{"id":148905,"date":"2018-11-30T12:00:28","date_gmt":"2018-11-30T14:00:28","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=148905"},"modified":"2018-11-29T21:52:42","modified_gmt":"2018-11-29T23:52:42","slug":"ondas-sismicas-abalam-oceano-indico-e-cientistas-nao-sabem-o-porque","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/11\/30\/148905-ondas-sismicas-abalam-oceano-indico-e-cientistas-nao-sabem-o-porque.html","title":{"rendered":"Ondas s\u00edsmicas abalam Oceano \u00cdndico e cientistas n\u00e3o sabem o porqu\u00ea"},"content":{"rendered":"
\"Ilha
ILHA MAYOTTE, ONDE OS SINAIS S\u00cdSMICOS PODEM TER SURGIDO (FOTO: PIXABAY\/ANYMAL2\/CREATIVE COMMONS)<\/figcaption><\/figure>\n

N<\/span>a manh\u00e3 do dia 11 de novembro, ondas s\u00edsmicas misteriosas foram captadas no Oceano \u00cdndico por esta\u00e7\u00f5es de monitoramento da \u00c1frica e Am\u00e9ricas, deixando cientistas intrigados. A sua origem foi em uma regi\u00e3o pr\u00f3xima \u00e0 costa da Ilha Mayotte, mas os tremores aconteceram por mais de 20 minutos e ningu\u00e9m sentiu nada.<\/p>\n

Especialistas classificaram as ondas como ondas lentas semelhantes \u00e0quelas vistas ap\u00f3s grandes terremotos, conhecidas por viajarem grandes dist\u00e2ncias. Os sinais s\u00edsmicos fora indentificados a quase 18 mil quil\u00f4metros de Mayotte, acionando sensores\u00a0na Z\u00e2mbia, Qu\u00eania, Eti\u00f3pia,\u00a0Chile, Nova Zel\u00e2ndia, Canad\u00e1 e at\u00e9 no Hava\u00ed (EUA).\u00a0Contudo, nenhum terremoto ocorreu na regi\u00e3o.<\/p>\n

Apenas um neozeland\u00eas notou coisas at\u00edpicas nestes sinais, por meio de fotos no\u00a0US Geological Survey<\/em>, ag\u00eancia online que publica registros de ondas e tremores. “\u00c9 um sinal s\u00edsmico estranho e incomum, que p\u00f4de ser visto em todo o mundo”, o rapaz\u00a0postou no Twitter. Com isso, outros especialistas em geografia come\u00e7aram a debater sobre o que poderia ter causado os tremores misteriosos.<\/p>\n

Anthony Lomax, consultor independente de sismologia, disse ao portal\u00a0Daily\u00a0<\/em>Mail Online<\/em>que os tremores poderiam ter sido ocasionados \u200b\u200bpor atividades submarinas, como erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas.\u00a0“H\u00e1 atividades s\u00edsmicas de baixo n\u00edvel em andamento desde maio”, ele relatou. “Infla\u00e7\u00e3o, defla\u00e7\u00e3o e o colapso das caldeiras vulc\u00e2nicas e o movimento do magma sob um vulc\u00e3o podem produzir uma grande variedade de sinais s\u00edsmicos, incluindo ondas repetidas e de longo per\u00edodo, como as observadas em 11 de novembro.”<\/p>\n

\"Registros
REGISTROS S\u00cdSMICOS PERTO DA ILHA DE MAYOTTE (FOTO: REPRODU\u00c7\u00c3O\/UKEQ_BULLETIN\/TWITTER)<\/figcaption><\/figure>\n

Ondas lentas tamb\u00e9m s\u00e3o incomuns por causa de seu “anel” mon\u00f3tono e de baixa frequ\u00eancia e de sua dissemina\u00e7\u00e3o global.<\/p>\n

Durante um terremoto comum, o ac\u00famulo de tens\u00e3o se libera em segundos com muita press\u00e3o.\u00a0Os sinais mais r\u00e1pidos, conhecidos como prim\u00e1rios (ondas P), atingem primeiro os sism\u00f3grafos e produzem uma leitura de tremores repetidos.\u00a0Eles s\u00e3o seguidos pelos secund\u00e1rios (ondas S), que se registram como movimentos mais longos.<\/p>\n

As ondas de baixa frequ\u00eancia alcan\u00e7am sism\u00f3grafos de forma parecida como as desencadeadas em Mayotte. O padr\u00e3o de ziguezague foi formado principalmente por um s\u00f3 tipo de onda (monocrom\u00e1tica), que levou 17 segundos para ser repetida.<\/p>\n

“N\u00e3o fa\u00e7o ideia se um sinal global semelhante a essa natureza j\u00e1 foi observado”, disse\u00a0Jamie Gurney, da University of Plymouth Geology, no Reino Unido.<\/p>\n

\"Localiza\u00c3\u00a7\u00c3\u00a3o
LOCALIZA\u00c7\u00c3O NA MAPA DA ILHA MAYOTTE, ENTRE O OCEANO \u00cdNDICO E O CANAL DE MO\u00c7AMBIQUE (FOTO: MAPBOX\/OPENSTREETMAP)<\/figcaption><\/figure>\n

At\u00e9 agora, muitos cientistas suspeitam que as ondas estejam relacionadas a um enxame s\u00edsmico em andamento na regi\u00e3o, que come\u00e7ou em maio de 2017.\u00a0Centenas de pequenos terremotos ocorreram neste per\u00edodo, com a maior magnitude alcan\u00e7ando 5,8 em 15 de maio do ano passado.<\/p>\n

Especialistas do French Geological Survey (BRGM) afirmaram que os sinais s\u00edsmicos podem indicar que o magma abaixo da ilha vulc\u00e2nica est\u00e1 saindo para o mar.\u00a0Outros dizem que pode ter havido um terremoto “lento” que simplesmente passou despercebido.<\/p>\n

O pr\u00f3ximo passo de muitos ge\u00f3logos \u00e9 examinar o oceano para descobrir qualquer informa\u00e7\u00e3o que possa ajudar a explicar este fen\u00f4meno misterioso.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Tremor \u00e9 um mist\u00e9rio para especialistas, visto que n\u00e3o foi sentido em nenhum lugar, mas diversos sensores pelo mundo o identificaram
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