentro de um planeta”, destacou Philippe Gillet, um dos coautores do estudo.<\/p>\n

Os resultados do estudo, publicado na revista especializada\u00a0Nature Communications<\/em>, apontam que esta pode ser a primeira evid\u00eancia f\u00edsica da exist\u00eancia desses antigos planetas embrion\u00e1rios. H\u00e1 anos, pesquisadores acreditam que o Sistema Solar era formado inicialmente por mais planetas. Um deles, chamado de Theia, teria colidido com a Terra e originado a Lua.<\/p>\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"