{"id":148971,"date":"2018-12-03T21:29:44","date_gmt":"2018-12-03T23:29:44","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=148971"},"modified":"2018-12-03T21:29:44","modified_gmt":"2018-12-03T23:29:44","slug":"lancada-primeira-cultivar-de-arroz-vermelho-desenvolvida-no-brasil","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/divulgacao\/2018\/12\/03\/148971-lancada-primeira-cultivar-de-arroz-vermelho-desenvolvida-no-brasil.html","title":{"rendered":"Lan\u00e7ada primeira cultivar de arroz vermelho desenvolvida no Brasil"},"content":{"rendered":"

\"Eugenia<\/p>\n

A Embrapa acaba de disponibilizar ao mercado a\u00a0cultivar de arroz vermelho BRS 901, a primeira obtida a partir de cruzamento artificial no Pa\u00eds. A nova variedade \u00e9 indicada para cultivo nos estados do Piau\u00ed, Cear\u00e1, Rio Grande do Norte e Para\u00edba. Trata-se de uma op\u00e7\u00e3o para atender a nichos de mercado, podendo compor pratos t\u00edpicos da Regi\u00e3o Nordeste e receitas da alta gastronomia.<\/p>\n

A produ\u00e7\u00e3o de arroz vermelho no Brasil concentra-se nos estados da Para\u00edba, maior produtor, e Rio Grande do Norte, mas ele \u00e9 encontrado como cultura de subsist\u00eancia no Cear\u00e1, Pernambuco, Minas Gerais e Esp\u00edrito Santo, onde ainda \u00e9 cultivado utilizando-se t\u00e9cnicas tradicionais. A produ\u00e7\u00e3o desse arroz no Pa\u00eds, em anos de safras normais (sem escassez de chuvas), \u00e9 de cerca de dez mil toneladas, um ter\u00e7o do que era produzido h\u00e1 50 anos.<\/p>\n

O arroz vermelho tem tamb\u00e9m despertado o interesse de produtores do Sul e Sudeste, que utilizam alto padr\u00e3o tecnol\u00f3gico em suas lavouras, e tamb\u00e9m de uma parcela de consumidores dos centros urbanos que buscam novas op\u00e7\u00f5es gastron\u00f4micas.<\/p>\n

As cultivares utilizadas nas lavouras de hoje foram selecionadas ao longo do tempo pelos pr\u00f3prios produtores e apresentam porte alto, folhas longas e s\u00e3o decumbentes (inclinadas). As plantas tamb\u00e9m mostram baixo potencial produtivo, alta suscetibilidade ao acamamento e baixo rendimento de gr\u00e3os inteiros.<\/p>\n

Planta menor e mais produtiva<\/strong><\/h3>\n

O desenvolvimento da nova cultivar visou \u00e0 redu\u00e7\u00e3o da altura da planta e ao aumento da produtividade de gr\u00e3os e do porcentual de gr\u00e3os inteiros ap\u00f3s o beneficiamento. O trabalho de pesquisa come\u00e7ou com a caracteriza\u00e7\u00e3o e o estabelecimento de uma cole\u00e7\u00e3o de acessos com potencial para melhoramento gen\u00e9tico. Esses cruzamentos artificiais, realizados no \u00e2mbito do programa de melhoramento gen\u00e9tico de arroz da Embrapa, possibilitaram a gera\u00e7\u00e3o de dezenas de linhagens de arroz vermelho com caracter\u00edsticas agron\u00f4micas, industriais e culin\u00e1rias de interesse para o programa. Foram oito anos de trabalho, desde a realiza\u00e7\u00e3o dos cruzamentos at\u00e9 a sele\u00e7\u00e3o e posterior registro da linhagem MNA 0901 no Minist\u00e9rio da Agricultura, Pecu\u00e1ria e Abastecimento (Mapa), que resultou na denomina\u00e7\u00e3o da cultivar de BRS 901.<\/p>\n

\u201cEssa \u00e9 a primeira cultivar de arroz vermelho melhorada disponibilizada para pequenos agricultores nordestinos que plantam ainda as mesmas cultivares introduzidas no per\u00edodo da coloniza\u00e7\u00e3o. \u00c9 mais produtiva e possui maior resist\u00eancia ao acamamento de plantas do que as cultivares tradicionais plantadas, al\u00e9m de maior rendimento de gr\u00e3os inteiros por ocasi\u00e3o do beneficiamento\u201d, explica o pesquisador da\u00a0Embrapa Meio-Norte\u00a0(PI) Jos\u00e9 Almeida Pereira, que com Orlando Peixoto de Morais, pesquisador da\u00a0Embrapa Arroz e Feij\u00e3o(GO) falecido em 2017, liderou a equipe respons\u00e1vel pelo processo de cria\u00e7\u00e3o e desenvolvimento da nova cultivar.<\/p>\n

Almeida dedica-se ao estudo do arroz vermelho h\u00e1 28 anos. Ao longo desse per\u00edodo, o pesquisador se aprofundou no conhecimento da cultura, tendo sido autor das primeiras publica\u00e7\u00f5es nacionais sobre ela. Constituiu uma cole\u00e7\u00e3o de variedades, caracterizou-as e selecionou as consideradas de maior interesse para o programa de melhoramento gen\u00e9tico da Embrapa. O fruto desse trabalho \u00e9 a cultivar BRS 901 e outras variedades ainda a serem lan\u00e7adas, em fase final de desenvolvimento.<\/p>\n\n\n\n
\n

Caracter\u00edsticas da cultivar<\/strong><\/h3>\n

A variedade BRS 901 \u00e9 indicada para cultivo nos sistemas convencional e org\u00e2nico, nas condi\u00e7\u00f5es de v\u00e1rzea nordestina. Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 umidade, ela requer um solo encharcado e com l\u00e2mina d\u2019\u00e1gua de cerca de 5 cm a 20 cm de altura, dependendo da fase de desenvolvimento das plantas.<\/p>\n

Nas condi\u00e7\u00f5es do Nordeste brasileiro, onde foi testada, o ciclo da cultivar \u00e9, em m\u00e9dia, de 124 dias contados a partir da semeadura. Ou seja, de 15 a 21 dias mais tardio do que o das cultivares Vermelho Tradicional e C\u00e1qui Vermelho, respectivamente, utilizadas como testemunhas. A BRS 901 tamb\u00e9m se destaca pela menor altura de planta em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s duas testemunhas utilizadas nos experimentos.<\/p>\n

Sobre o acamamento, Almeida esclarece que, embora apresente maior resist\u00eancia \u00e0 queda do caule, se for cultivada em solos com altos teores de mat\u00e9ria org\u00e2nica e que venham a receber elevadas doses de adubo nitrogenado, o acamamento poder\u00e1 ocorrer. O problema tamb\u00e9m poder\u00e1 aparecer se no plantio for utilizada densidade excessiva de sementes. Contudo, o pesquisador afirma que o novo material se sobressai diante dos demais nessa caracter\u00edstica agron\u00f4mica.<\/p>\n

Quanto ao per\u00edodo de dorm\u00eancia das sementes, uma caracter\u00edstica comum ao arroz vermelho, a nova cultivar germina naturalmente em um espa\u00e7o de tempo de 10 e 20 dias mais cedo, respectivamente, do que as testemunhas testadas, segundo o cientista da Embrapa.<\/p>\n

Segundo o pesquisador Carlos Santiago, da\u00a0Embrapa Cocais\u00a0(MA) n\u00e3o h\u00e1 diferen\u00e7as entre o arroz vermelho e o arroz branco quanto ao manejo integrado.\u00a0 \u201cO ciclo das variedades do tipo branco e do tipo vermelho s\u00e3o id\u00eanticos e a necessidade de \u00e1gua e de nutrientes tamb\u00e9m s\u00e3o iguais. A diferen\u00e7a entre elas \u00e9 apenas a cor e formato do gr\u00e3o, no mais, o que se aplica a uma lavoura de arroz irrigado, se aplica a uma lavoura de vermelho\u201d, esclarece.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Arroz rico em nutrientes<\/strong><\/h3>\n

Embora seja encontrado nas feiras em alguns estados do Nordeste, nas demais regi\u00f5es, \u00e9 poss\u00edvel encontrar o arroz vermelho em supermercados, na prateleira reservada aos arrozes especiais, com pre\u00e7o superior ao arroz branco, chegando ao dobro do valor.<\/p>\n

Ultimamente, o gr\u00e3o tem se destacado na culin\u00e1ria gourmet, na elabora\u00e7\u00e3o de saladas, bolinhos e como acompanhamento de carnes brancas, como peixe e frango. Tem atra\u00eddo tamb\u00e9m consumidores adeptos da alimenta\u00e7\u00e3o mais natural, que buscam gr\u00e3os integrais e produtos org\u00e2nicos.<\/p>\n

O pesquisador da Embrapa Arroz e Feij\u00e3o (GO) Jos\u00e9 Manoel Colombari Filho, coordenador do Programa Nacional de Melhoramento Gen\u00e9tico do Arroz, destaca a import\u00e2ncia do arroz vermelho como alimento funcional. \u201cA grande diferen\u00e7a entre o branco e o vermelho \u00e9 que este \u00faltimo conta com a presen\u00e7a de compostos fen\u00f3licos, os mesmos que encontramos nas uvas e no vinho. Quando consumimos o gr\u00e3o integral, estes compostos trazem benef\u00edcios \u00e0 nossa sa\u00fade, pois eles previnem doen\u00e7as degenerativas e t\u00eam a\u00e7\u00e3o anti-inflamat\u00f3ria e hipoglic\u00eamica. \u00c9, portanto, um alimento funcional, que se consumido costumeiramente, traz benef\u00edcios \u00e0 nossa sa\u00fade\u201d, destaca Colombari.<\/p>\n

Pesquisas realizadas pela Embrapa apontam que o arroz vermelho apresenta tr\u00eas vezes mais ferro e duas vezes mais zinco do que o arroz branco. Por ser parcialmente polido, ele ret\u00e9m maior n\u00famero desses nutrientes e \u00e9 um importante alimento no combate \u00e0 desnutri\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Na Para\u00edba e no Rio Grande do Norte, o arroz-vermelho \u00e9 um alimento importante nas resid\u00eancias e nos restaurantes do interior. Ele \u00e9 a base de dois dos principais pratos da alimenta\u00e7\u00e3o regional: o arroz-de-leite e o arrubac\u00e3o, este preparado com feij\u00e3o-caupi (feij\u00e3o-de-corda ou feij\u00e3o-macassar) e queijo de coalho.<\/p>\n

Com esse arroz, prepara-se tamb\u00e9m um caldo que \u00e9 empregado na alimenta\u00e7\u00e3o de crian\u00e7as, visando o controle de diarreias. A agricultora Elis\u00e2ngela Nunes Pinto, moradora da comunidade Mata de Oitis, no munic\u00edpio de Diamante (PB), conta que no in\u00edcio de 2018, houve um surto de diarreia em crian\u00e7as na regi\u00e3o onde vive e que o caldo de arroz vermelho foi utilizado pelas fam\u00edlias no controle da doen\u00e7a. \u201cNa minha casa s\u00f3 fa\u00e7o arroz branco quando tem alguma visita que n\u00e3o gosta do vermelho. Eu e minha fam\u00edlia todo dia comemos arroz-de-leite feito com arroz vermelho e quando algu\u00e9m est\u00e1 com diarreia, tamb\u00e9m uso o caldo para tratar\u201d, acrescenta.<\/p>\n

No sul do Cear\u00e1, o arroz vermelho \u00e9 o principal componente da dieta alimentar das mulheres parturientes e na Chapada Diamantina, na Bahia, \u00e9 utilizado no preparo de pratos t\u00edpicos, como o arroz-de-garimpeiro, preparado com carne-de-sol e legumes.<\/p>\n\n\n\n
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O arroz que foi proibido no Maranh\u00e3o<\/strong><\/h3>\n

O arroz vermelho \u00e9 da mesma esp\u00e9cie do arroz branco (Oryza sativa L<\/em>.). \u00c9 o mais antigo a ser cultivado no mundo e o primeiro a ser introduzido no Brasil, chegando pela Bahia, no s\u00e9culo 16. No s\u00e9culo 17, chegou \u00e0 capitania do Maranh\u00e3o, onde passou a ser amplamente cultivado.<\/p>\n

Em pesquisas sobre a origem do arroz vermelho, Almeida descobriu em publica\u00e7\u00f5es antigas de que as primeiras sementes do cereal introduzidas no Maranh\u00e3o chegaram ao Pa\u00eds trazidas por intermedi\u00e1rios vindos do arquip\u00e9lago dos A\u00e7ores. Os lavradores locais o disseminaram e passaram a denomin\u00e1-lo de arroz-da-terra e arroz-de-veneza.<\/p>\n

Alguns anos depois, em 1765, o arroz branco, vindo de Lisboa, em Portugal, chegou ao Brasil, ingressando pelo Maranh\u00e3o. Os lavradores maranhenses que j\u00e1 cultivavam o arroz vermelho n\u00e3o aceitaram produzir o branco. O governador do Maranh\u00e3o resolveu ent\u00e3o proibir, em 1772, o cultivo das variedades vermelhas. A proibi\u00e7\u00e3o vigorou por mais de 120 anos. \u201cCom isso, o arroz vermelho praticamente desapareceu do Maranh\u00e3o, migrando para outras regi\u00f5es onde n\u00e3o havia restri\u00e7\u00e3o ao seu cultivo\u201d, acrescenta o pesquisador.<\/p>\n

A Para\u00edba, em especial a regi\u00e3o do Vale do Rio Pianc\u00f3, \u00e9 um dos estados onde o arroz vermelho foi disseminado e nos dias atuais \u00e9 considerado o ref\u00fagio dessa cultura no Brasil, onde ainda permanece sendo conhecido como arroz-da-terra. L\u00e1, anualmente s\u00e3o plantados em torno de 5 mil hectares desse cereal que \u00e9 a principal cultura da regi\u00e3o de solos naturalmente f\u00e9rteis, isolada geograficamente e desprovida de tecnologias.<\/p>\n

A segunda maior \u00e1rea plantada tamb\u00e9m fica na Para\u00edba, no Vale do Rio do Peixe, que diferentemente do Vale do Rio Pianc\u00f3 recebeu influ\u00eancia de tecnologias levadas por \u00f3rg\u00e3os do governo, em raz\u00e3o da localiza\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica mais acess\u00edvel. O munic\u00edpio de Sousa, onde foi lan\u00e7ada a cultivar BRS 901, est\u00e1 situado nesse vale.<\/p>\n

O estado do Rio Grande do Norte tamb\u00e9m mant\u00e9m a tradi\u00e7\u00e3o no cultivo do arroz vermelho, embora em menor quantidade do que na Para\u00edba. No Cear\u00e1, Pernambuco, Minas Gerais e Esp\u00edrito Santo, o cereal \u00e9 plantado, mas em pequenas quantidades, apenas para subsist\u00eancia.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Alternativa para produ\u00e7\u00f5es org\u00e2nicas e convencionais<\/strong><\/h3>\n

O produtor Paulo S\u00e9rgio da Silva herdou do pai o interesse pelo cultivo do arroz vermelho. Ainda jovem come\u00e7ou a ajud\u00e1-lo na lavoura e hoje, aos 48 anos, \u00e9 um dos maiores produtores de arroz vermelho da Para\u00edba. Na propriedade, no munic\u00edpio de Sousa (PB), \u00e9 utilizado o manejo convencional, com uso de adubos qu\u00edmicos e de herbicidas, para o controle de pragas e doen\u00e7as.<\/p>\n

Os 25 hectares que Silva utiliza para o plantio est\u00e3o situados no encontro do rio do Peixe com os riachos S\u00e3o Francisco e Cupins. Essa localiza\u00e7\u00e3o favorece o cultivo do arroz vermelho, pois \u00e9 inundada no per\u00edodo das chuvas e permanece com \u00e1gua por v\u00e1rios meses. \u201cNessa \u00e1rea eu consigo tirar umas quatro a seis safras, dependendo da quantidade de chuvas, e vendo a produ\u00e7\u00e3o para empacotadores aqui da regi\u00e3o\u201d, explica.<\/p>\n

Outro que tamb\u00e9m tem lucrado com o cultivo do arroz vermelho \u00e9 Manoel Zacarias. Ele produz arroz vermelho org\u00e2nico nos munic\u00edpios de Pianc\u00f3 e Catingueiras, tamb\u00e9m na Para\u00edba. T\u00e9cnico em Agropecu\u00e1ria, com larga experi\u00eancia com agricultura org\u00e2nica, ele produz em dez hectares arroz vermelho e negro e envia para comerciantes de produtos org\u00e2nicos de S\u00e3o Paulo. Na propriedade, toda a produ\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada utilizando-se aduba\u00e7\u00e3o org\u00e2nica. O manejo da \u00e1gua \u00e9 realizado de maneira a controlar as ervas daninha, sem uso de herbicidas. \u201cTudo \u00e9 feito dentro das normas para classifica\u00e7\u00e3o de org\u00e2nicos. Temos certificado do IBD, empresa certificadora de produtos agropecu\u00e1rios e aliment\u00edcios\u201d, conta.<\/p>\n

Al\u00e9m das vantagens do ponto de vista da preserva\u00e7\u00e3o ambiental e do consumo de alimentos saud\u00e1veis, a produ\u00e7\u00e3o org\u00e2nica tamb\u00e9m \u00e9 vantajosa comercialmente. Enquanto o quilo de arroz vermelho cultivado de maneira convencional \u00e9 vendido a R$ 1,15 o quilograma para o empacotador, o arroz vermelho org\u00e2nico, a granel, \u00e9 comercializado ao pre\u00e7o de R$ 6,00 o quilo.<\/p>\n

Para o engenheiro agr\u00f4nomo e coordenador regional da Emater em Sousa (PB), Francisco de Assis Bernardino, a nova cultivar tem diversas vantagens em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s variedades tradicionais, como o ciclo mais curto, que ir\u00e3o favorecer a produ\u00e7\u00e3o da regi\u00e3o e a melhoria na renda dos produtores. \u201cPrecisamos disseminar essa nova variedade para os produtores da Para\u00edba e com isso melhorar a produtividade e a economia da nossa regi\u00e3o\u201d, ressalta.<\/p>\n

Fonte: Embrapa<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A Embrapa acaba de disponibilizar ao mercado a cultivar de arroz vermelho BRS 901, a primeira obtida a partir de cruzamento artificial no Pa\u00eds. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":8,"featured_media":148972,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[147],"tags":[2078,534,572],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148971"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/8"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=148971"}],"version-history":[{"count":3,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148971\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":148974,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/148971\/revisions\/148974"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/148972"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=148971"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=148971"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=148971"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}