{"id":147781,"date":"2018-10-22T01:00:09","date_gmt":"2018-10-22T03:00:09","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=147781"},"modified":"2018-10-21T22:03:35","modified_gmt":"2018-10-22T00:03:35","slug":"arqueologos-encontram-vestigios-de-peixe-carnivoro-pre-historico","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/22\/147781-arqueologos-encontram-vestigios-de-peixe-carnivoro-pre-historico.html","title":{"rendered":"Arque\u00f3logos encontram vest\u00edgios de peixe carn\u00edvoro pr\u00e9-hist\u00f3rico"},"content":{"rendered":"
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F\u00d3SSIL DE PEIXE PARECIDO COM A PIRANHA QUE VIVEU H\u00c1 150 MILH\u00d5ES DE ANOS. (FOTO: M. EBERT AND T. NOHL)<\/figcaption><\/figure>\n

P<\/span>esquisadores descobriram uma nova esp\u00e9cie de peixe com afiados dentes que vivia comendo a carne dos gigantes pr\u00e9-hist\u00f3ricos que cruzavam seu caminho h\u00e1 150 milh\u00f5es de anos, sendo o peixe carn\u00edvoro mais antigo j\u00e1 encontrado.<\/p>\n

O f\u00f3ssil, encontrado em dep\u00f3sitos de calc\u00e1rio no sul da Alemanha, possui um osso formando o c\u00e9u da boca e na frente das mand\u00edbulas superior e inferior. Al\u00e9m disso, existem dentes triangulares com bordas cortantes serrilhadas nos ossos, principalmente na mand\u00edbula inferior.<\/p>\n

Curiosamente, pr\u00f3ximo ao local da descoberta, os pesquisadores notaram que diversos outros animais marinhos fossilizados tinham perdido partes de seu corpo, indicando que foram atacados.<\/p>\n

\u201cEste \u00e9 um paralelo incr\u00edvel com as piranhas modernas, que se alimentam predominantemente n\u00e3o de carne, mas de nadadeiras. \u00c9 um movimento notavelmente inteligente, pois as barbatanas se regeneram, um recurso renov\u00e1vel. Alimente-se de um peixe e ele est\u00e1 morto; morda suas barbatanas e voc\u00ea tem comida para o futuro”,\u00a0disse\u00a0o pesquisador David Bellwood, da James Cook University, na Austr\u00e1lia.<\/p>\n

\"Ilustra\u00c3\u00a7\u00c3\u00a3o
ILUSTRA\u00c7\u00c3O DE COMO DEVE TER SIDO O PEIXE PR\u00c9-HIST\u00d3RICO. (FOTO: THE JURA-MUSEUM)<\/figcaption><\/figure>\n

O paralelo com as piranhas, que vivem na \u00e1gua doce dos rios sul-americanos, est\u00e1 na apar\u00eancia e comportamento, mas n\u00e3o guardam rela\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica. “Ficamos impressionados que este peixe tivesse dentes semelhantes a piranhas”,\u00a0contou\u00a0Martina K\u00f6lbl-Ebert do Jura-Museum, em Eichst\u00e4tt, Alemanha.<\/p>\n

A esp\u00e9cie tem liga\u00e7\u00e3o com um grupo de peixes, os picnodont\u00eddeos, que s\u00e3o famosos por seus dentes chatos. \u00c9 como encontrar uma ovelha com um rosnado como um lobo\u201d, afirmou a pesquisadora. \u201cTubar\u00f5es eram capazes de morder peda\u00e7os de carne, mas ao longo da hist\u00f3ria, os peixes \u00f3sseos se alimentaram de invertebrados ou engoliram suas presas inteiras. Barbatanas foi algo que veio muito depois.”<\/p>\n

“Quando os dinossauros caminhavam pela Terra e pequenos dinossauros tentavam voar com os pterossauros, os peixes nadavam em torno dos p\u00e9s, arrancando as barbatanas ou a carne um do outro”,\u00a0concluiu\u00a0Bellwood.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Apesar de ser muito semelhantes em apar\u00eancia e comportamento com as piranhas, esp\u00e9cie de 150 milh\u00f5es de anos vivia em \u00e1gua salgada <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":147782,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[764,627,75,3919],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147781"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=147781"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147781\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":147784,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147781\/revisions\/147784"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/147782"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=147781"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=147781"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=147781"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}