{"id":146967,"date":"2018-10-01T00:39:39","date_gmt":"2018-10-01T03:39:39","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=146967"},"modified":"2018-09-30T21:40:48","modified_gmt":"2018-10-01T00:40:48","slug":"asteroide-ou-cometa-uma-distincao-importante","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/01\/146967-asteroide-ou-cometa-uma-distincao-importante.html","title":{"rendered":"Asteroide ou cometa: uma distin\u00e7\u00e3o importante"},"content":{"rendered":"
\"Sonda
Sonda da miss\u00e3o Hayabusa 2 sobrevoa asteroide Ryugu<\/figcaption><\/figure>\n

Cientistas espaciais acreditam que os asteroides, assim como os cometas e outros corpos celestes, se formaram cerca de 4,5 bilh\u00f5es de anos atr\u00e1s, nos primeiros momentos de nosso sistema solar.<\/p>\n

Da mesma forma que os planetas, eles orbitam em torno do Sol, embora de forma particular: cometas t\u00eam longas \u00f3rbitas el\u00edpticas, podendo passar milhares de anos nos confins do sistema antes de voltarem a se aproximar do astro central.<\/p>\n

Certos asteroides e cometas chegam incrivelmente perto da Terra, e quando os cientistas conseguem fazer uma sonda pousar sobre um deles, uma de suas esperan\u00e7as \u00e9 aprender mais sobre aqueles obscuros princ\u00edpios da vida, e como ela chegou at\u00e9 a Terra. Assim \u00e9 grande a expectativa, num momento em que a Ag\u00eancia Espacial Japonesa (Jaxa) acaba de abordar o asteroide chamado Ryugu.<\/p>\n

A miss\u00e3o Hayabusa 2, da Jaxa, visa trazer amostras desse asteroide pr\u00f3ximo da Terra. Dela participam tr\u00eas sondas, uma das quais, a Mascot, foi constru\u00edda em colabora\u00e7\u00e3o com o Centro Aeroespacial Alem\u00e3o (DLR) e leva os instrumentos para estudar a superf\u00edcie de Ryugu.<\/p>\n

A primeira vez que cientistas pousam sobre um asteroide \u00e9 acompanhada com grande suspense pela comunidade NewSpace, especialmente por exploradores e mineradores comerciais de asteroides, para quem esses corpos celestes tamb\u00e9m representam o futuro humano.<\/p>\n

Por outro lado, \u00e9 a segunda vez que um dispositivo terrestre aborda num corpo rochoso no espa\u00e7o: em 2014 a miss\u00e3o europeia Rosetta pousou no cometa 67P\/Churyumov-Gerasimenko, tamb\u00e9m conhecido como 67P\/C-G ou “Chury”.<\/p>\n

Potencialmente, cada tipo de objeto celeste traz informa\u00e7\u00f5es diferentes para a ci\u00eancia humana. Asteroides se localizam no Cintur\u00e3o de Asteroides, entre Marte e J\u00fapiter. Cometas, por sua vez, s\u00e3o encontrados mais distante. ou no Cintur\u00e3o de Kuiper, al\u00e9m da \u00f3rbita de Netuno, ou na Nuvem de Oort, no extremo do sistema solar, a cerca de 300\u00a0bilh\u00f5es de quil\u00f4metros do Sol.<\/p>\n

\"Cometa
Para alguns, cometa 67P\/Churyumov-Gerasimenko, j\u00e1 abordado por uma sonda terrestre, tem forma de pato<\/figcaption><\/figure>\n

Tamanho e composi\u00e7\u00e3o s\u00e3o documento<\/strong><\/p>\n

J\u00e1 houve algumas colis\u00f5es de cometas com nosso planeta, mas os asteroides em geral ficam pelo meio do caminho: eles entram a atmosfera terrestre em m\u00e9dia uma vez por ano e chegam a ter o tamanho de um carro, mas se incineram antes de atingir a superf\u00edcie.<\/p>\n

Com os meteoroides \u00e9 diferente: eles s\u00e3o part\u00edculas de um cometa ou asteroide em \u00f3rbita solar, que quando sobrevivem \u00e0\u00a0passagem pela atmosfera e caem em terra passam a ser chamados meteoritos.<\/p>\n

Em geral, asteroides n\u00e3o s\u00e3o considerados perigosos para a Terra, mas o impacto de um meteoroide de 25 metros de di\u00e2metro causaria danos consider\u00e1veis. Segundo\u00a0a Nasa, o choque de um corpo celeste de um a dois quil\u00f4metros teria “efeitos de escala mundial”.<\/p>\n

Cometas t\u00eam um di\u00e2metro entre 9 e 40 quil\u00f4metros, asteroides v\u00e3o de pequenas pedras at\u00e9 objetos de mais de 965 quil\u00f4metros de di\u00e2metro. Calcula-se que Ryugu tenha cerca de 900 metros, enquanto “Chury” mede 4,1 quil\u00f4metros em seu lado mais longo.<\/p>\n

Outra diferen\u00e7a \u00e9 a composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica: cometas se constituem de gelo, rocha e compostos hidrocarb\u00f4nicos; enquanto asteroides s\u00e3o de pedra e metais. Por isso, o interesse dos futuros mineradores neles, e essa nova corrida por recursos naturais.<\/p>\n

\"Cena
Culpa de um asteroide: \u00e9 uma das teorias sobre a extin\u00e7\u00e3o dos dinossauros<\/figcaption><\/figure>\n

Arautos de vida ou de morte?<\/strong><\/p>\n

Segundo a Nasa, asteroides s\u00e3o “inativos”, enquanto cometas s\u00e3o “parcialmente ativos”. Ambos os tipos de objetos s\u00e3o rochosos, poeirentos e de forma irregular, e potencialmente abrigariam mat\u00e9ria org\u00e2nica, viva.<\/p>\n

Por\u00e9m, cometas podem se tornar “ativos”, tendendo a emitir gases ou jatos de poeira, quanto mais se aproximam do Sol \u2013 como a equipe da Rosetta p\u00f4de observar ao estudar “Chury”. A superf\u00edcie da “bola de neve suja” se aquece, e os materiais contidos nela se derretem e evaporam, produzindo uma cauda. Um exemplo \u00e9 a espetacular cauda do cometa Halley, observada quando ele passa pela Terra a cada 70 anos, mais ou menos.<\/p>\n

Isso significa tamb\u00e9m que a superf\u00edcie dos cometas \u00e9 altamente inst\u00e1vel, enquanto a dos asteroides \u00e9 s\u00f3lida, com vis\u00edveis crateras e outros ind\u00edcios de colis\u00f5es com objetos menores. Devido \u00e0\u00a0sua constitui\u00e7\u00e3o, eles n\u00e3o produzem caudas.<\/p>\n

Embora todas as \u00f3rbitas sejam el\u00edpticas, elas o s\u00e3o em graus diferentes: enquanto as dos planetas s\u00e3o quase circulares, as dos asteroides relativamente circulares e est\u00e1veis, as dos cometas s\u00e3o altamente esticadas, “amassadas” quase.<\/p>\n

Por \u00faltimo, os dois tipos de corpos itinerantes se distinguem pelas teorias em torno de sua rela\u00e7\u00e3o com a vida terrestre. Para certos cientistas, os cometas podem ter contribu\u00eddo para trazer \u00e1gua \u00e0 Terra. J\u00e1 os asteroides t\u00eam a fama de talvez terem causado extin\u00e7\u00f5es em massa no planeta \u2013 como a ocorrida com os dinossauros.<\/p>\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

No momento em que sondas chegam pela primeira vez num asteroide, vale saber o que o distingue de um cometa. N\u00e3o s\u00f3 tamanho, dist\u00e2ncia e composi\u00e7\u00e3o: uns talvez tenham trazido vida \u00e0 Terra; outros, extin\u00e7\u00f5es em massa. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":146968,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2015,1007,1142,988],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146967"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=146967"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146967\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":146970,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/146967\/revisions\/146970"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/146968"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=146967"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=146967"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=146967"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}