{"id":146094,"date":"2018-09-10T06:10:24","date_gmt":"2018-09-10T09:10:24","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=146094"},"modified":"2018-09-09T22:34:30","modified_gmt":"2018-09-10T01:34:30","slug":"as-justificativas-do-japao-para-liberar-a-caca-de-baleias-apos-30-anos-de-proibicao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/09\/10\/146094-as-justificativas-do-japao-para-liberar-a-caca-de-baleias-apos-30-anos-de-proibicao.html","title":{"rendered":"As justificativas do Jap\u00e3o para liberar a ca\u00e7a de baleias ap\u00f3s 30 anos de proibi\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"
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A proibi\u00e7\u00e3o da ca\u00e7a comercial de baleias foi estabelecida em 1986, para possibilitar que os estoques desses animais se recuperassem (Foto: Reprodu\u00e7\u00e3o \/ TV Bahia)<\/figcaption><\/figure>\n
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A ca\u00e7a \u00e0s baleias \u00e9 um dos debates sobre preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente que mais geram rea\u00e7\u00f5es emocionais.<\/p>\n<\/div>\n

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A ca\u00e7a comercial desses animais \u00e9 proibida h\u00e1 mais de 30 anos, depois que algumas esp\u00e9cies foram praticamente levadas \u00e0 extin\u00e7\u00e3o pela pesca predat\u00f3ria. Agora, por\u00e9m, essa restri\u00e7\u00e3o pode estar prestes a cair, a pedido do\u00a0Jap\u00e3o<\/a>.<\/p>\n<\/div>\n

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Em reuni\u00e3o no Brasil desde o in\u00edcio da semana, a Comiss\u00e3o Internacional das Baleias (IWC, da sigla em ingl\u00eas) analisa uma proposta do pa\u00eds para acabar parcialmente com a probi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<\/div>\n

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A decis\u00e3o deve sair na pr\u00f3xima semana, quando se encerra a 67\u00aa reuni\u00e3o anual da institui\u00e7\u00e3o, sediada em Florian\u00f3polis, Santa Catarina.<\/p>\n<\/div>\n

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A rela\u00e7\u00e3o do Jap\u00e3o com as baleias<\/h2>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Em tese, o Jap\u00e3o permite hoje que se matem baleias apenas com fins cient\u00edficos, mas essa \u00e9 uma quest\u00e3o conversa.<\/p>\n<\/div>\n

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O pa\u00eds tem capturado entre 300 e 400 por ano, incluindo animais jovens e f\u00eameas gr\u00e1vidas, sob essa prerrogativa. Os registros da IWC mostram que esse n\u00famero j\u00e1 chegou a passar de mil nas temporadas de 2005 e 2006.<\/p>\n<\/div>\n

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A justificativa \u00e9 que, com isso, est\u00e3o sendo investigandos os n\u00edveis populacionais das baleias, se elas est\u00e3o amea\u00e7adas.<\/p>\n<\/div>\n

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Cr\u00edticos contra-argumentam, por\u00e9m, que as pesquisas s\u00e3o apenas um subterf\u00fagio para matar baleias de olho na ind\u00fastria de alimentos. E, de fato, a carne dos animais mortos para pesquisas geralmente acaba sendo vendida posteriormente.<\/p>\n<\/div>\n

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Membros da IWC estabeleceram a proibi\u00e7\u00e3o \u00e0 ca\u00e7a em 1986, para possibilitar que as popula\u00e7\u00f5es de baleias se recuperassem.<\/p>\n<\/div>\n

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Os pa\u00edses a favor da ca\u00e7a esperavam que a medida fosse tempor\u00e1ria, que ficasse vigente somente at\u00e9 se chegar a um consenso sobre cotas sustent\u00e1veis de captura dos animais.<\/p>\n<\/div>\n

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Mas, em vez disso, a proibi\u00e7\u00e3o se tornou quase permanente, medida que agradou os preservacionistas e decepcionou, al\u00e9m do Jap\u00e3o, pa\u00edses como Noruega e Isl\u00e2ndia, que argumentam que a ca\u00e7a \u00e0s baleias faz parte de sua cultura e deve continuar de forma sustent\u00e1vel.<\/p>\n<\/div>\n

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Qual \u00e9 a proposta do Jap\u00e3o?<\/h2>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Hideki Moronuki, o principal negociador de pescas do Jap\u00e3o e comiss\u00e1rio da IWC, disse \u00e0 BBC que o pa\u00eds quer que organiza\u00e7\u00e3o retome o objetivo que tinha originalmente – de conservar as baleias, mas tamb\u00e9m de promover seu “uso sustent\u00e1vel”.<\/p>\n<\/div>\n

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A ca\u00e7a intensa \u00e0s baleias no s\u00e9culo 19 e in\u00edcio do s\u00e9culo 20 deixou esses gigantes mam\u00edferos \u00e0 beira da extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<\/div>\n

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Na d\u00e9cada de 1960, m\u00e9todos cada vez mais eficientes captura e enormes navios-f\u00e1brica tornaram evidente que a ca\u00e7a n\u00e3o poderia continuar sem controle, sob o risco de os animais desaparecerem por completo. Da\u00ed a proibi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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Por ano, entre 300 e 400 baleias s\u00e3o mortas no Jap\u00e3o para pesquisas, segundo o pa\u00eds, para avaliar os n\u00edveis de popula\u00e7\u00e3o dos animais (Foto: AFP)<\/figcaption><\/figure>\n
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Hoje, os estoques de baleias s\u00e3o cuidadosamente monitorados, e, ainda que a maioria das esp\u00e9cies siga amea\u00e7ada, outras – como a baleia-de-minke, que o Jap\u00e3o ca\u00e7a principalmente – n\u00e3o est\u00e3o mais.<\/p>\n<\/div>\n

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Portanto, o Jap\u00e3o, que atualmente preside a IWC, est\u00e1 propondo um pacote de medidas, incluindo a cria\u00e7\u00e3o de um Comit\u00ea de Pesca Sustent\u00e1vel e a fixa\u00e7\u00e3o de limites de captura sustent\u00e1veis \u200b\u200b”para esp\u00e9cies e estoques abundantes”.<\/p>\n<\/div>\n

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Em um aceno aos pa\u00edses que se op\u00f5em \u00e0 ca\u00e7a de baleias, as propostas tamb\u00e9m incluem facilitar o estabelecimento de novos “santu\u00e1rios”, ou seja, \u00e1reas de preserva\u00e7\u00e3o desses animais, onde a captura seria proibida.<\/p>\n<\/div>\n

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Mas a ca\u00e7a comercial \u00e0s baleias n\u00e3o \u00e9 simplesmente errada?<\/h2>\n<\/div>\n<\/div>\n
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Ativistas anti-ca\u00e7a est\u00e3o protestando contra a proposta de retomada da pr\u00e1tica. Nem todo mundo pensa, por\u00e9m, que ela \u00e9 errada.<\/p>\n<\/div>\n

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“Esses gigantes graciosos j\u00e1 enfrentam in\u00fameras amea\u00e7as em nossos oceanos degradados, como o risco de ficarem presos em redes, polui\u00e7\u00e3o por pl\u00e1stico, polui\u00e7\u00e3o sonora e mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. A \u00faltima coisa de que precisam \u00e9 serem colocados de volta na mira dos ca\u00e7adores”, diz Kitty Block, presidente da organiza\u00e7\u00e3o global de prote\u00e7\u00e3o aos animais Humane Society International.<\/p>\n<\/div>\n

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H\u00e1 tamb\u00e9m o argumento de que as baleias s\u00e3o animais muito inteligentes, com estruturas sociais altamente desenvolvidas. Mat\u00e1-las causaria aos grupos em que vivem medo, p\u00e2nico e dor.<\/p>\n<\/div>\n

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O m\u00e9todo antigo de ca\u00e7a com um arp\u00e3o comum significava uma morte lenta e agonizante.<\/p>\n<\/div>\n

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Ca\u00e7adores modernos tentam matar o animal instantaneamente, geralmente com um arp\u00e3o explosivo, mas as entidades de preserva\u00e7\u00e3o afirmam que, ainda assim, a morte pode ser muito demorada.<\/p>\n<\/div>\n

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Dois anos atr\u00e1s, o governo australiano divulgou imagens expl\u00edcitas gravadas em 2008 mostrando um navio de pesquisa japon\u00eas atirando um arp\u00e3o em uma baleia que o grupo ativista Sea Shepherd disse ter demorado mais de 20 minutos para morrer.<\/p>\n<\/div>\n

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“E isso sem falar que eles est\u00e3o matando fam\u00edlias de animais, com os filhotes tendo de testemunhar os membros de suas fam\u00edlias urrando de dor”, diz Jeff Hansen, diretor da Sea Shepherd na Austr\u00e1lia.<\/p>\n<\/div>\n

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Aqueles favor\u00e1veis \u00e0 ca\u00e7a dizem, por sua vez, que tais casos s\u00e3o exce\u00e7\u00f5es – acidentes que podem acontecer em qualquer abatedouro.<\/p>\n<\/div>\n

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Eles argumentam ainda que a oposi\u00e7\u00e3o \u00e0 ca\u00e7a sustent\u00e1vel esp\u00e9cies n\u00e3o amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o \u00e9 “profundamente hip\u00f3crita”.<\/p>\n<\/div>\n

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Nessa linha de argumenta\u00e7\u00e3o, esses grupos apontam que animais como porcos, vacas e galinhas voltados \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de alimentos muitas vezes s\u00e3o criados em cativeiro e em condi\u00e7\u00f5es que geram questionamentos, como falta de espa\u00e7o e os m\u00e9todos usados para abate. Mas que, ainda assim, h\u00e1 consumidores no mercado em busca de um bom corte de carne.<\/p>\n<\/div>\n

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Eles tamb\u00e9m defendem que matar um animal selvagem \u00e9 mais \u00e9tico do que criar um animal em cativeiro com o \u00fanico prop\u00f3sito de com\u00ea-lo.<\/p>\n<\/div>\n

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Lars Walloe, ex-chefe da delega\u00e7\u00e3o da Noruega na IWC, disse \u00e0 BBC que ca\u00e7ar baleias \u00e9 o mesmo que matar “outros grandes mam\u00edferos na floresta, como veados e alces”.<\/p>\n<\/div>\n

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“N\u00f3s os matamos pela carne e n\u00e3o vemos diferen\u00e7a entre matar uma baleia-de-minke e um alce, desde que isso seja feito sem crueldade.”<\/p>\n<\/div>\n

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Qual \u00e9 o prov\u00e1vel veredicto sobre a retomada da pr\u00e1tica?<\/h2>\n<\/div>\n<\/div>\n
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L\u00edderes de pa\u00edses anti-ca\u00e7a \u00e0s baleias, como a Austr\u00e1lia, j\u00e1 disseram que se uniriam para rejeitar qualquer tentativa de reverter a proibi\u00e7\u00e3o atual.<\/p>\n<\/div>\n

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O pa\u00eds tem sido, ali\u00e1s, o maior advers\u00e1rio do Jap\u00e3o nessa quest\u00e3o e quer fortalecer a prote\u00e7\u00e3o aos animais pela IWC.<\/p>\n<\/div>\n

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A capital australiana, Camberra, levou a quest\u00e3o \u00e0 Corte Internacional de Justi\u00e7a, que em 2014 decidiu contra o Jap\u00e3o, afirmando que n\u00e3o era necess\u00e1rio matar baleias para estud\u00e1-las.<\/p>\n<\/div>\n

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A decis\u00e3o, no entanto, se referia a um programa cient\u00edfico em particular – que o Jap\u00e3o simplesmente alterou e ent\u00e3o retomou a ca\u00e7a.<\/p>\n<\/div>\n

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Autoridades japonesas disseram \u00e0 BBC que esperam que a nova proposta seja considerada e adotada. “Esta quest\u00e3o deve ser resolvida com base na ci\u00eancia e no direito internacional, mas n\u00e3o com emo\u00e7\u00e3o”, afirma Hideki Moronuki.<\/p>\n<\/div>\n

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Donald R Rothwell, professor de direito internacional na Universidade Nacional da Austr\u00e1lia, disse \u00e0 BBC que o fim da proibi\u00e7\u00e3o pode, no final das contas, n\u00e3o ter muito impacto.<\/p>\n<\/div>\n

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“Se o Jap\u00e3o propusesse acabar com seu programa cient\u00edfico, uma futura cota comercial de baleias provavelmente mudaria muito pouco o n\u00famero atual de baleias mortas”, disse ele.<\/p>\n<\/div>\n

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Dentro do programa cient\u00edfico, o Jap\u00e3o captura em m\u00e9dia entre 300 e 400 animais por ano, e uma cota comercial poderia limit\u00e1-los a um n\u00famero parecido.<\/p>\n<\/div>\n

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Atualmente, o Jap\u00e3o tamb\u00e9m ca\u00e7a baleias em um santu\u00e1rio na Ant\u00e1rtida, sob o argumento de que o lugar serve para proteger contra a ca\u00e7a comercial, mas que a ca\u00e7a cient\u00edfica n\u00e3o infringe nenhuma regra.<\/p>\n<\/div>\n

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Se, no futuro, o Jap\u00e3o obedecesse uma eventual cota estabelecida pela IWC para fins comerciais, estaria ent\u00e3o sujeito \u00e0s regras do santu\u00e1rio.<\/p>\n<\/div>\n

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E mesmo que optasse por deixar de ser membro da institui\u00e7\u00e3o para tentar driblar a restri\u00e7\u00e3o, ainda estaria sujeito a leis internacionais que obrigam os pa\u00edses a “cooperarem para a preserva\u00e7\u00e3o das baleias”.<\/p>\n<\/div>\n

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Em \u00faltima an\u00e1lise, contudo, h\u00e1 uma boa chance de que a quest\u00e3o pol\u00eamica v\u00e1, gradualmente, perdendo for\u00e7a por si mesma.<\/p>\n<\/div>\n

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A demanda japonesa por carne de baleia h\u00e1 muito tem diminu\u00eddo.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n

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E, como a ind\u00fastria tamb\u00e9m sobrevive com subs\u00eddios estatais, em algum momento, mudan\u00e7as nesse aspecto podem significar que a ca\u00e7a comercial seja revertida por uma aritm\u00e9tica absolutamente comercial.<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Em reuni\u00e3o que acontecer\u00e1 no Brasil na pr\u00f3xima semana, Comiss\u00e3o Internacional das Baleias divulgar\u00e1 sua decis\u00e3o sobre a proposta do pa\u00eds de eliminar as restri\u00e7\u00f5es \u00e0 captura do animais que n\u00e3o estejam amea\u00e7ados. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":146095,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[123,718,389,224],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146094"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=146094"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146094\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":146097,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146094\/revisions\/146097"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/146095"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=146094"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=146094"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=146094"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}