{"id":148732,"date":"2018-11-26T12:00:39","date_gmt":"2018-11-26T14:00:39","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=148732"},"modified":"2018-11-25T23:24:55","modified_gmt":"2018-11-26T01:24:55","slug":"virus-gigantes-foram-encontrados-em-solo-florestal-americano","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/11\/26\/148732-virus-gigantes-foram-encontrados-em-solo-florestal-americano.html","title":{"rendered":"V\u00edrus gigantes foram encontrados em solo florestal americano"},"content":{"rendered":"

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Um novo estudo da Universidade de Massachusetts Amherst descobriu diversos v\u00edrus gigantes no solo da Harvard Forest, uma floresta em Petersham, nos EUA.<\/p>\n

Os v\u00edrus s\u00e3o em sua maioria agentes infecciosos muito pequenos, min\u00fasculos em compara\u00e7\u00e3o com as bact\u00e9rias e c\u00e9lulas humanas t\u00edpicas. Estes, no entanto, s\u00e3o muito diferentes.<\/p>\n

A surpresa<\/h2>\n

Originalmente, os pesquisadores queriam isolar bact\u00e9rias diretamente do meio ambiente para entender como comunidades microbianas est\u00e3o mudando em resposta ao aquecimento do solo.<\/p>\n

Para isso, usaram uma estrat\u00e9gia chamada de \u201cmini metagen\u00f4mica\u201d para detectar c\u00e9lulas individuais no terreno. V\u00edrus gigantes, at\u00e9 centenas de vezes maiores do que outros v\u00edrus, t\u00eam genomas extremamente grandes e s\u00e3o capturados por esse m\u00e9todo devido \u00e0 sua similaridade em tamanho com as bact\u00e9rias.<\/p>\n

No total, os cientistas descobriram mais de 2.000 c\u00e9lulas individuais e\/ou part\u00edculas. No meio dessa amostra, estavam 16 novos v\u00edrus gigantes.<\/p>\n

\u201cO fato de termos encontrado todos esses genomas de v\u00edrus gigantes no solo foi especialmente intrigante, j\u00e1 que a maioria dos v\u00edrus gigantes descritos anteriormente foi descoberta em habitats aqu\u00e1ticos. Os dados metagen\u00f4micos gerados aqui a partir de um \u00fanico local de amostragem continham muito mais genomas de novos v\u00edrus gigantes do que qualquer outro conjunto de dados que eu vi at\u00e9 agora\u201d, disse um dos autores do estudo, o bioinformaticista Frederik Schulz.<\/p>\n

Ser\u00e1 que tem mais?<\/h2>\n

A descoberta dos v\u00edrus gigantes est\u00e1 relacionada a experimentos de longo prazo de aquecimento do solo realizados h\u00e1 anos na floresta a cerca de 45 quil\u00f4metros a nordeste do campus da UMass Amherst, onde cabos de aquecimento est\u00e3o enterrados cerca de 10 cent\u00edmetros no ch\u00e3o.<\/p>\n

Os cabos mant\u00eam a superf\u00edcie do solo 5 graus Celsius mais quente que a temperatura ambiente, criando um \u201claborat\u00f3rio\u201d de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas artificiais.
\n\u201cN\u00e3o apenas descobrimos muitos novos v\u00edrus gigantes, mas tamb\u00e9m o fizemos usando apenas um pouco de solo\u201d, explicou o microbiologista Jeff Blanchard. Isso sugere que, se a equipe fizer mais amostragens no mesmo local, esse n\u00famero duplicaria, triplicaria ou mesmo quadruplicaria.<\/p>\n

\u201cPara mim, a parte mais intrigante e reveladora do estudo foi o alto n\u00famero e diversidade de prote\u00ednas principais do caps\u00eddeo, que \u00e9 como um c\u00f3digo de barras para v\u00edrus gigantes, encontrados no solo. O sequenciamento profundo do metagenoma est\u00e1 revolucionando nossa compreens\u00e3o de ecossistemas terrestres muito importantes, com muitas iniciativas interessantes de microbioma do solo em andamento, mas nossos dados enfatizam que ainda faltam muitas pe\u00e7as para o quebra-cabe\u00e7a\u201d, acrescenta Tanja Woyke, cientista do Instituto de Genoma Conjunto do Departamento de Energia dos EUA que colaborou com a pesquisa.<\/p>\n

Um artigo com as descobertas foi publicado na revista cient\u00edfica\u00a0Nature Communications<\/a>.<\/p>\n

Fonte: Hypescience<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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