{"id":144964,"date":"2018-07-25T00:03:52","date_gmt":"2018-07-25T03:03:52","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=144964"},"modified":"2018-07-24T21:00:25","modified_gmt":"2018-07-25T00:00:25","slug":"jornada-surpreendente-desvenda-lado-obscuro-da-amazonia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/07\/25\/144964-jornada-surpreendente-desvenda-lado-obscuro-da-amazonia.html","title":{"rendered":"Jornada surpreendente desvenda lado obscuro da Amaz\u00f4nia"},"content":{"rendered":"
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A floresta tropical da Amaz\u00f4nia, mostrada na foto, \u00e9 mais do que se pode ver, diz o novo livro The Third Bank of the River.<\/div>\n
FOTO DE\u00a0REDMOND DURRELL, ALAMY STOCK PHOTO<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Mais da metade das florestas tropicais do mundo foram perdidas devido a demanda por madeira e terra para plantio. Em nenhum lugar essa crise \u00e9 mais intensa do que na Amaz\u00f4nia, onde a pecu\u00e1ria, derrubada de \u00e1rvores, minera\u00e7\u00e3o e propriedades privadas est\u00e3o destruindo o que ainda resta.<\/p>\n

O novo livro de Chris Feliciano Arnold,\u00a0The third bank of the river: Power and surival in the twenty-first century Amazon<\/em> (A terceira margem do rio: Poder e sobreviv\u00eancia na Amaz\u00f4nia do s\u00e9culo 21,<\/em> em portugu\u00eas, mas ainda n\u00e3o lan\u00e7ado no pa\u00eds), n\u00e3o fala diretamente desses problemas. Ao inv\u00e9s disso, ele leva o leitor a uma jornada por tr\u00e1s das cenas para revelar os problemas pol\u00edticos e econ\u00f4micos ocultos \u2013 da corrup\u00e7\u00e3o ao tr\u00e1fico de drogas e \u00e0 extra\u00e7\u00e3o ilegal de madeira \u2013 e as liga\u00e7\u00f5es entre eles.<\/p>\n

Falando de sua casa em San Francisco, Calif\u00f3rnia,\u00a0o autor, nascido no Brasil mas criado nos Estados Unidos, explica como mission\u00e1rios crist\u00e3os usam barcos e a promessa de dentistas de gra\u00e7a para converter povos ind\u00edgenas, por que a quest\u00e3o de contato com tribos remotas levanta tanta controv\u00e9rsia e por que sua jornada tem uma motiva\u00e7\u00e3o pessoal: encontrar sua m\u00e3e biol\u00f3gica.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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Muitas pessoas ainda imaginam a Amaz\u00f4nia como em\u00a0Mogli: O Menino Lobo<\/em>, cheia de vida selvagem e povos nativos fascinantes. A imagem que voc\u00ea traz \u00e9 uma distopia do tr\u00e1fico de drogas, extra\u00e7\u00e3o ilegal de madeira, viol\u00eancia e corrup\u00e7\u00e3o. \u00c9\u00a0realmente<\/em> t\u00e3o ruim assim?<\/strong><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Como uma crian\u00e7a dos anos 1980, eu cresci em uma \u00e9poca em que a narrativa popular sobre a Floresta Amaz\u00f4nica era de que se tratava de uma regi\u00e3o amea\u00e7ada, mas que a amea\u00e7a era apenas o desflorestamento, e que salvar a floresta amaz\u00f4nica significava proteger as \u00e1rvores. Mas, conforme me imergi na pesquisa para este livro, descobri que a hist\u00f3ria mais convincente e, na minha opini\u00e3o, mais urgente, \u00e9 a dos humanos da floresta tropical.<\/p>\n

A Amaz\u00f4nia est\u00e1 enfrentando uma crise em v\u00e1rios n\u00edveis, do desflorestamento, mudan\u00e7a clim\u00e1tica, direitos humanos, exacerbada pelo tr\u00e1fico de drogas e tr\u00e1fico de animais selvagens. Todas essas crises geram um feedback negativo em\u00a0loop<\/em>. Em uma regi\u00e3o onde a transpar\u00eancia n\u00e3o \u00e9 a norma, \u00e9 importante chamar aten\u00e7\u00e3o para alguns desses problemas. O primeiro passo \u00e9 ter uma vis\u00e3o completa da Amaz\u00f4nia, ter uma no\u00e7\u00e3o n\u00e3o apenas de sua beleza, mas tamb\u00e9m do perigo, mesmo que alguns desses elementos mais arrojados n\u00e3o passem na tev\u00ea.<\/p>\n<\/div>\n

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Sua jornada tamb\u00e9m teve uma motiva\u00e7\u00e3o pessoal. Conte-nos sobre a sua heran\u00e7a brasileira e sua busca por sua m\u00e3e biol\u00f3gica.<\/strong><\/p>\n

A minha conex\u00e3o com o Brasil come\u00e7ou no meu nascimento. Meu nome do meio \u00e9 o meu sobrenome original brasileiro, Feliciano. Eu nasci em\u00a0Belo Horizonte<\/a>, em 1981, na decad\u00eancia da ditadura militar. Fui adotado quando crian\u00e7a por uma fam\u00edlia branca da\u00a0\u00e1rea rural de Oregon<\/a>, onde eu vivi uma vida t\u00edpica de um menino do campo americano \u2013 pescando, acampando e fazendo caminhadas. Meus pais nunca esconderam minhas origens de mim. Pelo contr\u00e1rio, eles foram muito abertos e me ajudaram a entender quem eu era e de onde eu vinha. Mas, na \u00e1rea rural de\u00a0Oregon, n\u00e3o tem muito que se possa fazer para ajudar a dar ao seu filho uma sensa\u00e7\u00e3o de identidade e cultura brasileiras. Para mim, o Brasil era essa terra imagin\u00e1ria, uma am\u00e1lgama tropical:\u00a0Rio de Janeiro<\/a>, futebol e samba.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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TURISMO DE VIDA SELVAGEM EXPLORA ANIMAIS NA AMAZ\u00d4NIA<\/div>\n
Reportagem exclusiva da National Geographic revela o sofrimento de animais presos para entreterem turistas.<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Eu n\u00e3o tive a oportunidade de conhecer o Brasil at\u00e9 meus 25 anos, quando eu passei um ver\u00e3o passeando por l\u00e1. Eu passei meu tempo aprendendo hist\u00f3rias do Brasil de livros e enciclop\u00e9dias. Mas eu queria ver com meus pr\u00f3prios olhos. Com a pouca informa\u00e7\u00e3o que eu tinha sobre minha fam\u00edlia biol\u00f3gica, dentro da minha mochila estava a ideia de que eu poderia encontrar meus pais biol\u00f3gicos.<\/p>\n

Eu cheguei na rodovi\u00e1ria de Belo Horizonte no meio da noite e me hospedei em um hotel. Eu tinha um n\u00famero de telefone e liguei para minha m\u00e3e biol\u00f3gica. Conhecer minha fam\u00edlia biol\u00f3gica e ver meus parentes brasileiros pela primeira vez foi um momento decisivo da minha vida adulta. Todos choraram muito, eu, minha m\u00e3e e seus outros filhos. Foi de uma emo\u00e7\u00e3o esmagadora.<\/p>\n

A Amaz\u00f4nia tem um longo hist\u00f3rico de proselitismo de mission\u00e1rios crist\u00e3os. Apresente-nos ao <\/strong>Pastor Dave<\/strong><\/a> e sua igreja flutuante,\u00a0H\u00e1 Esperan\u00e7a.<\/em><\/strong><\/p>\n

Qualquer um que tenha estudado a hist\u00f3ria da Am\u00e9rica do Sul fica compreensivelmente apreensivo com o trabalho religioso na Amaz\u00f4nia, que j\u00e1 resultou em derramamento de sangue, etnoc\u00eddio e genoc\u00eddio. Com o Pastor Dave, eu queria entender o trabalho evang\u00e9lico mission\u00e1rio contempor\u00e2neo que era feito na floresta Amaz\u00f4nica. Ele e sua esposa, Robin, e seu grupo de mission\u00e1rios volunt\u00e1rios t\u00eam base em Lakeland, Fl\u00f3rida, e o Pastor Dave tem trabalhado para levar a palavra de Jesus Cristo para regi\u00f5es remotas da floresta tropical. Ele \u00e9 uma personalidade enorme, t\u00edpico da Fl\u00f3rida. Ele se refere a tudo em termos de jacar\u00e9s. Se est\u00e1 com fome, \u00e9 um jacar\u00e9 faminto. Se estiver com raiva, \u00e9 um jacar\u00e9 com raiva.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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Para mission\u00e1rios do s\u00e9culo 21, como o Pastor Dave, a floresta Amaz\u00f4nica \u00e9 um mercado de almas, um dos \u00faltimos lugares do mundo onde se pode encontrar pessoas que podem nunca ter ouvido o nome de Jesus Cristo.\u00a0H\u00e1 Esperan\u00e7a<\/em> \u00e9 sua batalha espiritual. Eles t\u00eam at\u00e9 uma cadeira de dentista que usa energia solar, que eles usam para extrair dentes de pessoas que podem nunca ter tido acesso a cuidados dent\u00e1rios antes. Eles t\u00eam um freezer com restos da f\u00e1brica local de sorvetes \u2013 sorvete que n\u00e3o era bom o bastante para vender \u2013 que eles levam. Eles t\u00eam um GPS para navegar os rios nesse barco tradicional.<\/p>\n

Por fora, recuei fortemente da no\u00e7\u00e3o de trabalho mission\u00e1rio. Mas entendi, ao longo do meu tempo com o Pastor Dave, que a igreja est\u00e1 preenchendo um vazio, oferecendo servi\u00e7os em lugares onde o governo n\u00e3o oferece.<\/p>\n

Voc\u00ea escreve, \u201cPara os \u00faltimos \u00edndios isolados da Amaz\u00f4nia, a virada do s\u00e9culo 21 foi o \u00faltimo cap\u00edtulo de sua saga de se esconder\u201d. Conte-nos sobre <\/strong>Robert S. Walker<\/strong><\/a> e o Isolated Tribes Project, patrocinado pela National Geographic, e o intenso debate sobre a \u00e9tica do \u201ccontato\u201d.<\/strong><\/p>\n

Uma das coisas que eu n\u00e3o sabia quando comecei a escrever este livro \u00e9 quanto ao debate que existe sobre o que pode e deve ser feito para proteger tribos isoladas. N\u00e3o s\u00f3 na floresta Amaz\u00f4nica, mas nas florestas de todo mundo. Um dos debates mais contestados \u00e9 se esses grupos de tribos isoladas podem ser melhor protegidos atrav\u00e9s do contato, para proteg\u00ea-los contra desenvolvimento inevit\u00e1vel na Amaz\u00f4nia. Ou se a melhor abordagem \u00e9 a \u201cpol\u00edtica do n\u00e3o contato\u201d, onde protegemos as \u00e1reas de reserva sem fazer contato, sabendo que qualquer contato, n\u00e3o importando as boas inten\u00e7\u00f5es, podem ter consequ\u00eancias terr\u00edveis, da introdu\u00e7\u00e3o de doen\u00e7as a agentes culturais.<\/p>\n

Eu explorei essa hist\u00f3ria com uma tribo isolada que emergiu na fronteira do Brasil com o Peru durante a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Enquanto a aten\u00e7\u00e3o do mundo estava voltada para esse grande evento esportivo, em um pequeno canto do pa\u00eds, uma tribo emergiu para fazer contato com outra tribo depois de serem massacradas por um grupo de lenhadores e traficantes.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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A extra\u00e7\u00e3o ilegal de madeira continua sendo uma grande amea\u00e7a na Amaz\u00f4nia. Aqui, caminh\u00f5es carregando \u00e1rvores extra\u00eddas ilegalmente da floresta tropical s\u00e3o detidos pela ag\u00eancia brasileira de prote\u00e7\u00e3o ambiental.<\/div>\n
FOTO DE\u00a0LALO DE ALMEIDA, THE NEW YORK TIMES<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Enquanto eu explorava a hist\u00f3ria dessa tribo e as quest\u00f5es sobre seu contato com tribos brasileiras, eu encontrei os dois lados do debate. Um \u00e9 um grupo dos chamados\u00a0antrop\u00f3logos aplicados<\/a>, que est\u00e3o usando tecnologias sofisticadas para rastrear e medir o tamanho e sa\u00fade dos grupos ind\u00edgenas em algumas das florestas mais isoladas da Amaz\u00f4nia. Para o\u00a0Isolated Tribes Project<\/em>, o dr. Robert Walker da Universidade do Missouri e sua equipe est\u00e3o usando imagens de sat\u00e9lite da floresta tropical para identificar e medir a sa\u00fade relativa dos grupos ind\u00edgenas, baseados no tamanho das clareiras que foram abertas para agricultura e constru\u00e7\u00e3o de casas, assim por diante. Sua teoria \u00e9 que imagens n\u00e3o invasivas de sat\u00e9lite podem ser usadas para medir a sa\u00fade das tribos, tamb\u00e9m para criar um limiar pelo qual saberemos em determinado momento que essa tribo ficou t\u00e3o pequena que n\u00e3o \u00e9 mais \u201cvi\u00e1vel\u201d em termos de sua reprodu\u00e7\u00e3o; ou, por outro lado, a tribo \u00e9 grande, vibrante e saud\u00e1vel o bastante para se virar sozinha.<\/p>\n

O outro lado desse debate sobre o trabalho de Walker \u00e9 a enorme controv\u00e9rsia dos puristas do n\u00e3o contato, como os da Survival International. Eles acreditam que o trabalho de Walker e todo o conceito de contato controlado est\u00e1 colocando as tribos isoladas em perigo e, de certa forma, servindo aos interesses de corpora\u00e7\u00f5es multinacionais e agroneg\u00f3cios do Brasil, que querem explorar esses territ\u00f3rios subdesenvolvidos.<\/p>\n

Este \u00e9 um tremendo debate, que para mim se resume a responder perguntas monumentais que parecem ser pertinentes para todo o mundo. At\u00e9 que ponto essa \u201cmarcha do progresso\u201d \u00e9 inevit\u00e1vel e como, em um mundo que est\u00e1 mudando t\u00e3o rapidamente, n\u00f3s protegemos e aprendemos com essa sabedoria ind\u00edgena, que representa os conhecimentos e h\u00e1bitos mais antigos do mundo?<\/p>\n

Vamos olhar para o futuro. A Amaz\u00f4nia e seus povos podem ser salvos? O que nossos leitores podem fazer para ajudar?<\/strong><\/p>\n

\u00d3tima pergunta! Vou qualificar isso, dizendo que a Amaz\u00f4nia vai durar mais do que todos n\u00f3s. Quando falamos em \u201csalvar a Amaz\u00f4nia\u201d, estamos falando em salvar de uma maneira que nos permita continuar suportando a vida na Terra. Nesse ponto, h\u00e1 esperan\u00e7a para a Amaz\u00f4nia. Muitas das estruturas necess\u00e1rias, seja a demarca\u00e7\u00e3o de reservas ind\u00edgenas; leis e regulamenta\u00e7\u00f5es sobre como a floresta pode ser usada; ou prote\u00e7\u00e3o para a Amaz\u00f4nia e seus povos, est\u00e3o consagradas na Constitui\u00e7\u00e3o Brasileira. Mas o que descobrimos, como muitas outras coisas no Brasil, \u00e9 que a realidade n\u00e3o se encaixa no que diz a lei.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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UMA NOVA ESP\u00c9CIE \u00c9 DESCOBERTA POR DIA NA REGI\u00c3O DA AMAZ\u00d4NIA<\/div>\n
Estudo feito pela WWF e o Instituto Mamirau\u00e1, relatou que 381 novas esp\u00e9cies foram encontradas entre 2014 e 2015.<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Uma das coisas mais importantes que os l\u00edderes brasileiros podem fazer, e os l\u00edderes internacionais podem dar apoio para que eles o fa\u00e7am, \u00e9 garantir que as regulamenta\u00e7\u00f5es e leis que j\u00e1 existem sejam honradas e respeitadas, e que as ag\u00eancias governamentais encarregadas de proteger o ambiente e os grupos ind\u00edgenas recebam\u00a0fundos<\/em> para cumprir seus deveres, para que essas regulamenta\u00e7\u00f5es e leis n\u00e3o sejam apenas uma teoria, mas que sejam implementadas na pr\u00e1tica.<\/p>\n

Todos podemos aumentar a conscientiza\u00e7\u00e3o sobre a regi\u00e3o. Nos anos 1980 e 1990, a Amaz\u00f4nia era uma regi\u00e3o de preocupa\u00e7\u00e3o\u00a0global<\/em>. Eu acredito que neste momento da nossa hist\u00f3ria \u00e9 novamente o momento de as pessoas pelo mundo saberem o que est\u00e1 acontecendo na Amaz\u00f4nia. Se voc\u00ea se importa com o clima, com o meio ambiente, com direitos humanos, com justi\u00e7a social ou com o combate \u00e0 corrup\u00e7\u00e3o, todas essas coisas s\u00e3o importantes na floresta amaz\u00f4nica agora, e todos no planeta t\u00eam interesse no que est\u00e1 acontecendo l\u00e1.<\/p>\n

Estamos em um momento nos Estados Unidos onde h\u00e1 um enorme v\u00e1cuo de lideran\u00e7a na Am\u00e9rica Latina, e muitos sucumbiram \u00e0s tend\u00eancias nacionalistas. \u00c0s vezes por um bom motivo. No passado, quando os Estados Unidos\u00a0estavam<\/em>envolvidos na Am\u00e9rica Latina, coisas boas tipicamente n\u00e3o aconteciam. [Risos] Mas o primeiro passo \u00e9 as pessoas colocarem essa regi\u00e3o em suas listas de \u00e1reas e preocupa\u00e7\u00e3o global, acompanhando as mudan\u00e7as por l\u00e1 e questionando os oficiais eleitos sobre as pol\u00edticas de energia.<\/p>\n

Fonte: National Geographic<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Na busca por fam\u00edlia biol\u00f3gica, brasileiro criado nos Estados Unidos mergulha na Floresta Amaz\u00f4nica e revela cen\u00e1rio preocupante, que inclui n\u00e3o apenas o desmatamento, mas tamb\u00e9m corrup\u00e7\u00e3o e tr\u00e1fico de drogas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[32,509,854,2406],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/144964"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=144964"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/144964\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":144966,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/144964\/revisions\/144966"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=144964"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=144964"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=144964"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}