{"id":147663,"date":"2018-10-17T15:28:14","date_gmt":"2018-10-17T18:28:14","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=147663"},"modified":"2018-10-17T15:28:14","modified_gmt":"2018-10-17T18:28:14","slug":"evidencia-de-vida-animal-de-635-milhoes-de-anos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/17\/147663-evidencia-de-vida-animal-de-635-milhoes-de-anos.html","title":{"rendered":"Pesquisadores encontram evid\u00eancia de vida animal de 635 milh\u00f5es de anos"},"content":{"rendered":"
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A ESPONJA RHABDASTRELLA GLOBOSTELLATA PRODUZ O MESMO BIOMARCADOR ENCONTRADO PELO CIENTISTAS. (FOTO: PACO C\u00c1RDENAS).<\/figcaption><\/figure>\n

P<\/span>esquisadores da Universidade da Calif\u00f3rnia, em Riverside, encontraram a evid\u00eancia de vida animal mais antiga j\u00e1 registrada. De acordo com o estudo\u00a0publicado na Nature Ecology & Evolution, algumas esponjas j\u00e1 viviam no substrato oce\u00e2nico h\u00e1 635 milh\u00f5es de anos.<\/p>\n

A data\u00e7\u00e3o surpreendeu os cientistas por ser de 100 milh\u00f5es antes da famosa explos\u00e3o cambriana, per\u00edodo em que alguns dos filos mais importantes surgiram h\u00e1 530 milh\u00f5es de anos.<\/p>\n

Ao inv\u00e9s de procurar por f\u00f3sseis convencionais, a equipe liderada pelo professor Gordon Love rastreou biomarcadores (sinais moleculares de vida animal) que datavam entre 660 e 635 milh\u00f5es de anos \u2014 um \u201cbreve\u201d momento da Era Neoproterozoica.<\/p>\n

\u201cN\u00f3s temos procurado por biomarcadores distintos e est\u00e1veis que indiquem a exist\u00eancia de esponjas e outros animais antigos, ao inv\u00e9s dos organismos unicelulares que dominaram a Terra por bilh\u00f5es de anos antes da aurora da vida multicelular complexa\u201d, explica Alex Zumberge, doutorando e coautor do estudo.<\/p>\n

A descoberta<\/strong><\/p>\n

Foi assim que, ao analisar antigas rochas e \u00f3leos de Om\u00e3, Sib\u00e9ria e \u00cdndia, os cientistas encontraram um composto esteroide produzido por esponjas, umas das primeiras formas de vida animal.<\/p>\n

\u201cF\u00f3sseis moleculares s\u00e3o importantes para rastrear animais antigos, j\u00e1 que as primeiras esponjas eram provavelmente muito pequenas, n\u00e3o tinham esqueleto e n\u00e3o deixaram um registro de corpo f\u00f3ssil bem preservado e facilmente reconhec\u00edvel\u201d, diz Zumberge.<\/p>\n

O composto de esteroide encontrado, chamado de 26-methylstigmastane ou 26-mes,\u00a0 tem uma estrutura \u00fanica que s\u00f3 pode ser produzida pelas esponjas da classe\u00a0Demospongiae.<\/em>
\n\u201cEste biomarcador esteroide \u00e9 a primeira evid\u00eancia de que as\u00a0Demospongiae\u00a0<\/em>e, logo, animais multicelulares estavam se desenvolvendo nos mares antigos h\u00e1 635 milh\u00f5es de anos\u201d, afirma Zumberge.<\/p>\n

Tente outra vez<\/strong><\/p>\n

A pesquisa foi fomentada por um estudo anterior de Gordon Love, publicado em 2009, que declarava ter encontrado em rochas do sul de Om\u00e3 a primeira evid\u00eancia de biomarcador de animais neoproterozoicos.<\/p>\n

Nesse estudo, o biomarcador foi o 24-isopropylcholestane (24-ipc), composto questionado por alguns especialistas por se tratar de um esteroide que n\u00e3o \u00e9 produzido exclusivamente por esponjas e pode ser encontrado em poucas algas modernas.<\/p>\n

Agora, com a descoberta do 26-mes, as chances de que o 24-ipc tenha de fato sido produzido por esponjas aumentou: ambos componentes podem ter sido sintetizados pelas\u00a0Demospongiae<\/em>\u00a0no antigo substrato marinho. Hoje em dia, diferentes esp\u00e9cies produzem cada um dos esteroides.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n

 <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Descoberta surpreendeu os cientistas por ser de um per\u00edodo ocorrido 100 milh\u00f5es de anos anterior \u00e0s demais evid\u00eancias de vida <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":147665,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2767,1542,2971],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147663"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=147663"}],"version-history":[{"count":4,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147663\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":147666,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147663\/revisions\/147666"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/147665"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=147663"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=147663"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=147663"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}