{"id":145122,"date":"2018-08-01T00:03:57","date_gmt":"2018-08-01T03:03:57","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=145122"},"modified":"2018-07-31T20:57:27","modified_gmt":"2018-07-31T23:57:27","slug":"marte-atingira-posicao-mais-proxima-da-terra-em-15-anos-saiba-como-identifica-lo-no-ceu","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/08\/01\/145122-marte-atingira-posicao-mais-proxima-da-terra-em-15-anos-saiba-como-identifica-lo-no-ceu.html","title":{"rendered":"Marte atingir\u00e1 posi\u00e7\u00e3o mais pr\u00f3xima da Terra em 15 anos; saiba como identific\u00e1-lo no c\u00e9u"},"content":{"rendered":"
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Desde 2003 Marte n\u00e3o fica t\u00e3o pr\u00f3ximo da Terra<\/figcaption><\/figure>\n

Isso \u00e9 porque o planeta vermelho est\u00e1 no ponto mais pr\u00f3ximo da Terra desde 2003 e tamb\u00e9m em seu ponto mais pr\u00f3ximo do Sol.<\/p>\n

O professor Ramachrisna Teixeira, do Instituto de Astronomia, Geof\u00edsica e Ci\u00eancias Atmosf\u00e9ricas da USP, explica que s\u00e3o dois fen\u00f4menos acontecendo ao mesmo tempo: a chamada “oposi\u00e7\u00e3o de Marte” e seu peri\u00e9lio, em um “combo” conhecido como oposi\u00e7\u00e3o peri\u00e9lica.<\/p>\n

A oposi\u00e7\u00e3o de Marte \u00e9 quando a Terra atinge um ponto da \u00f3rbita em que fica alinhada entre o Sol e o planeta vermelho \u2013 \u00e9 quando os dois planetas est\u00e3o mais pr\u00f3ximos um do outro.<\/p>\n

Nesta ter\u00e7a, Marte estar\u00e1 a 57,6 milh\u00f5es de quil\u00f4metros da Terra, segundo a Nasa (ag\u00eancia espacial americana).<\/p>\n

\"Posi\u00c3\u00a7\u00c3\u00a3o
Marte estar\u00e1 no c\u00e9u do hemisf\u00e9rio sul nesta ter\u00e7a a partir das 19h<\/figcaption><\/figure>\n

J\u00e1 o peri\u00e9lio \u00e9 o momento em que o planeta est\u00e1 mais pr\u00f3ximo do Sol.<\/p>\n

“As \u00f3rbitas dos planetas em torno do Sol n\u00e3o s\u00e3o circulares, mas el\u00edpticas. O Sol fica em um dos focos dessa elipse”, explica Teixeira. Isso significa que as dist\u00e2ncias entre os planetas e o Sol variam conforme a trajet\u00f3ria. O peri\u00e9lio \u00e9 justamente o ponto em que a \u00f3rbita aproxima do planeta da estrela de nosso sistema.<\/p>\n

“O que aconteceu nesse fim de julho \u00e9 que a oposi\u00e7\u00e3o de Marte concincidiu com sua passagem peri\u00e9lica, ou seja, esses efeitos se somaram”, explica Teixeira.<\/p>\n

A oposi\u00e7\u00e3o do planeta vermelho acontece a cada 26 meses, aproximadamente. S\u00e3o os momentos em que a Nasa costuma mandar\u00a0miss\u00f5es a Marte<\/a>. O rob\u00f4 Curiosity, por exemplo, foi enviado em 2011.<\/p>\n

J\u00e1 a passagem de Marte por seu peri\u00e9lio acontece a cada 687 dias.<\/p>\n

Mas a jun\u00e7\u00e3o dos dois fen\u00f4menos s\u00f3 ocorre a cada 15, 16 ou 17 anos \u2013 \u00e9 o que podemos observar nessa ter\u00e7a-feira.<\/p>\n

Como encontrar Marte no c\u00e9u<\/h2>\n

Visto da Terra, Marte \u00e9 um astro bem brilhante e avermelhado e sua luz n\u00e3o costuma oscilar \u2013 o brilho das estrelas, por causa da dist\u00e2ncia maior, \u00e9 mais sens\u00edvel \u00e0 turbul\u00eancia da atmosfera e por isso os astros parecem piscar.<\/p>\n

Quando a Terra est\u00e1 alinhada entre o Sol e Marte, o planeta aparece no c\u00e9u noturno do lado oposto ao do poente, explica Teixeira. “Olhando para o horizonte leste a partir das 19h, o astro que for mais brilhante e avermelhado ser\u00e1 Marte”, diz ele. “Um pouco acima, mais fraco e meio amarelado, estar\u00e1 Saturno.”<\/p>\n

\"Rover
O rob\u00f4 Curiosity foi enviado a Marte em 2011<\/figcaption><\/figure>\n

\u00c9 f\u00e1cil diferenciar: al\u00e9m de ser bem mais esbranqui\u00e7ado e brilhante, nesse hor\u00e1rio J\u00fapiter estar\u00e1 bem acima de Marte no c\u00e9u. J\u00e1 V\u00eanus estar\u00e1 do outro lado, pr\u00f3ximo ao horizonte oeste.<\/p>\n

A Lua deve aparecer no c\u00e9u noturno bem depois de Marte, por volta das 21h05.<\/p>\n

Ao longo da noite, Marte aparecer\u00e1 subindo no c\u00e9u e atingir\u00e1 o ponto mais alto, a chamada passagem meridiana, por volta das 23h56 (em Bras\u00edlia). Esse hor\u00e1rio varia em alguns minutos dependendo da posi\u00e7\u00e3o do observador. Em S\u00e3o Paulo, por exemplo, a passagem de Marte pelo meridiano deve ser \u00e0s 23h51.<\/p>\n

Nesse hor\u00e1rio, a Lua estar\u00e1 mais para baixo e para leste, distante do planeta vermelho.<\/p>\n

“Sugiro que as pessoas repitam a observa\u00e7\u00e3o ao longo dos dias e das semanas e aos poucos ir\u00e3o notar a dan\u00e7a dos planetas, uns em rela\u00e7\u00e3o aos outros”, diz Teixeira.<\/p>\n

Tempestada de areia<\/h2>\n

A oposi\u00e7\u00e3o peri\u00e9lica \u00e9 tamb\u00e9m o momento em que o di\u00e2metro de Marte fica ligeiramente maior quando visto da Terra, mas isso n\u00e3o \u00e9 percept\u00edvel a olho nu.<\/p>\n

Outra coisa que n\u00e3o conseguimos ver \u00e9 um fato que a Nasa divulgou recentemente: o clima em Marte n\u00e3o est\u00e1 nada calmo.<\/p>\n

Uma gigantesca tempestade de areia se tornou t\u00e3o grande que est\u00e1 dando a volta ao planeta.<\/p>\n

O rob\u00f4 Opportunity, que est\u00e1 na superf\u00edcie marciana neste momento, foi colocado em modo offline pela Nasa at\u00e9 o fim da tempestade, que s\u00f3 deve acabar em setembro.<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O planeta Marte estar\u00e1 mais brilhante no c\u00e9u na noite desta ter\u00e7a-feira do que esteve nos \u00faltimos 15 anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1758,3797,854],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/145122"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=145122"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/145122\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":145123,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/145122\/revisions\/145123"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=145122"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=145122"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=145122"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}