{"id":148047,"date":"2018-10-29T12:55:17","date_gmt":"2018-10-29T14:55:17","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=148047"},"modified":"2018-10-29T00:11:19","modified_gmt":"2018-10-29T02:11:19","slug":"apos-85-anos-pesquisadores-descobrem-nova-especie-de-crocodilo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/10\/29\/148047-apos-85-anos-pesquisadores-descobrem-nova-especie-de-crocodilo.html","title":{"rendered":"Ap\u00f3s 85 anos, pesquisadores descobrem nova esp\u00e9cie de crocodilo"},"content":{"rendered":"
\"Crocodilos-de-focinho-delgado
CROCODILOS-DE-FOCINHO-DELGADO N\u00c3O S\u00c3O APENAS UMA, MAS DUAS ESP\u00c9CIES DIFERENTES DE R\u00c9PTIL. (FOTO: DIVULGA\u00c7\u00c3O \/ INATURALIST.ORG)<\/figcaption><\/figure>\n

D<\/span>epois de 85 anos sem grandes novidades na fam\u00edlia dos Crocodylidae, pesquisadores estava estudando uma esp\u00e9cie amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o, os crocodilos-de-focinho-delgado, que vivem em habitats de \u00e1gua doce na \u00c1frica Central e Ocidental, quando descobriram que n\u00e3o se tratava de uma esp\u00e9cie, mas duas.<\/p>\n

Quando os cientistas analisaram o DNA e as caracter\u00edsticas f\u00edsicas dos crocodilos na natureza e em cativeiro em seis pa\u00edses africanos, encontraram duas esp\u00e9cies distintas. Os cientistas estimam que apenas 10% dos crocodilos-de-focinho-delgado ocorrem na \u00c1frica Ocidental, diminuindo efetivamente sua popula\u00e7\u00e3o em 90%.<\/p>\n

Descritos pela primeira vez em 1824, os crocodilos-de-focinho-delgado vivem em \u00e1reas muito remotas e t\u00eam pouca intera\u00e7\u00e3o com as pessoas. A Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN) os listou como “Criticamente Amea\u00e7ados” em 2014.<\/p>\n

“Reconhecer o crocodilo de focinho fino como na verdade \u00e9 composto por duas esp\u00e9cies diferentes \u00e9 motivo de grande preocupa\u00e7\u00e3o com a conserva\u00e7\u00e3o”,\u00a0disse\u00a0Matthew Shirley, especialista do Instituto de Conserva\u00e7\u00e3o Tropical da Universidade Internacional da Fl\u00f3rida e principal pesquisador da equipe. “Isso faz com que o crocodilo de focinho fino da \u00c1frica Ocidental seja uma das esp\u00e9cies de crocodilos mais criticamente amea\u00e7adas do mundo.”<\/p>\n

Eles se camuflam para ca\u00e7ar e buscam ref\u00fagio de predadores em potencial em corpos de \u00e1gua altamente vegetados. Tamb\u00e9m s\u00e3o incrivelmente t\u00edmidos, o que significa que encontrar crocodilos para examinar e coletar amostras de DNA na natureza tem sido um desafio. A amea\u00e7a se d\u00e1 pela perda de habitat, ca\u00e7a e pesca excessiva – o que diminui seu suprimento de comida e os leva a se afogar em redes.<\/p>\n

O futuro do crocodilo-de-focinho-delgado da \u00c1frica Ocidental provavelmente depender\u00e1 do sucesso dos programas de reprodu\u00e7\u00e3o e reintrodu\u00e7\u00e3o em cativeiro, de acordo com os pesquisadores.”Esperamos que este melhor entendimento da evolu\u00e7\u00e3o e da taxonomia dos focinhos delineados atraia a aten\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria para a situa\u00e7\u00e3o desta esp\u00e9cie, que h\u00e1 muito tempo \u00e9 reconhecida como o crocodiliano menos conhecido do mundo”, disse Shirley.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Amea\u00e7ados de extin\u00e7\u00e3o e dif\u00edceis de serem estudados, os crocodilos-de-focinho-delgado que vivem na \u00c1frica representam duas esp\u00e9cies diferentes de acordo com o DNA <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":148048,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[3650,625,461],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148047"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=148047"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148047\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":148049,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148047\/revisions\/148049"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/148048"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=148047"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=148047"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=148047"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}