{"id":147785,"date":"2018-10-22T13:00:15","date_gmt":"2018-10-22T15:00:15","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=147785"},"modified":"2018-10-21T22:07:46","modified_gmt":"2018-10-22T00:07:46","slug":"ratos-da-cidade-tem-habitos-diferentes-de-seus-parentes-do-campo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/22\/147785-ratos-da-cidade-tem-habitos-diferentes-de-seus-parentes-do-campo.html","title":{"rendered":"Ratos da cidade t\u00eam h\u00e1bitos diferentes de seus parentes do campo"},"content":{"rendered":"
\"Ratatouille
(FOTO: DIVULGA\u00c7\u00c3O)<\/figcaption><\/figure>\n

S<\/span>e algu\u00e9m se deu bem nestes \u00faltimos mil anos, esses foram os ratos. Presente em todas as cidades dos seis continentes, pouco se entende sobre a ecologia urbana que levou esses animais a serem t\u00e3o bem sucedidos.<\/p>\n

Para entender esse processo, dois pesquisadores, Eric Guiry e Michael Buckley, Trent University no Canad\u00e1 e outro da Universidade de Manchester, no Reino Unido, respectivamente, buscaram saber mais sobre os ratos que viveram nos arredores da cidade de Toronto entre os anos de 1790 e 1890.<\/p>\n

Os pesquisadores ganharam acesso a amostras de ratos de museus, universidades e outros arque\u00f3logos que trabalham na regi\u00e3o de Toronto. Eles primeiro conduziram um estudo molecular dos ratos, descartando qualquer um que n\u00e3o fosse das esp\u00e9cies que eles procuravam:\u00a0Rattus norvegicus<\/em>.<\/p>\n

Depois, usaram an\u00e1lises est\u00e1veis \u200b\u200bde is\u00f3topos de carbono e nitrog\u00eanio para estudar as prote\u00ednas encontradas nos ossos dos ratos. Fazer isso deu a eles uma representa\u00e7\u00e3o precisa do que os ratos estavam comendo enquanto corriam pelo Canad\u00e1 do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n

Eles descobriram que os roedores urbanos tinham uma dieta est\u00e1vel e homog\u00eanea em compara\u00e7\u00e3o aos que viviam no interior. N\u00e3o importava em que parte da cidade estavam, comiam muito bem.<\/p>\n

Tamb\u00e9m consumiam muita carne. Em contraste, os ratos que viviam em uma \u00e1rea rural tendiam a ter uma dieta mais limitada – que inclu\u00eda pouca ou nenhuma carne. Guiry e Buckley sugerem que parte do problema para ratos no pa\u00eds \u00e9 que eles t\u00eam que competir por comida com guaxinins e outros animais.<\/p>\n

Curiosamente, os autores escrevem que os ratos rurais podem ter encontrado maneiras de tirar proveito dos sistemas alimentares humanos, com v\u00e1rios roedores exibindo evid\u00eancias de furtos especializados em milho.<\/p>\n

A ideia de pesquisar a prolifera\u00e7\u00e3o dos ratos em centros urbanos \u00e9 justamente dar um fim neles, j\u00e1 que oferecem risco \u00e0 sa\u00fade e seguem se propagando sem parar. \u201cOs centros urbanos que esperam mitigar as crescentes popula\u00e7\u00f5es de ratos poderiam se beneficiar do desenvolvimento de estrat\u00e9gias de manejo baseadas na ecologia que influenciam o uso de roedores nos espa\u00e7os urbanos\u201d,\u00a0escreveram.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisadores fizeram uma an\u00e1lise de is\u00f3topos de carbono e nitrog\u00eanio para descobrir o que os ratos comiam no Canad\u00e1 do s\u00e9culo XIX <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":147786,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[405,36,1120],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147785"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=147785"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147785\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":147788,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147785\/revisions\/147788"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/147786"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=147785"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=147785"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=147785"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}