{"id":143782,"date":"2018-05-22T00:02:01","date_gmt":"2018-05-22T03:02:01","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=143782"},"modified":"2018-05-21T19:34:36","modified_gmt":"2018-05-21T22:34:36","slug":"oficina-debate-biodiversidade-e-pecuaria","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/05\/22\/143782-oficina-debate-biodiversidade-e-pecuaria.html","title":{"rendered":"Oficina debate biodiversidade e pecu\u00e1ria"},"content":{"rendered":"
Com o objetivo de fortalecer os biomas brasileiros e desenvolver estudos sobre o impacto do setor agropecu\u00e1rio no meio ambiente, foi aberta nesta segunda-feira, em Bras\u00edlia, a Oficina de Biodiversidade e Pecu\u00e1ria. Realizada pelo Minist\u00e9rio do Meio Ambiente (MMA), em parceria com outros \u00f3rg\u00e3os, a oficina tem a finalidade de ampliar di\u00e1logos e o entendimento sobre a rela\u00e7\u00e3o pecu\u00e1ria e a biodiversidade em cada um dos seis biomas brasileiros.<\/p>\n
O encontro, que ocorre at\u00e9 esta ter\u00e7a-feira (22), no Instituto Serzedello Corr\u00eaa, tamb\u00e9m tem a finalidade de adequar o\u00a0Guia para avalia\u00e7\u00f5es quantitativas da biodiversidade no setor pecu\u00e1rio<\/em>, fruto da Parceria Internacional de Avalia\u00e7\u00e3o do Desempenho Ambiental da Pecu\u00e1ria (Leap).<\/p>\n A secret\u00e1ria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustent\u00e1vel do MMA, Juliana Sim\u00f5es, defendeu, ao abrir a oficina, que diante do cen\u00e1rio nacional do pa\u00eds, de ser o maior produtor de carne vermelha e, ao mesmo tempo, o pa\u00eds com a maior biodiversidade do mundo, \u00e9 hora de assumir o protagonismo das a\u00e7\u00f5es. “Por esses dois motivos n\u00e3o tinha como o Brasil ficar fora dessa discuss\u00e3o de indicadores de biodiversidade e, mais do que isso, a gente precisa liderar essa discuss\u00e3o de biodiversidade e de pecu\u00e1ria. Estamos aqui nessa oficina para identificar as boas pr\u00e1ticas no Brasil”, destacou a secret\u00e1ria.<\/p>\n Juliana Sim\u00f5es ressaltou, ainda, que o Brasil n\u00e3o s\u00f3 assumiu metas volunt\u00e1rias no Acordo de Paris, como as est\u00e1 cumprindo, como o compromisso de recuperar 12 milh\u00f5es de hectares at\u00e9 2030, de ampliar em cinco milh\u00f5es de hectares os sistemas agr\u00edcolas integrados e, tamb\u00e9m, de recuperar 15 milh\u00f5es de hectares em pastagens degradadas. “E a gente n\u00e3o tem d\u00favidas que ao fazer isso, ao cumprir essa meta, a gente vai fazer essa recupera\u00e7\u00e3o com lavoura, pecu\u00e1ria e floresta, e essa ser\u00e1 uma contribui\u00e7\u00e3o sim para a biodiversidade”, declarou a secret\u00e1ria.<\/p>\n CONTRIBUI\u00c7\u00d5ES<\/strong><\/p>\n O representante da Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para a Alimenta\u00e7\u00e3o e a Agricultura (FAO), Alan Bojanic, afirmou que a discuss\u00e3o sobre biodiversidade e a pecu\u00e1ria envolve 17 pa\u00edses atualmente, mas que a contribui\u00e7\u00e3o do Brasil ser\u00e1 fundamental para definir as diretrizes globais sobre o tema. “Vamos cada vez mais precisar da s\u00e9rie de conhecimentos que o Brasil tem sobre o tema para gerar contribui\u00e7\u00f5es e as diretrizes que consigam depois servir de refer\u00eancia aos demais pa\u00edses, para harmonizar essas metodologias”, completou o representante da FAO.<\/p>\n O secret\u00e1rio substituto de Mobilidade Social, do Produtor, Rural, e do Cooperativismo do Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento, Pedro Neto, falou que o Brasil avan\u00e7ou muito com a implementa\u00e7\u00e3o do C\u00f3digo Florestal. “A agropecu\u00e1ria no Brasil j\u00e1 \u00e9 sustent\u00e1vel, pela rigidez ou pela modernidade do marco regulat\u00f3rio pelo qual estamos expostos e cito o C\u00f3digo Florestal. A pr\u00f3pria implementa\u00e7\u00e3o dele e de suas ferramentas j\u00e1 dar\u00e1 uma vis\u00e3o do que a cadeia representa e se conseguirmos avan\u00e7ar para uma discuss\u00e3o equilibrada do avan\u00e7o sustent\u00e1vel dessa cadeia da pecu\u00e1ria com as quest\u00f5es da biodiversidade, a\u00ed a gente ter\u00e1 um marco institucional enquanto pa\u00eds”, esclareceu Pedro Neto.<\/p>\n J\u00e1 o secret\u00e1rio de Intelig\u00eancia e Rela\u00e7\u00f5es Estrat\u00e9gicas da Embrapa, Renato Rodrigues, ressaltou a tecnologia da integra\u00e7\u00e3o da lavoura, pecu\u00e1ria e floresta, desenvolvida h\u00e1 d\u00e9cadas pela empresa, que vai auxiliar a encontrar um equil\u00edbrio entre a pecu\u00e1ria e a preserva\u00e7\u00e3o da biodiversidade brasileira. “Em termos de benef\u00edcios ambientais \u00e9 a tecnologia mais eficiente que a gente tem hoje. O Brasil pode dizer que tem uma agricultura sustent\u00e1vel, de uma maneira geral, claro que ainda temos problemas, mas em termos comparativos com outros pa\u00edses a gente tem uma agricultura e pecu\u00e1ria preocupada com o meio ambiente e muito atuante”, finalizou Rodrigues.<\/p>\n FORTALECIMENTO<\/strong><\/p>\n Para o chefe da Divis\u00e3o de Agricultura e Produtos de Base do Minist\u00e9rio das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores, Rodrigo Estrela, a iniciativa do encontro \u00e9 relevante para desenvolver e fortalecer a agropecu\u00e1ria brasileira l\u00e1 fora de forma sustent\u00e1vel. “N\u00e3o h\u00e1 carne que seja mais discutida no mundo do que a carne brasileira. Do ponto de vista da sustentabilidade, da sanidade, fruto de uma agropecu\u00e1ria tropical e sustent\u00e1vel, mas n\u00e3o s\u00f3 do ponto de vista ambiental, mas social e econ\u00f4mico”, salientou Estrela.<\/p>\n O evento \u00e9 uma parceria entre o Minist\u00e9rio do Meio Ambiente (MMA), a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas para a Alimenta\u00e7\u00e3o e a Agricultura (FAO), o Minist\u00e9rio das Rela\u00e7\u00f5es Exteriores (MRE), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu\u00e1ria (Embrapa) e o Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento (MAPA).<\/p>\n Fonte: MMA<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"