{"id":145102,"date":"2018-07-31T00:02:49","date_gmt":"2018-07-31T03:02:49","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=145102"},"modified":"2018-07-30T19:57:33","modified_gmt":"2018-07-30T22:57:33","slug":"brasil-lidera-ranking-de-assassinatos-de-defensores-do-meio-ambiente-em-2017-diz-relatorio","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/07\/31\/145102-brasil-lidera-ranking-de-assassinatos-de-defensores-do-meio-ambiente-em-2017-diz-relatorio.html","title":{"rendered":"Brasil lidera ranking de assassinatos de defensores do meio ambiente em 2017, diz relat\u00f3rio"},"content":{"rendered":"
Pelo menos 207 defensores da terra e do meio ambiente foram assassinados em 2017. Do total de crimes, quase 60% ocorreram na Am\u00e9rica Latina. Somente no Brasil, foram registradas 57 mortes durante o per\u00edodo analisado (80% contra quem tentava proteger as riquezas naturais da Amaz\u00f4nia), tornando o pa\u00eds l\u00edder mundial no ranking da letalidade, seguido pelas Filipinas (48) e pela Col\u00f4mbia (24).<\/p>\n
Esse \u00e9 o cen\u00e1rio apresentado no relat\u00f3rio \u201cA que pre\u00e7o?\u201d, divulgado na \u00faltima ter\u00e7a-feira (24) pela organiza\u00e7\u00e3o internacional Global Witness. De acordo com o documento, entre os motivos do acirramento dos conflitos brasileiros est\u00e1 o enfraquecimento \u2013 por parte do poder Executivo \u2013 das leis e institui\u00e7\u00f5es destinadas \u00e0 prote\u00e7\u00e3o dos direitos \u00e0 terra e dos povos ind\u00edgenas. O modelo de agroneg\u00f3cio adotado por diversos pa\u00edses tamb\u00e9m aparece no relat\u00f3rio como fator de aumento das desigualdades sociais e est\u00edmulo \u00e0 impunidade dos agentes envolvidos nos conflitos, levando a uma sequ\u00eancia de crimes contra ativistas no ano passado.<\/p>\n
Outro alerta se refere \u00e0 vulnerabilidade de grupos espec\u00edficos. Embora menos ind\u00edgenas tenham sido mortos em 2017, caindo de 40% para 25% em rela\u00e7\u00e3o a 2016, muitos continuam na mira dos agressores. \u201cE n\u00e3o s\u00e3o apenas assassinatos: em um dos ataques mais brutais, os ind\u00edgenas Gamela foram agredidos com fac\u00f5es e rifles por fazendeiros brasileiros, deixando 22 deles gravemente feridos, alguns com as m\u00e3os decepadas\u201d, denuncia a organiza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Quanto \u00e0s mulheres, muitas enfrentaram amea\u00e7as espec\u00edficas de g\u00eanero, incluindo viol\u00eancia sexual, tendo sido frequentemente submetidas a campanhas de difama\u00e7\u00e3o, recebendo amea\u00e7as contra seus filhos e tentativas de minar sua credibilidade \u2013 muitas vezes, dentro de suas pr\u00f3prias comunidades, \u201conde culturas machistas podem impedir as mulheres de assumir posi\u00e7\u00f5es de lideran\u00e7a\u201d.<\/p>\n
Para o enfrentamento da situa\u00e7\u00e3o no Brasil, a Global Witness recomenda o combate \u00e0s causas estruturais do contexto de viol\u00eancia, fortalecendo a aloca\u00e7\u00e3o or\u00e7ament\u00e1ria e a capacidade institucional do Instituto Nacional de Coloniza\u00e7\u00e3o e Reforma Agr\u00e1ria (INCRA) e da Funda\u00e7\u00e3o Nacional do \u00cdndio (FUNAI).<\/p>\n
Sugere, tamb\u00e9m, o apoio aos defensores e a suas fam\u00edlias por meio da implementa\u00e7\u00e3o do Programa de Prote\u00e7\u00e3o aos Defensores dos Direitos Humanos. Solicita, por fim, a responsabiliza\u00e7\u00e3o dos envolvidos nos crimes, estimulando o Minist\u00e9rio P\u00fablico Federal (MPF) a federalizar casos emblem\u00e1ticos cujas investiga\u00e7\u00f5es n\u00e3o estejam progredindo de forma adequada no \u00e2mbito local, visando garantir a imparcialidade e a cria\u00e7\u00e3o de um ambiente seguro para as testemunhas. (Ascom\/MPF-TO)<\/p>\n
Fonte: Sou Mais Not\u00edcia<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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