{"id":146850,"date":"2018-09-27T01:00:13","date_gmt":"2018-09-27T04:00:13","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=146850"},"modified":"2018-09-26T20:47:48","modified_gmt":"2018-09-26T23:47:48","slug":"cientistas-dizem-que-glifosato-prejudica-abelhas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/09\/27\/146850-cientistas-dizem-que-glifosato-prejudica-abelhas.html","title":{"rendered":"Cientistas dizem que glifosato prejudica abelhas"},"content":{"rendered":"
\"Abelhas
Pesticida pode estar por tr\u00e1s do aumento na mortalidade de abelhas<\/figcaption><\/figure>\n

O glifosato j\u00e1 \u00e9 controverso por causa da suspeita de que provoca c\u00e2ncer, mas um novo estudo colocou\u00a0o foco sobre um poss\u00edvel efeito colateral do herbicida totalmente diferente: pesquisadores da Universidade do Texas investigaram o efeito sobre as abelhas e\u00a0conclu\u00edram que o glifosato\u00a0\u00e9 perigoso para elas. O estudo foi publicado na revista cient\u00edfica\u00a0Proceedings of\u00a0the National Academy of Sciences<\/em>.<\/p>\n

A Bayer, que adquiriu a Monsanto, desenvolvedora do glifosato, afirmou que o estudo se baseia num n\u00famero muito pequeno de abelhas \u2013 30 \u2013 e que, por isso, as conclus\u00f5es n\u00e3o podem ser generalizadas.<\/p>\n

Para a pesquisa, os cientistas alimentaram abelhas com uma solu\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar com glifosato, na concentra\u00e7\u00e3o normalmente encontrada em lavouras, jardins e margens de estradas. Em contraste, um grupo de controle recebeu apenas a\u00e7\u00facar. A fim de posteriormente identificar os insetos na colmeia e associ\u00e1-los ao grupo correto, os pesquisadores pintaram as costas das abelhas com pontos de cores diferentes.<\/p>\n

Tr\u00eas dias depois, as abelhas foram novamente coletadas e examinadas. Constatou-se ent\u00e3o que aquelas alimentadas com o coquetel de glifosato haviam perdido algumas de suas bact\u00e9rias ben\u00e9ficas no intestino e eram mais suscet\u00edveis a infec\u00e7\u00f5es e mortes causadas por bact\u00e9rias malignas.<\/p>\n

\"Bienen
Marcas nas costas das abelhas para separar as que receberam glifosato das demais<\/figcaption><\/figure>\n

A conclus\u00e3o dos pesquisadores \u00e9 que, ao alterar o microbiota intestinal das abelhas, o glifosato enfraquece o sistema imunol\u00f3gico delas e pode estar contribuindo para o decl\u00ednio das popula\u00e7\u00f5es de abelhas ao redor do mundo.<\/p>\n

Os herbicidas \u00e0 base de glifosato, como o Roundup, da Monsanto, s\u00e3o usados em lavouras de todo o mundo h\u00e1 mais de quatro d\u00e9cadas. O glifosato \u00e9 o herbicida\u00a0mais usado no mundo, com uma produ\u00e7\u00e3o anual de 700 mil toneladas.<\/p>\n

S\u00f3 na Alemanha, mais de 5 mil toneladas de glifosato s\u00e3o pulverizadas anualmente em jardins privados, parques p\u00fablicos e ferrovias. \u00c9 a agricultura, por\u00e9m, que \u00e9 respons\u00e1vel pela maior parte do consumo, com o herbicida presente em cerca de 40% das terras agr\u00edcolas alem\u00e3s.<\/p>\n

A not\u00edcia de que o glifosato tamb\u00e9m pode ser prejudicial \u00e0s abelhas \u00e9 particularmente assustadora quando se considera que as popula\u00e7\u00f5es de abelhas dom\u00e9sticas e silvestres j\u00e1 diminu\u00edram em muitas regi\u00f5es do mundo.<\/p>\n

Na China, macieiras e pereiras tiveram que ser polinizadas \u00e0 m\u00e3o porque n\u00e3o havia abelhas suficientes para fazer o trabalho.<\/p>\n

O prov\u00e1vel \u00e9 que uma combina\u00e7\u00e3o de fatores seja respons\u00e1vel pelo decl\u00ednio: pragas como o \u00e1caro varroa, o uso de herbicidas que matam as plantas onde as abelhas se alimentam, al\u00e9m do uso de inseticidas \u00e0 base de neonicotinoides. O novo estudo acrescenta mais um elemento \u00e0 essa lista.<\/p>\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estudo sugere que herbicida de largo uso na agricultura torna abelhas mais suscet\u00edveis a infec\u00e7\u00f5es e mortes por bact\u00e9rias. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":146852,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[392,2233,1251],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146850"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=146850"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146850\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":146853,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146850\/revisions\/146853"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/146852"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=146850"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=146850"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=146850"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}