<\/ins><\/ins><\/ins><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\nAlgumas cepas foram implantadas no Brasil, nas Ilhas Cayman e no Panam\u00e1 para ajudar a matar o\u00a0Aedes aegypti<\/em>, por exemplo, um inseto que pode transmitir zika, dengue e febre amarela. Em certos locais, eles reduziram as popula\u00e7\u00f5es selvagens de\u00a0Aedes aegypti<\/em> em cerca de 90%.<\/p>\nA nova empreitada<\/p>\n
Os mais novos mosquitos ser\u00e3o lan\u00e7ados para acasalar com f\u00eameas naturais portadoras de mal\u00e1ria.<\/p>\n
Uma vez que apenas as f\u00eameas picam, os insetos de laborat\u00f3rio n\u00e3o s\u00e3o uma amea\u00e7a para a popula\u00e7\u00e3o. Em vez disso, eles se acasalar\u00e3o com as f\u00eameas e passar\u00e3o um gene \u201cautolimitante\u201d para seus descendentes. Esse gene deve matar as futuras gera\u00e7\u00f5es de mosquitos f\u00eameas antes que elas atinjam a idade adulta, fase em que normalmente picam seres humanos.<\/p>\n
Os machos podem continuar acasalando com f\u00eameas por mais dez gera\u00e7\u00f5es, embora o processo n\u00e3o seja perfeito. Em um teste no Panam\u00e1, a Oxitec acabou liberando cerca de uma f\u00eamea geneticamente modificada para cada 10.000 machos, mas a empresa afirmou que essas f\u00eameas s\u00e3o livres de doen\u00e7as e morrem em dias.<\/p>\n
Dificuldades<\/h2>\n
Encontrar novas formas de combater a dissemina\u00e7\u00e3o da mal\u00e1ria est\u00e1 se tornando cada vez mais urgente porque os casos da doen\u00e7a, que haviam ca\u00eddo 62% entre 2000 e 2015, aumentaram desde ent\u00e3o em todo o mundo.<\/p>\n
Al\u00e9m disso, os cientistas acham que alguns dos parasitas que causam as formas mais mortais da mal\u00e1ria est\u00e3o se tornando mais resistentes \u00e0s drogas que usamos para trat\u00e1-la<\/p>\n
Os novos mosquitos da Oxitec podem estar prontos para testes de campo at\u00e9 2020, o que ofereceria uma bem-vinda esperan\u00e7a, mas a empresa tem enfrentado resist\u00eancia da popula\u00e7\u00e3o quanto ao uso de t\u00e1ticas de engenharia gen\u00e9tica.<\/p>\n
A Oxitec espera testar alguns de seus mosquitos feitos em laborat\u00f3rio em Florida Keys, nos EUA, nos pr\u00f3ximos meses, mas os residentes j\u00e1 expressaram oposi\u00e7\u00e3o feroz \u00e0 ideia no passado. Em 2016, os locais votaram contra a permiss\u00e3o para que os mosquitos geneticamente modificados fossem liberados em Keys.<\/p>\n
Preocupa\u00e7\u00e3o real?<\/h2>\n
A Oxitec n\u00e3o \u00e9 a \u00fanica empresa que est\u00e1 tentando usar mosquitos transg\u00eanicos para a preven\u00e7\u00e3o da mal\u00e1ria.<\/p>\n
Um grupo de cientistas do Imperial College London, no Reino Unido, tamb\u00e9m est\u00e1 trabalhando em uma muta\u00e7\u00e3o que essencialmente esterilizaria mosquitos f\u00eameas portadores de mal\u00e1ria. Esses mosquitos ainda n\u00e3o sa\u00edram do laborat\u00f3rio.<\/p>\n
Grupos ambientalistas como a Federa\u00e7\u00e3o Amigos da Terra Internacional, entretanto, se colocam vigorosamente contra os mosquitos geneticamente modificados, argumentando que n\u00e3o sabemos como essas criaturas podem impactar o fr\u00e1gil equil\u00edbrio dos ecossistemas do planeta.<\/p>\n
Os cientistas afirmam que o objetivo de liberar mosquitos geneticamente modificados n\u00e3o \u00e9 matar todos eles, mas sim causar um impacto maior em doen\u00e7as como zika e mal\u00e1ria.<\/p>\n
\n
\n
<\/ins><\/ins><\/ins><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n\u201cSe tivermos sucesso, as pessoas nem perceber\u00e3o\u201d, disse o bi\u00f3logo molecular Tony Nolan, que trabalha com mosquitos transg\u00eanicos no Imperial College London, \u00e0 Smithsonian Magazine. \u201cHaver\u00e1 muitos mosquitos por a\u00ed\u201d.<\/p>\n
Fonte: Natasha Romanzoti,\u00a0 Hypescience<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Os mosquitos s\u00e3o os animais mais mort\u00edferos da Terra: eles eliminam cerca de 830.000 pessoas em todo o mundo a cada ano, de acordo com o Gates Notes.<\/p>\n
<\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[3403,1896,3404],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/144429"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=144429"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/144429\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":144430,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/144429\/revisions\/144430"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=144429"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=144429"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=144429"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}