{"id":147984,"date":"2018-10-26T11:42:26","date_gmt":"2018-10-26T13:42:26","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=147984"},"modified":"2018-10-26T00:42:52","modified_gmt":"2018-10-26T02:42:52","slug":"dinossauros-tinham-super-pulmoes-que-lhes-ajudaram-a-sobreviver","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/26\/147984-dinossauros-tinham-super-pulmoes-que-lhes-ajudaram-a-sobreviver.html","title":{"rendered":"Dinossauros tinham super pulm\u00f5es que lhes ajudaram a sobreviver"},"content":{"rendered":"
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AS CARACTER\u00cdSTICAS EVOLUTIVAS DOS VELOCIRAPTORES PERMITIAM QUE ELES CORRESSEM SUPER R\u00c1PIDO E LOS AJUDOU A SOBREVIVER NA ERA MESOZ\u00d3ICA (FOTO: DIVULGA\u00c7\u00c3O CHINESE ACADEMY OF SCIENCES)<\/figcaption><\/figure>\n

O\u00a0<\/span>oxig\u00eanio rarefeito da era Mesozoica tornava quase imposs\u00edvel alguma criatura se mover rapidamente. Os velociraptores, no entanto, eram a exce\u00e7\u00e3o: os dinossauros que ficaram conhecidos por fazer companhia ao ator Chris Pratt na franquia “Jurassic World” tinham a capacidade de correr 64 quil\u00f4metros por hora.<\/p>\n

Um\u00a0estudo\u00a0publicado no peri\u00f3dico brit\u00e2nico\u00a0Royal Society Open Science<\/em>\u00a0revela que esses dinossauros tinham “super pulm\u00f5es”. Segundo\u00a0os paleobi\u00f3logos Robert Brocklehurst e William Sellers, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, e a bi\u00f3loga Emma Schachner, do Centro de Ci\u00eancias da Sa\u00fade da Louisiana, nos Estados Unidos, esses \u00f3rg\u00e3os permitiam que os dinossauros conguissem bombear uma quantidade acima da m\u00e9dia de oxig\u00eanio, de forma parecida com o sistema respirat\u00f3rio das aves.<\/p>\n

A grande diferen\u00e7a do sistema respirat\u00f3rio das aves para o dos humanos e mam\u00edferos, no geral, \u00e9 que os p\u00e1ssaros possuem sacos de ar especiais que ficam acomodados ao lado dos pulm\u00f5es. Isso facilita que o ar seja bombeado e que o oxig\u00eanio se difunda na corrente sangu\u00ednea. Al\u00e9m disso, os pulm\u00f5es ficam bem presos nas v\u00e9rtebras da ave, favorecendo a rigidez do \u00f3rg\u00e3o.<\/p>\n

Usando modelos de computador, os pesquisadores compararam as formas esquel\u00e9ticas, tais como v\u00e9rtebras e costelas, de aves e animais n\u00e3o-vi\u00e1rios, e de diversas esp\u00e9cies de dinossauros. Muitos desses deles, como os ter\u00f3podes, velociraptores e espinossauros, tinham uma composi\u00e7\u00e3o pulmonar semelhante \u00e0s das aves que mantinham os pulm\u00f5es r\u00edgidos, o que lhes colocavam \u00e0 frente das outras esp\u00e9cies.<\/p>\n

Os cientistas acreditam que os super pulm\u00f5es podem ser a explica\u00e7\u00e3o do porqu\u00ea esses dinossauros conseguiam dominar a regi\u00e3o onde viviam, se manterem vivos e se reproduzirem reproduzirem apesar das condi\u00e7\u00f5es n\u00e3o-favor\u00e1veis da Era Mesozoica. Na \u00e9poca, o ar era composto de apenas 10% a 15% de oxig\u00eanio, milh\u00f5es de anos depois, hoje, essa porcentagem subiu para 20%.<\/p>\n

No entanto, apesar de ter sido uma grande descoberta, Jingmai O\u2019Connor, paleontologista do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia da Academia Chinesa de Ci\u00eancias, em Pequim, faz uma ressalva: encontrar um f\u00f3ssil que tem uma estrutura pulmonar semelhante a dos p\u00e1ssaros n\u00e3o significa obrigatoriamente que os dinossauros realmente tiveram esses super pulm\u00f5es. Para ela, uma prova mais concreta e decisiva seria encontrar um tecido pulmonar que pudesse ser analisado. O problema \u00e9 que \u00e9\u00a0 dif\u00edcil que eles estejam em boas condi\u00e7\u00f5es para isso, devido a quantidade de anos que se passaram.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n

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Apesar da baixa quantidade de oxig\u00eanio, os velociraptores conseguiam correr a 64 km\/h gra\u00e7as aos seus pulm\u00f5es semelhantes aos de um p\u00e1ssaro <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":147985,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[761,1645,767,1138],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147984"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=147984"}],"version-history":[{"count":2,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147984\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":147987,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/147984\/revisions\/147987"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/147985"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=147984"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=147984"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=147984"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}