{"id":144094,"date":"2018-06-09T00:05:04","date_gmt":"2018-06-09T03:05:04","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=144094"},"modified":"2018-06-08T22:22:57","modified_gmt":"2018-06-09T01:22:57","slug":"a-aldeia-fantasma-que-esta-sendo-dominada-pela-natureza","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/06\/09\/144094-a-aldeia-fantasma-que-esta-sendo-dominada-pela-natureza.html","title":{"rendered":"A aldeia fantasma que est\u00e1 sendo dominada pela natureza"},"content":{"rendered":"
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Mas, \u00e0 medida que a pesca – e a pr\u00f3pria China – foram se desenvolvendo, o porto de Houtouwan acabou ficando pequeno demais para as embarca\u00e7\u00f5es gigantescas que come\u00e7aram a circular pela regi\u00e3o. A atividade pesqueira acabou sendo distribu\u00edda para portos pr\u00f3ximos maiores.<\/p>\n

E, assim, Houtouwan foi praticamente abandonada nos anos 1990.<\/p>\n

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De porto pesqueiro a vilarejo abandonado, Houtouwan est\u00e1 sendo retomada pela vegeta\u00e7\u00e3o<\/div>\n

O fotojornalista Johannes Eisele, da ag\u00eancia AFP, visitou o local e descobriu que a hoje aldeia fantasma est\u00e1 sendo reocupada pela natureza: dezenas de casas e edifica\u00e7\u00f5es j\u00e1 est\u00e3o completamente cobertas pela vegeta\u00e7\u00e3o, como mostram as fotos tiradas por ele.<\/p>\n

O aspecto pitoresco est\u00e1 agora sendo explorado por ag\u00eancias de turismo, e multid\u00f5es de visitantes t\u00eam ido de Shanghai (a 140 km de dist\u00e2ncia) a Houtouwan para ver de perto suas ru\u00ednas verdes.<\/p>\n

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Local j\u00e1 chegou a abrigar cerca de 3 mil pescadores\"AldeiaDireito de imagemAFP<\/div>\n
Alguns edif\u00edcios j\u00e1 foram quase totalmente cobertos pelas plantas<\/div>\n

A aldeia chegou a abrigar uma comunidade com cerca de 3 mil pescadores, morando em mais de 500 casas.<\/p>\n

Eles se mudaram para as cidades vizinhas \u00e0 medida que a pesca minguou por ali.<\/p>\n

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Isolamento ap\u00f3s fim da pesca expulsou moradores\"AldeiaDireito de imagemAFP<\/div>\n
Ag\u00eancias de turismo t\u00eam organizado excurs\u00f5es para visita \u00e0s ru\u00ednas<\/div>\n

A ilha \u00e9 de dif\u00edcil acesso porque, durante parte do ano, as \u00e1guas do mar sobem e impedem que pequenos barcos se aproximem da costa. Com isso, a \u00fanica conex\u00e3o com o restante de Shengshan era uma trilha montanhosa.<\/p>\n

Isso dificultou tamb\u00e9m o abastecimento de servi\u00e7os e comida \u00e0 comunidade.<\/p>\n

\"AldeiaDireito de imagemAFP<\/div>\n
Autoridades decidiram cobrar uma taxa para o acesso \u00e0 localidade<\/div>\n

A maioria dos moradores de Houtouwan foi embora at\u00e9 meados dos anos 1990. Hoje, h\u00e1 pouqu\u00edssimas pessoas morando ali.<\/p>\n

\"AbandonedDireito de imagemAFP<\/div>\n
Paredes e telhados v\u00e3o sendo tomados pela vegeta\u00e7\u00e3o<\/div>\n

Segundo a AFP, Houtouwan virou um popular destino tur\u00edstico nos \u00faltimos anos – e n\u00e3o era raro se deparar com pessoas tirando selfies diante das casas abandonadas da aldeia.<\/p>\n

Mas, no ano passado, autoridades chinesas come\u00e7aram a cobrar uma entrada de 50 yuan (cerca de R$ 30) pela entrada e limitou o acesso dos turistas a apenas algumas partes da cidade.<\/p>\n<\/div>\n

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Casas foram deixadas pelas fam\u00edlias nos anos 1990\"AldeiaDireito de imagemAFP<\/div>\n
Porto perdeu relev\u00e2ncia quando ficou pequeno demais para embarca\u00e7\u00f5es mais modernas\"AldeiaDireito de imagemAFP<\/div>\n
Vista a\u00e9rea mostra cobertura vegetal se expandindo sobre telhados<\/div>\n
Fonte: BBC<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"