{"id":143896,"date":"2018-05-29T00:05:10","date_gmt":"2018-05-29T03:05:10","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=143896"},"modified":"2018-05-28T22:03:28","modified_gmt":"2018-05-29T01:03:28","slug":"como-ancestrais-das-aves-sobreviveram-a-queda-de-meteoro-que-extinguiu-dinossauros","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/05\/29\/143896-como-ancestrais-das-aves-sobreviveram-a-queda-de-meteoro-que-extinguiu-dinossauros.html","title":{"rendered":"Como ancestrais das aves sobreviveram a queda de meteoro que extinguiu dinossauros"},"content":{"rendered":"
Os ancestrais das aves modernas podem ter sobrevivido \u00e0 queda de um asteroide gigante que acabou com as demais esp\u00e9cies da classe animal no planeta. E s\u00f3 teriam sobrevivido porque habitavam o ch\u00e3o das florestas.<\/p>\n
A nova teoria, baseada no estudo de plantas fossilizadas e em estudos ornitol\u00f3gicos, ajuda a explicar como as aves acabaram por dominar o planeta.<\/p>\n
H\u00e1 66 milh\u00f5es de anos, a queda de um meteoro de entre cinco e dez quil\u00f4metros de di\u00e2metro em uma regi\u00e3o que hoje \u00e9 conhecida como a costa da Pen\u00ednsula de Yucat\u00e1n, no M\u00e9xico, causou grande destrui\u00e7\u00e3o na Terra e \u00e9 vista como uma das principais causas da extin\u00e7\u00e3o dos dinossauros.<\/p>\n
Ancestrais das aves que viviam no solo conseguiram resistir e ocuparam as \u00e1rvores quando a flora se recuperou.<\/p>\n
“Parece claro que ser uma ave de pequeno porte capaz de viver num mundo sem \u00e1rvores teria proporcionado uma vantagem substancial para a sobreviv\u00eancia ap\u00f3s a queda do asteroide”, diz Daniel Field, do Milner Centre for Evolution da Universidade de Bath, na Inglaterra.<\/p>\n
J\u00e1 sabemos que os antigos ancestrais das aves modernas eram provavelmente capazes de voar e relativamente pequenos.<\/p>\n
Os cientistas agregaram evid\u00eancias para entender como os ancestrais dessa ave, semelhante a um perdiz, conseguiram evitar a extin\u00e7\u00e3o num momento particularmente sombrio da hist\u00f3ria planet\u00e1ria.<\/p>\n
“Esclarecer essas hist\u00f3rias a partir de registros em rochas \u00e9 um desafio quando a a\u00e7\u00e3o ocorreu h\u00e1 66 milh\u00f5es de anos, num per\u00edodo relativamente curto”, diz Field, que lidera uma equipe de pesquisadores brit\u00e2nicos, americanos e suecos.<\/p>\n
Os f\u00f3sseis bot\u00e2nicos mostram que o asteroide causou o desflorestamento e a extin\u00e7\u00e3o da maioria das plantas com flores, destruindo o habitat de animais que viviam em \u00e1rvores.<\/p>\n
Aves n\u00e3o voltaram \u00e0s \u00e1rvores at\u00e9 que as florestas se recuperaram, milhares de anos depois.<\/p>\n
“A regenera\u00e7\u00e3o de \u00e1rvores que formavam copas, como palmeiras e pinheiros, aconteceu muito depois, o que coincide com a evolu\u00e7\u00e3o e explos\u00e3o na diversidade de aves habitantes de \u00e1rvores”, diz Antoine Bercovici, do Smithsonian Institution, em Washington.<\/p>\n
Os pesquisadores descobriram que, depois que as florestas ressurgiram, as aves come\u00e7aram a se adaptar \u00e0 vida em \u00e1rvores, desenvolvendo membros mais curtos que ancestrais de habitat terrestre e caracter\u00edsticas para agarrar galhos e ramos.<\/p>\n
Elas eventualmente se diferenciaram, dando origem a avestruzes, galinhas, patos e outros grupos de aves.<\/p>\n
“Talvez os melhores representantes das linhagens de aves sobreviventes sejam os tinamiformes – esse \u00e9 um grupo moderno de parentes voadores dos avestruzes: s\u00e3o relativamente pequenos e vivem no ch\u00e3o”, diz Field.<\/p>\n
A “impressionante diversidade das aves atuais remonta a esses sobreviventes antigos”, ele acrescenta.<\/p>\n
Fonte: BBC<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Os ancestrais das aves modernas podem ter sobrevivido \u00e0 queda de um asteroide gigante que acabou com as demais esp\u00e9cies da classe animal no planeta. E s\u00f3 teriam sobrevivido porque habitavam o ch\u00e3o das florestas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[3056,3055],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/143896"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=143896"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/143896\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":143897,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/143896\/revisions\/143897"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=143896"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=143896"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=143896"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}