{"id":14536,"date":"2004-05-04T00:00:00","date_gmt":"2004-05-04T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2004-05-04T00:00:00","modified_gmt":"2004-05-04T00:00:00","slug":"uff-testa-combustivel-de-residuo-para-gerar-energia-eletrica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2004\/05\/04\/14536-uff-testa-combustivel-de-residuo-para-gerar-energia-eletrica.html","title":{"rendered":"UFF testa combust\u00edvel de res\u00edduo para gerar energia el\u00e9trica"},"content":{"rendered":"

Um produto energ\u00e9tico, de baixo custo e que pode resolver os problemas de energia el\u00e9trica no pa\u00eds \u00e9 o resultado da pesquisa do coordenador do Departamento de Qu\u00edmica Org\u00e2nica da Universidade Federal Fluminense (UFF), Gilberto Romeiro. <\/p>\n

O projeto tem apoio da Plastimassa, empresa de transforma\u00e7\u00e3o de res\u00edduos, onde um laborat\u00f3rio-piloto est\u00e1 instalado. Ali, o trabalho, que consiste na convers\u00e3o de res\u00edduos s\u00f3lidos em produtos com valor agregado (transform\u00e1-los em algo \u00fatil), come\u00e7ou a ter aplica\u00e7\u00e3o pr\u00e1tica – a transforma\u00e7\u00e3o de res\u00edduos em \u00f3leo, carv\u00e3o, \u00e1gua e g\u00e1s.<\/p>\n

O interesse de Romeiro come\u00e7ou na Alemanha, em 1995, quando, pela primeira vez, observou a convers\u00e3o em baixa temperatura. Ele aprendeu a tecnologia e a implantou na UFF. “Estudei a t\u00e9cnica e, quando retornei, modifiquei meus laborat\u00f3rios para adapt\u00e1-los \u00e0 convers\u00e3o desse tipo”, conta ele. Por enquanto, apenas o lodo proveniente da Esta\u00e7\u00e3o de Tratamento de Efl\u00favios Industriais da Petroflex, empresa atendida pela Plastimassa, \u00e9 tratado no laborat\u00f3rio. <\/p>\n

Com a tecnologia utilizada por Romeiro, verificou-se que o \u00f3leo produzido \u00e0 baixa convers\u00e3o tem propriedades energ\u00e9ticas e pode ser empregado como combust\u00edvel na gera\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica, o que explica o interesse da Light em financiar o estudo.<\/p>\n

“O \u00f3leo ainda n\u00e3o pode ser usado, pois precisa passar pelo processo de regulamenta\u00e7\u00e3o na Ag\u00eancia Nacional de Petr\u00f3leo (ANP). Mas j\u00e1 sabemos de seu potencial el\u00e9trico”, afirma o professor. Segundo ele, se todas as fases de testes tiverem o mesmo sucesso at\u00e9 agora, a sociedade s\u00f3 tem a ganhar. <\/p>\n

A viabilidade do projeto depende de outras parcerias e tamb\u00e9m do tipo de res\u00edduo fornecido. “\u00c9 vi\u00e1vel, mas depende do “casamento” com a engenharia, al\u00e9m do conhecimento da proced\u00eancia dos res\u00edduos. O mais importante \u00e9 suprir a necessidade de n\u00e3o poluir o meio ambiente”, destaca Romeiro. De acordo com ele, o grande problema dos res\u00edduos \u00e9 seu destino final, pois nos diversos tipos de tratamento cada um tem suas especificidades que trazem problemas ambientais. <\/p>\n

O mais importante \u00e9 minimizar o impacto na natureza gerado pelos tratamentos usuais. Assim, \u00e9
\nposs\u00edvel agregar valor aos produtos que tenham dif\u00edcil composi\u00e7\u00e3o e n\u00e3o causar danos ao meio ambiente. (Ascom UFF)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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