{"id":145632,"date":"2018-08-22T14:35:38","date_gmt":"2018-08-22T17:35:38","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=145632"},"modified":"2018-08-22T14:51:18","modified_gmt":"2018-08-22T17:51:18","slug":"nasa-confirma-existencia-de-gelo-na-lua","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/08\/22\/145632-nasa-confirma-existencia-de-gelo-na-lua.html","title":{"rendered":"Nasa confirma exist\u00eancia de gelo na Lua"},"content":{"rendered":"
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Em azul: \u00e1gua no manto lunar, em imagens da sonda indiana Chandrayaan-1<\/figcaption><\/figure>\n

Novos dados da Nasa comprovam a exist\u00eancia de gelo na Lua. O instrumento de pesquisa lunar M3 da ag\u00eancia espacial americana revelou tr\u00eas assinaturas qu\u00edmicas que confirmam os resultados de um estudo anterior, baseado em dados da sonda espacial indiana Chandrayann-1.<\/p>\n

A pesquisa indica que a concentra\u00e7\u00e3o h\u00eddrica no manto da Lua seria t\u00e3o grande quanto a do manto terrestre \u2013 a camada geol\u00f3gica situada logo abaixo da crosta, que talvez contenha tanta \u00e1gua quanto todos os oceanos combinados.<\/p>\n

Por muito tempo, o sat\u00e9lite foi considerado um corpo celeste extremamente seco. At\u00e9 que um estudo publicado por Ralph Milliken e Shuai Li na revista\u00a0Nature Geoscience,\u00a0<\/em>em 24 de julho de 2017, mostrou que n\u00e3o podia estar correta a teoria sobre a forma\u00e7\u00e3o da Lua mantida at\u00e9 ent\u00e3o.<\/p>\n

Segundo tal teoria, o sat\u00e9lite teria sido separado da jovem Terra pela colis\u00e3o com outro corpo celeste aproximadamente do tamanho de Marte. O calor decorrente teria sido t\u00e3o grande que qualquer \u00e1gua existente na Lua se evaporou.<\/p>\n

Em 2008, exames de amostras de rochas lunares da \u00faltima miss\u00e3o Apollo j\u00e1 haviam provado a exist\u00eancia de \u00e1gua em esferas de vidro vulc\u00e2nicas. No ano seguinte, gelo foi tamb\u00e9m descoberto na superf\u00edcie lunar atrav\u00e9s do impacto planejado de um segmento de um velho foguete.<\/p>\n

Utilizando m\u00e9todos de an\u00e1lise elaborados, Milliken e Li rastrearam amplas \u00e1reas da superf\u00edcie lunar \u00e0 procura de \u00e1gua. Sua conclus\u00e3o foi que as esferas de vidro contendo \u00e1gua n\u00e3o eram meras peculiaridades locais.<\/p>\n

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A incr\u00edvel jornada dos ca\u00e7adores de estrelas pelo mundo<\/h4>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n

“A onipresen\u00e7a de \u00e1gua em dep\u00f3sitos pirocl\u00e1sticos [misturas de s\u00f3lidos e gases formadas durante atividade vulc\u00e2nica] \u00e9 mais uma indica\u00e7\u00e3o de que o manto da Lua \u00e9 um importante reservat\u00f3rio h\u00eddrico”, afirmaram os cientistas.<\/p>\n

No entanto, ainda n\u00e3o se sabe qual seria a proveni\u00eancia do l\u00edquido. “As indica\u00e7\u00f5es crescentes de \u00e1gua na Lua sugerem que ou ela sobreviveu de alguma forma, ou foi trazida por asteroides ou cometas pouco ap\u00f3s a colis\u00e3o, antes de a Lua se solidificar completamente”, diz Li.<\/p>\n

As amostras trazidas pelas miss\u00f5es Apollo para a Terra cont\u00eam 0,05% de \u00e1gua, que teoricamente poderia ser extra\u00edda. Os dois pesquisadores acreditam que os dep\u00f3sitos h\u00eddricos poderiam trazer benef\u00edcios pr\u00e1ticos para a explora\u00e7\u00e3o do sat\u00e9lite.<\/p>\n

“Tudo o que poupe futuros exploradores lunares da necessidade de levar de casa grandes volumes de \u00e1gua \u00e9 um grande passo \u00e0 frente”, explica Shuai Li.<\/p>\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Ag\u00eancia espacial corrobora estudo anterior que indicou poss\u00edvel exist\u00eancia de \u00e1gua no sat\u00e9lite, em concentra\u00e7\u00f5es semelhantes \u00e0 do manto da Terra. Confirma\u00e7\u00e3o \u00e9 boa not\u00edcia para futuros exploradores lunares. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":145633,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1912,2654,1295],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/145632"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=145632"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/145632\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":145634,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/145632\/revisions\/145634"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/145633"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=145632"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=145632"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=145632"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}