{"id":147850,"date":"2018-10-23T13:00:34","date_gmt":"2018-10-23T15:00:34","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=147850"},"modified":"2018-10-22T23:48:38","modified_gmt":"2018-10-23T01:48:38","slug":"siderurgia-sustentavel-desenvolve-cadeia-de-producao-com-baixa-emissao-de-poluentes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/23\/147850-siderurgia-sustentavel-desenvolve-cadeia-de-producao-com-baixa-emissao-de-poluentes.html","title":{"rendered":"Siderurgia Sustent\u00e1vel desenvolve cadeia de produ\u00e7\u00e3o com baixa emiss\u00e3o de poluentes"},"content":{"rendered":"

Com o objetivo de unir esfor\u00e7os para reduzir a emiss\u00e3o de gases estufa do processo produtivo do carv\u00e3o vegetal sustent\u00e1vel, bem como de seu uso pelo setor sider\u00fargico, o Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil implementa o Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel.<\/p>\n

Sob a coordena\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente (MMA) e com recursos do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), o projeto incentiva processos, tecnologias e arranjos produtivos inovadores e mais eficientes para a produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal advindo de florestas plantadas e para seu uso na siderurgia brasileira.<\/p>\n

O objetivo \u00e9 o desenvolvimento de uma cadeia de produ\u00e7\u00e3o sider\u00fargica de baixa emiss\u00e3o de gases de efeito estufa.<\/p>\n

\"No<\/p>\n

\"O<\/p>\n

\"Em<\/p>\n

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O Acordo de Paris, em vigor desde 2016, prev\u00ea que os pa\u00edses signat\u00e1rios diminuam suas emiss\u00f5es de gases de efeito estufa, levando em considera\u00e7\u00e3o suas condi\u00e7\u00f5es econ\u00f4micas e sociais. Em sua Contribui\u00e7\u00e3o Nacionalmente Determinada (NDC), o Brasil se comprometeu a reduzir, at\u00e9 2025, 37,5% de suas emiss\u00f5es\u00a0em compara\u00e7\u00e3o com dados de 2005.<\/p>\n

No documento do Brasil, est\u00e1 relacionada uma s\u00e9rie de medidas para se alcan\u00e7ar o resultado esperado de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa, dentre os quais se destaca restaurar e reflorestar 12 milh\u00f5es de hectares de florestas e promover o uso de bioenergia sustent\u00e1vel.<\/p>\n

Com o objetivo de unir esfor\u00e7os para reduzir a emiss\u00e3o de gases estufa do processo produtivo do carv\u00e3o vegetal sustent\u00e1vel, bem como de seu uso pelo setor sider\u00fargico, o Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil implementa o Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel.<\/p>\n

Sob a coordena\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente (MMA) e com recursos do Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), o projeto incentiva processos, tecnologias e arranjos produtivos inovadores e mais eficientes para a produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal advindo de florestas plantadas e para seu uso na siderurgia brasileira. O objetivo \u00e9 o desenvolvimento de uma cadeia de produ\u00e7\u00e3o sider\u00fargica de baixa emiss\u00e3o de gases de efeito estufa.<\/p>\n

A execu\u00e7\u00e3o conta, ainda, com o apoio do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00f5es e Comunica\u00e7\u00f5es (MCTIC), do Minist\u00e9rio da Ind\u00fastria, Com\u00e9rcio Exterior e Servi\u00e7os (MDIC), do Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento (MAPA) e do Governo de Minas Gerais. \u201cO projeto tem como intuito principal enfrentar a mudan\u00e7a do clima por meio do incentivo \u00e0 sustentabilidade tanto na produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o vegetal como tamb\u00e9m no uso desse insumo pela ind\u00fastria sider\u00fargica\u201d, explica a ent\u00e3o gerente de projetos do PNUD Brasil, Patr\u00edcia Benthien.<\/p>\n

Na siderurgia, o carv\u00e3o vegetal \u00e9 utilizado como termorredutor, ou seja, n\u00e3o apenas para gerar energia t\u00e9rmica, mas tamb\u00e9m como fonte de carbono, um dos principais ingredientes na produ\u00e7\u00e3o do ferro-gusa, a\u00e7o e ferroligas. Esses produtos s\u00e3o de not\u00f3ria import\u00e2ncia para a economia do Brasil, pois est\u00e3o presentes em todos os aspectos da nossa vida, sendo parte da estrutura das resid\u00eancias e tamb\u00e9m dos meios de transporte, al\u00e9m de estar presente nas m\u00e1quinas, motores, ferramentas e equipamentos que produzem energia, alimentos e at\u00e9 mesmo roupa.<\/p>\n

O Brasil det\u00e9m o conhecimento e a capacidade para produzir, de maneira sustent\u00e1vel, o carv\u00e3o vegetal oriundo de florestas plantadas, manejadas de forma adequada. Dessa forma, o carv\u00e3o vegetal contribui para a diminui\u00e7\u00e3o das emiss\u00f5es de gases de efeito estufa, que provocam a mudan\u00e7a do clima, al\u00e9m de gerar empregos na \u00e1rea rural e contribuir para a redu\u00e7\u00e3o da press\u00e3o sobre as matas nativas.<\/p>\n

O representante da Secretaria de Pol\u00edtica Agr\u00edcola do MAPA, Gustavo Henrique Marquim, ressalta que a produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal \u00e9 um seguimento de extrema import\u00e2ncia na cadeia produtiva da madeira. Assim, o \u201cprojeto traz subs\u00eddios importantes para apoiar na elabora\u00e7\u00e3o de um Plano Nacional de Florestas Plantadas\u201d, destaca Marquim.<\/p>\n

Um dos objetivos do Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel \u00e9 a cria\u00e7\u00e3o de um arcabou\u00e7o institucional e normativo favor\u00e1vel \u00e0 produ\u00e7\u00e3o mais limpa e eficiente de carv\u00e3o vegetal. De acordo com o diretor do Departamento de Mudan\u00e7a do Clima e Florestas do MMA, Adriano Santhiago, a expectativa \u00e9 que os resultados sejam \u201cestruturantes para o pa\u00eds em termos de redu\u00e7\u00e3o da emiss\u00e3o de gases de efeito estufa e em termos de enfrentamento da mudan\u00e7a do clima\u201d. Ele conta que a iniciativa j\u00e1 apresenta \u201csubs\u00eddios importantes para formular uma estrat\u00e9gia de desenvolvimento para a cadeia sustent\u00e1vel da produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal\u201d.<\/p>\n

O carv\u00e3o vegetal e a siderurgia<\/h3>\n

O Brasil \u00e9 \u00fanico pa\u00eds do mundo que ainda mant\u00e9m significativa produ\u00e7\u00e3o de ferro-gusa, a\u00e7o e ferroligas com uso de carv\u00e3o vegetal. Entre 2005 e 2016, cerca de 25% desse insumo foi produzido com o uso de carv\u00e3o vegetal no pa\u00eds, enquanto que, no resto do mundo, a siderurgia utilizou o carv\u00e3o mineral, insumo de origem f\u00f3ssil e n\u00e3o renov\u00e1vel, fonte de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa.<\/p>\n

O diretor da PlantarCarbon, F\u00e1bio Nogueira, reconhece a import\u00e2ncia do Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel para a economia do pa\u00eds. \u201cA iniciativa conseguiu gerar um vetor de diferencia\u00e7\u00e3o. Por meio desse sistema, a gente consegue estimular a produ\u00e7\u00e3o de um produto muito relevante para o PIB brasileiro e que tem um papel importante na mitiga\u00e7\u00e3o da mudan\u00e7a do clima\u201d.<\/p>\n

O Grupo Plantar, do qual a PlantarCarbon faz parte, \u00e9 pioneiro nos debates sobre siderurgia sustent\u00e1vel e est\u00e1 engajado, h\u00e1 cerca de 20 anos, em iniciativas relacionadas \u00e0 redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa. A empresa \u00e9 tamb\u00e9m umas das benefici\u00e1rias do Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel pelo edital de \u201cMecanismo de Apoio ao Desenvolvimento, Melhoria e Demonstra\u00e7\u00e3o de Tecnologias Sustent\u00e1veis de Produ\u00e7\u00e3o e Uso de Carv\u00e3o Vegetal na Ind\u00fastria Sider\u00fargica\u201d.<\/p>\n

Minas Gerais foi escolhido para receber o projeto n\u00e3o s\u00f3 porque o estado abriga a maior produ\u00e7\u00e3o sider\u00fargica a carv\u00e3o vegetal do pa\u00eds, mas tamb\u00e9m pelo pioneirismo no incentivo \u00e0 sustentabilidade no setor. \u201cA siderurgia e, principalmente, a siderurgia de ferro-gusa, \u00e9 considerada em Minas Gerais um setor dinamizador da economia nacional\u201d, destaca Wagner Soares Costa, gerente de Meio Ambiente do Sistema da Federa\u00e7\u00e3o das Ind\u00fastrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG). \u201cO estado j\u00e1 possui tradi\u00e7\u00e3o da siderurgia a carv\u00e3o vegetal\u201d, completa.<\/p>\n

Estimular a produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal e o desenvolvimento do setor sider\u00fargico est\u00e1 relacionado com o aumento da competitividade da ind\u00fastria mineira e, consequentemente, com a melhoria da economia do estado nacional, explica o gerente de Meio Ambiente do Sistema FIEMG, institui\u00e7\u00e3o com a qual o PNUD firmou Memorando de Entendimento para promover a siderurgia sustent\u00e1vel e sensibilizar a ind\u00fastria sobre produ\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel de ferro-gusa, a\u00e7o e ferroligas.<\/p>\n

\u201cMinas Gerais \u00e9 a maior base florestal do Brasil, e um dos produtos dessa base \u00e9 o carv\u00e3o vegetal de florestas plantadas. O Estado \u00e9 o maior produtor mundial de carv\u00e3o vegetal\u201d, afirma a presidente da Associa\u00e7\u00e3o Mineira de Sivicultura (AMS), Adriana Maugeri. Minas Gerais abriga tamb\u00e9m a maior produ\u00e7\u00e3o sider\u00fargica a carv\u00e3o vegetal.<\/p><\/blockquote>\n

O assessor de rela\u00e7\u00f5es internacionais do Governo de Minas Gerais, Pedro Braga, destaca, igualmente, a import\u00e2ncia do Estado no contexto do carv\u00e3o vegetal: \u201cMinas Gerais tem um hist\u00f3rico muito importante nessa produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o vegetal e, por isso, faz muito sentido nos juntarmos a atores de grande import\u00e2ncia nesse projeto\u201d.<\/p>\n

O Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel incetiva que as empresas desenvolvam tecnologias que contribuam para a redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa. \u201cA nossa motiva\u00e7\u00e3o \u00e9 o fato de existir um programa que valoriza a redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa e, com isso, gere um incentivo para investir e para operar tecnologias mais limpas e mais sustent\u00e1veis\u201d, destaca o diretor da PlantarCarbon. Ele celebra que o projeto possibilitou \u00e0 empresa investir em \u201cum novo ciclo de inova\u00e7\u00e3o, com novos fornos de carboniza\u00e7\u00e3o e novos processos mais eficientes no ponto de vista de emiss\u00e3o de gases de efeito estufa\u201d.<\/p>\n

O pequeno produtor<\/h3>\n

\u201cO contexto onde se insere os pequenos produtores \u00e9 sens\u00edvel e, por isso, esse p\u00fablico \u00e9 prioridade para os investimentos do Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel\u201d,
\nanalisa a ex-gerente de projetos do PNUD Brasil, Patr\u00edcia Benthien.<\/p><\/blockquote>\n

De acordo com o doutor em Ci\u00eancia Florestal da Universidade Federal de Vi\u00e7osa (UFV), Danilo Donato, \u201catualmente, a maior parte da produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal no Brasil \u00e9 feita por pequenos e m\u00e9dios produtores. E essa produ\u00e7\u00e3o \u00e9 feita sem nenhum mecanismo de queima dos gases e com baixa efici\u00eancia na convers\u00e3o da madeira em carv\u00e3o vegetal\u201d.<\/p>\n

No \u00e2mbito do projeto, o PNUD une esfor\u00e7os com os governos federal e estadual, e tamb\u00e9m com o SEBRAE MG, com a Universidade Federal de Vi\u00e7osa (UFV), com o Sistema FAEMG, do qual faz parte o SENAR MG, bem como com outros parceiros da sociedade civil, universidades, iniciativas p\u00fablicas e privadas, para encontrar as melhores pr\u00e1ticas e tecnologias para a produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o vegetal do pequeno e m\u00e9dio produtor.<\/p>\n

\u201cApesar de existirem v\u00e1rias tecnologias de melhoria na efici\u00eancia do processo da produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o vegetal, a maior parte dessas tecnologias n\u00e3o \u00e9 voltada para a realidade do pequeno produtor\u201d, explica o representante da UFV. Nesse contexto, a universidade desenvolveu um modelo para a produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o vegetal: o sistema fornos-fornalha, uma fornalha e uma chamin\u00e9 acopladas a quatro fornos, que, al\u00e9m de aumentarem o rendimento da convers\u00e3o da madeira em carv\u00e3o vegetal, queimam os gases gerados durante o processo.<\/p><\/blockquote>\n

O projeto construiu uma unidade demonstrativa de produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal utilizando a tecnologia desenvolvida pela UFV na cidade de Lamim (MG). O assessor t\u00e9cnico da Coordena\u00e7\u00e3o-Geral de Energia e Desenvolvimento Sustent\u00e1vel do MDIC, Jo\u00e3o Pignataro Pereira, destaca sua import\u00e2ncia. \u201cA unidade demonstrativa \u00e9 uma etapa fundamental para que as teorias seja comprovadas e para que se realize um exerc\u00edcio em campo para sabermos como os fornos se comportam\u201d.<\/p>\n

\u201cO Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel apoia o desenvolvimento da produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o vegetal no Brasil, para que o pequeno produtor possa produzir o carv\u00e3o de forma mais eficiente e, acima de tudo, sem gerar poluentes para atmosfera, o que \u00e9 poss\u00edvel por meio da queima dos gases gerados durante o processo\u201d, destaca o doutor da UFV.<\/p><\/blockquote>\n

O produtor de carv\u00e3o vegetal selecionado pelo projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel para hospedar a Unidade Demonstrativa de produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal sustent\u00e1vel, Amador Reis de Mato, conta sua experi\u00eancia. \u201cEsse sistema \u00e9 mais pr\u00e1tico. O forno esfria mais r\u00e1pido e fica mais f\u00e1cil de trabalhar. E o forno consegue queimar a fuma\u00e7a [gases poluentes], que \u00e9 muito importante. Nos outros sistemas, a fuma\u00e7a que sai queima o pasto e seca tudo\u201d.<\/p>\n

\u201cQuem trabalha na ro\u00e7a, sabe que n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil. E esse sistema \u00e9 melhor, mais f\u00e1cil de trabalhar\u201d, afirma o produtor de carv\u00e3o vegetal, sobre a tecnologia desenvolvida pela UFV e implementada pelo Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel.<\/p>\n

\u201cAcreditamos que o projeto traz melhores condi\u00e7\u00f5es de trabalho, uma possibilidade de uma produ\u00e7\u00e3o mais sustent\u00e1vel e tamb\u00e9m gera\u00e7\u00e3o de renda para os pequenos produtores\u201d, completa a ex-gerente de projetos do PNUD.<\/p><\/blockquote>\n

A experi\u00eancia e o sucesso n\u00e3o se restringem ao produtor local. O projeto busca fortalecer tanto a base tecnol\u00f3gica, com apoio \u00e0 pesquisa e \u00e0 inova\u00e7\u00e3o, como a capacita\u00e7\u00e3o dos produtores para a produ\u00e7\u00e3o sustent\u00e1vel de carv\u00e3o vegetal.<\/p>\n

\u201cUm dos principais objetivos, al\u00e9m do desenvolvimento de novas tecnologias para a carboniza\u00e7\u00e3o, \u00e9 a difus\u00e3o das tecnologias mais eficientes j\u00e1 existentes, com a ado\u00e7\u00e3o delas pelos pequenos, m\u00e9dios e grandes produtores\u201d, explica o respons\u00e1vel pela \u00e1rea de bioenergia, biocombust\u00edvel, transporte e saneamento do MCTIC, Gustavo Ramos.<\/p><\/blockquote>\n

A Unidade Demonstrativa da Zona da Mata mineira receber\u00e1 desde os pequenos produtores at\u00e9 servidores p\u00fablicos, al\u00e9m de multiplicadores da Emater-MG e do SENAR MG, para treinamentos e capacita\u00e7\u00f5es. \u201cA capacita\u00e7\u00e3o profissional e a difus\u00e3o tenol\u00f3gica vem ao encontro da necessidade do produtor. O projeto proporciona ao produtor rural uma oportunidade de otimizar a produ\u00e7\u00e3o e agregar valor ao produto\u201d, pontua o analista de forma\u00e7\u00e3o profissional rural do SENAR MG, Harrison Belico.<\/p>\n

Outro parceiro do Siderurgia Sustent\u00e1vel \u00e9 o SEBRAE MG, que tem apoiado o desenvolvimento do estudo da viabilidade do neg\u00f3cio. \u201cEntendemos que o projeto traz para os pequenos produtores uma tecnologia nova e uma tecnologia que d\u00e1 a ele mais rendimento, uma qualidade melhor de carv\u00e3o e tamb\u00e9m melhora a renda\u201d, afirma a analista da institui\u00e7\u00e3o, Fabiana Vilela.<\/p>\n

\u201cA expectativa \u00e9 realmente gerar um impacto positivo nos resultados desses produtores, tanto em termos de efici\u00eancia do rendimento dessa produ\u00e7\u00e3o quanto na quest\u00e3o da redu\u00e7\u00e3o dos gases de efeito de estufa gerados durante o processo produtivo\u201d, ressalta Gustavo Ramos, do MCTIC.<\/p><\/blockquote>\n

O projeto e a Agenda 2030<\/h3>\n

Como parte da Agenda 2030, as atividades do Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel se alinham aos Objetivos de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel (ODS). Os resultados contribuir\u00e3o de maneira mais efetiva para o ODS 7 \u2013 Energia Limpa e Acess\u00edvel; ODS 8 \u2013 Trabalho decente e crescimento econ\u00f4mico; ODS 9 \u2013 Ind\u00fastria, Inova\u00e7\u00e3o e Infraestrutura; ODS 12 \u2013 Consumo e Produ\u00e7\u00e3o Sustent\u00e1veis; e ODS 13 \u2013 A\u00e7\u00e3o contra a Mudan\u00e7a do Clima.<\/p>\n

Os parceiros do projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel<\/h3>\n

\u201cAl\u00e9m de contribuir para o alcance de diversos ODS, ligados a temas como mudan\u00e7a do clima, trabalho decente e energia renov\u00e1vel, \u00e9 um projeto que conseguimos articular diversos atores que est\u00e3o hoje muito engajados na implementa\u00e7\u00e3o\u201d, explica a ent\u00e3o gerente de projetos do PNUD Brasil, Patr\u00edcia Benthien.<\/p><\/blockquote>\n

O Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel \u00e9 implementado pelo PNUD, sob coordena\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente e recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Conta com o apoio do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00f5es e Comunica\u00e7\u00f5es, Minist\u00e9rio da Ind\u00fastria, Com\u00e9rcio Exterior e Servi\u00e7os, Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento e do Governo do Estado de Minas Gerais. E tem a parceria e contribui\u00e7\u00f5es da Associa\u00e7\u00e3o Mineira de Silvicultura, da Universidade Federal de Vi\u00e7osa, do SEBRAE e do SENAR Minas, entre outros parceiros dos setores p\u00fablico, privado e sociedade civil.<\/p>\n

Fonte: ONU<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Com o objetivo de unir esfor\u00e7os para reduzir a emiss\u00e3o de gases estufa do processo produtivo do carv\u00e3o vegetal sustent\u00e1vel, bem como de seu uso pelo setor sider\u00fargico, o Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil implementa o Projeto Siderurgia Sustent\u00e1vel. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":147851,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[2176,243,1760,158],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147850"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=147850"}],"version-history":[{"count":3,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147850\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":147854,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147850\/revisions\/147854"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/147851"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=147850"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=147850"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=147850"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}