{"id":145668,"date":"2018-08-23T10:34:56","date_gmt":"2018-08-23T13:34:56","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=145668"},"modified":"2018-08-23T10:34:56","modified_gmt":"2018-08-23T13:34:56","slug":"pesquisa-da-unicamp-cria-tabela-de-aptidao-do-solo-e-selo-verde-para-frear-danos-ambientais-na-expansao-urbana","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/08\/23\/145668-pesquisa-da-unicamp-cria-tabela-de-aptidao-do-solo-e-selo-verde-para-frear-danos-ambientais-na-expansao-urbana.html","title":{"rendered":"Pesquisa da Unicamp cria tabela de aptid\u00e3o do solo e selo verde para frear danos ambientais na expans\u00e3o urbana"},"content":{"rendered":"
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A pesquisadora Tha\u00eds Prado Avancini (Foto: Antoninho Perri \u2013 SEC \u2013 Unicamp)<\/dd>\n
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Uma pesquisa da Unicamp prop\u00f5e uma tabela de aptid\u00e3o do solo e um \u201cselo verde\u201d para os casos de processos de expans\u00e3o urbana dos munic\u00edpios. As duas ferramentas podem frear danos ao meio ambiente como redu\u00e7\u00e3o de vaz\u00e3o dos rios e as perdas de solo e vegeta\u00e7\u00e3o durante as obras em novos loteamentos.<\/p>\n<\/div>\n

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De acordo com dados da Funda\u00e7\u00e3o Sistema de An\u00e1lise de Dados (Seade), o estado de S\u00e3o Paulo tem hoje 96,42% de grau de urbaniza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<\/div>\n

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O estudo tamb\u00e9m defende a cria\u00e7\u00e3o de pol\u00edticas p\u00fablicas para incentivar os empreendedores a utilizar o \u2018marketing verde\u2019 nos futuros loteamentos.<\/p>\n<\/div>\n

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Hoje, alguns munic\u00edpios d\u00e3o incentivos fiscais na constru\u00e7\u00e3o de edif\u00edcios que n\u00e3o agridam o meio ambiente, mas esta pr\u00e1tica n\u00e3o existe quando o assunto s\u00e3o os loteamentos residenciais ou industriais em \u00e1reas que antes eram rurais.<\/p>\n<\/div>\n

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\u201cTem gente que tem vontade de morar em lugar comprometido ambientalmente. Isso implica numa mudan\u00e7a de paradigma muito importante\u201d, afirma a pesquisadora Tha\u00eds Guarda Prado Avancini, que defendeu tese de doutorado sobre o assunto na Unicamp.<\/p><\/blockquote>\n<\/div>\n

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Aptid\u00e3o do solo<\/h2>\n<\/div>\n<\/div>\n
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A engenheira agr\u00f4noma adaptou um sistema de aptid\u00e3o do solo na agricultura para loteamentos, como forma de aliviar os danos ambientais provocados pela retirada de terra para os empreendimentos.<\/p>\n<\/div>\n

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\u201cEu usei muito a classifica\u00e7\u00e3o que usamos na zona rural. Eu j\u00e1 forne\u00e7o respostas para processos mitigadores de problemas\u201d, aponta ela.<\/p>\n<\/div>\n

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Um dos exemplos \u00e9 diagnosticar a necessidade de manter o lote gramado enquanto se espera pela libera\u00e7\u00e3o para in\u00edcio das obras, entre outras pr\u00e1ticas ambientais.<\/p>\n<\/div>\n

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Estas respostas que podem ser em forma de um mapa facilitariam a visualiza\u00e7\u00e3o dos poss\u00edveis danos ambientais para quem loteia uma \u00e1rea, dando mais seguran\u00e7a para quem vai morar nela. Problemas ambientais podem refletir por anos, segundo a pesquisadora.<\/p>\n<\/div>\n

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Desta forma, o solo ficaria apto para \u2018transitar\u2019 do rural para o urbano, segundo a pesquisa.<\/p>\n

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Sulcos de eros\u00e3o em \u00e1rea de plantio devido \u00e0 escolha de terreno declivoso para compensa\u00e7\u00e3o ambiental (Foto: Tha\u00eds Prado Avancini\/Arquivo pessoal)<\/figcaption><\/figure>\n
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Selo verde<\/h2>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Para Tha\u00eds Avancini, o selo verde do solo – com pontua\u00e7\u00f5es definidas em ouro, prata, bronze e platina- pode ser usado principalmente nos loteamentos para criar um sistema ambiental conservacionista. O bom uso da terra tamb\u00e9m beneficiaria a \u00e1gua e a vegeta\u00e7\u00e3o no entorno.<\/p>\n<\/div>\n

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Antes de a urbaniza\u00e7\u00e3o ser aprovada pelos \u00f3rg\u00e3os p\u00fablicos, a terra precisaria ser analisada para uma vis\u00e3o ampla de quais s\u00e3o as caracter\u00edsticas e as possibilidades de \u00e1reas de conserva\u00e7\u00e3o ou de plantio compensat\u00f3rio, por exemplo.<\/p>\n<\/div>\n

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\u201cA minha inten\u00e7\u00e3o \u00e9 que esse selo passe a nortear as pr\u00f3ximas implanta\u00e7\u00f5es\u201d, afirma a pesquisadora.<\/p><\/blockquote>\n<\/div>\n

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O selo verde foi dividido em notas que v\u00e3o de 25 a 80 para bronze, prata e ouro. Caso a classifica\u00e7\u00e3o chegue a um n\u00famero acima de 80 o loteamento ganha a nota platina, a maior. Veja abaixo:<\/p>\n<\/div>\n

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Selo Verde<\/p>\n

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Nota<\/td>\nCertifica\u00e7\u00e3o<\/td>\n<\/tr>\n
25 a 40<\/td>\nBronze<\/td>\n<\/tr>\n
41 a 60<\/td>\nPrata<\/td>\n<\/tr>\n
61 a 80<\/td>\nOuro<\/td>\n<\/tr>\n
80 ou mais<\/td>\nPlatina<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n<\/div>\n
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Fonte: Tha\u00eds Prado Avancini<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n
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A engenheira agr\u00f4noma defendeu tese de doutorado na Unicamp com orienta\u00e7\u00e3o do professor Andr\u00e9 Munhoz de Argollo Ferr\u00e3o, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) e dados do Diagn\u00f3stico Agroambiental para Gest\u00e3o dos Recursos H\u00eddricos de Louveira, elaborado pelo Instituto Agron\u00f4mico de Campinas (IAC).<\/p>\n<\/div>\n

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Louveira (SP), segundo a Seade, est\u00e1 com 97,45% de grau de urbaniza\u00e7\u00e3o. A cidade saltou de 36,9 mil habitantes em 2010 para 46,2 neste ano.<\/p>\n<\/div>\n

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O estudo da engenheira agr\u00f4noma analisou tr\u00eas loteamentos da cidade, mas os nomes deles n\u00e3o foram divulgados nem a classifica\u00e7\u00e3o do selo verde.<\/p>\n

Fonte:\u00a0\u00a0Luciano Calafiori, G1<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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