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{"id":148896,"date":"2018-11-30T01:00:41","date_gmt":"2018-11-30T03:00:41","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=148896"},"modified":"2018-11-29T21:30:57","modified_gmt":"2018-11-29T23:30:57","slug":"unicornio-da-siberia-o-animal-pre-historico-que-chegou-a-conviver-com-humanos-na-terra","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/11\/30\/148896-unicornio-da-siberia-o-animal-pre-historico-que-chegou-a-conviver-com-humanos-na-terra.html","title":{"rendered":"‘Unic\u00f3rnio da Sib\u00e9ria\u2019, o animal pr\u00e9-hist\u00f3rico que chegou a conviver com humanos na Terra"},"content":{"rendered":"
\"Ilustra\u00c3\u00a7\u00c3\u00a3o
O ‘unic\u00f3rnio da Sib\u00e9ria’ vivia em campos e pradarias<\/figcaption><\/figure>\n

Uma esp\u00e9cie de rinoceronte gigante que pode ter sido a origem do mito do unic\u00f3rnio viveu na terra a at\u00e9 pelo menos 39 mil anos atr\u00e1s \u2013 muito mais tempo do que se pensava.<\/p>\n

Conhecido como “unic\u00f3rnio da Sib\u00e9ria”, o animal tinha um longo chifre no nariz e vivia nas pradarias da Eur\u00e1sia, a massa de terra que engloba os continentes europeu e asi\u00e1tico.<\/p>\n

Novas evid\u00eancias mostram que a esp\u00e9cie acabou extinta pois tinha h\u00e1bitos de alimenta\u00e7\u00e3o muito restritos.<\/p>\n

Cientistas dizem que saber mais sobre a extin\u00e7\u00e3o pode ajudar a salvar os rinocerontes que ainda existem no planeta.<\/p>\n

Rinocerontes est\u00e3o especialmente em perigo pois s\u00e3o muito seletivos em rela\u00e7\u00e3o ao seu habitat, explica Adrian Lister, professor do Museu de Hist\u00f3ria Natural de Londres e um dos autores do estudo.<\/p>\n

“Qualquer mudan\u00e7a em seu ambiente natural \u00e9 um perigo para eles”, diz Lister \u00e0 BBC News. “E, \u00e9 claro, o que tamb\u00e9m aprendemos com esse registro f\u00f3ssil \u00e9 que uma vez que a esp\u00e9cie vai embora, n\u00e3o h\u00e1 como recuper\u00e1-la.”<\/p>\n

Pesando at\u00e9 quatro toneladas, com um enorme chife na cabe\u00e7a, o “unic\u00f3rnio da Sib\u00e9ria” chegou a coexistir com os seres humanos modernos at\u00e9 39 mil anos atr\u00e1s.<\/p>\n

\"Esqueleto
Esqueleto do mam\u00edfero no Museu de Stavropol<\/figcaption><\/figure>\n

O que sabemos sobre o rinoceronte ancestral?<\/h2>\n

Antes das novas descobertas, acreditava-se que a esp\u00e9cie, cujo nome oficial \u00e9\u00a0Elasmotherium sibericum<\/i>, tinha sido extinta h\u00e1 cerca de 200 mil ou 100 mil anos.<\/p>\n

No entanto, uma nova pesquisa com data\u00e7\u00e3o de carbono de 23 esp\u00e9cimes fossilizados, pesquisadores descobriram que o gigante da Era do Gelo na verdade sobreviveu no leste da Europa e na \u00c1sia Central at\u00e9 mais recentemente.<\/p>\n

Os cientistas tamb\u00e9m isolaram o DNA do animal pela primeira vez, mostrando que a esp\u00e9cie se diferenciou das que incluem os atuais rinocerontes h\u00e1 cerca de 40 milh\u00f5es de anos.<\/p>\n

A extin\u00e7\u00e3o do bicho marca o fim de um grupo inteiro de rinocerontes.<\/p>\n

Por<\/strong>que ele foi extinto?<\/strong><\/p>\n

O estudo tamb\u00e9m analisou os dentes do animal, confirmando que ele pastava em gramas duras e secas.<\/p>\n

“Ele era como um cortador de grama pr\u00e9-hist\u00f3rico”, afirma Lister.<\/p>\n

O rinoceronte se especializou em um tipo de dieta que pode ter causado sua derrocada. Conforme a Terra esquentou e come\u00e7ou a sair da Era do Gelo, h\u00e1 cerca de 40 mil anos, os campos come\u00e7aram a diminuir, restringindo a pastagem para a esp\u00e9cie, provavelmente levando o animal \u00e0 extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Centenas de esp\u00e9cies de grandes mam\u00edferos desapareceram depois do fim da \u00faltima Era do Gelo, devido \u00e0 mudan\u00e7as clim\u00e1ticas, perda de vegeta\u00e7\u00e3o e ca\u00e7a humana.<\/p>\n

O que ele nos diz sobre o destino dos rinocerontes modernos?<\/h2>\n

Hoje h\u00e1 apenas cinco esp\u00e9cies de rinocerontes restantes. Poucos animais sobrevivem fora de reservas e parques nacionais devido \u00e0 ca\u00e7a ilegal e \u00e0 perda da habitat durante muitas d\u00e9cadas.<\/p>\n

Os ca\u00e7adores matam rinocerontes ilegalmente, retiram apenas os chifres e em seguida abandonam o corpo do animal abatido. O chifre do rinoceronte \u00e9 cobi\u00e7ado por ca\u00e7adores pois \u00e9 utilizado em v\u00e1rias receitas da medicina tradicional chinesa no tratamento de doen\u00e7as reum\u00e1ticas.<\/p>\n

Ao estudar rinocerontes fossilizados, cientistas podem aprender mais sobre o destino de muitas esp\u00e9cies pr\u00e9-hist\u00f3ricas que um dia vagavam pelo planeta \u2013 e sobre como elas se adaptaram \u00e0 mudan\u00e7a clim\u00e1tica e \u00e0 a\u00e7\u00e3o humana.<\/p>\n

Da onde vem o mito dos unic\u00f3rnios?<\/h2>\n

Lendas sobre o unic\u00f3rnio, um quadr\u00fapede com um \u00fanico longo chifre na testa, fazem parte de diversas culturas h\u00e1 mil\u00eanios.<\/p>\n

H\u00e1 quem defenda que o chifre do unic\u00f3rnio pode ser a base do mito sobre os unic\u00f3rnios, mas ele tamb\u00e9m pode ser derivado de outros animais \u2013 como o narval, que tem um ‘chifre’ alongado (e na verdade \u00e9 um dente canino comprido) retorcido.<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Uma esp\u00e9cie de rinoceronte gigante que pode ter sido a origem do mito do unic\u00f3rnio viveu na terra a at\u00e9 pelo menos 39 mil anos atr\u00e1s \u2013 muito mais tempo do que se pensava. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":148897,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[427,3919,2032,854],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148896"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=148896"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148896\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":148898,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148896\/revisions\/148898"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/148897"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=148896"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=148896"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=148896"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}