{"id":149142,"date":"2018-12-11T12:00:29","date_gmt":"2018-12-11T14:00:29","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=149142"},"modified":"2018-12-10T20:46:39","modified_gmt":"2018-12-10T22:46:39","slug":"todas-as-tartarugas-marinhas-do-planeta-tem-plastico-no-organismo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2018\/12\/11\/149142-todas-as-tartarugas-marinhas-do-planeta-tem-plastico-no-organismo.html","title":{"rendered":"Todas as tartarugas marinhas do planeta t\u00eam pl\u00e1stico no organismo"},"content":{"rendered":"
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(FOTO: PROTE\u00c7\u00c3O ANIMAL MUNDIAL)<\/figcaption><\/figure>\n

U<\/span>ma pesquisa recente demonstrou que organismos marinhos que vivem de filtrar comida na \u00e1gua do mar, como as vieiras,\u00a0absorvem bilh\u00f5es de micropart\u00edculas de pl\u00e1stico em poucas horas. Mas como funciona com seres maiores, como as tartarugas? \u00c9 o que buscou descobrir um grupo de pesquisadores da Universidade de Exeter, do Laborat\u00f3rio Marinho de Plymouth e do Greenpeace.<\/p>\n

Eles analisaram 102 exemplares de tartarugas marinhas encontradas nos oceanos Atl\u00e2ntico, Pac\u00edfico e Mediterr\u00e2neo e\u00a0encontraram pl\u00e1stico nos intestinos de todas elas. Apenas parte do intestino de cada animal foi analisado – ent\u00e3o, estima-se que o n\u00famero total de part\u00edculas com menos de 5 mil\u00edmetros seja cerca de 20 vezes maior.<\/p>\n

Part\u00edculas sint\u00e9ticas foram encontradas em todas as tartarugas, sendo as mais comuns as fibras, que podem vir de fontes incluindo roupas, pneus, filtros de cigarro e equipamentos mar\u00edtimos, como cordas e redes de pesca. “O efeito dessas part\u00edculas sobre as tartarugas \u00e9 desconhecido”,\u00a0disse\u00a0a autora principal, Emily Duncan, do Centro de Ecologia e Conserva\u00e7\u00e3o do Campus Penryn, na Universidade de Exeter, na Cornualha.<\/p>\n

\u201cSeu pequeno tamanho significa que eles podem passar pelo intestino sem causar um bloqueio, como \u00e9 freq\u00fcentemente relatado com fragmentos maiores de pl\u00e1stico\u201d, contou. \u201cNo entanto, o trabalho futuro deve se concentrar em saber se os micropl\u00e1sticos podem estar afetando os organismos aqu\u00e1ticos de forma mais sutil. Por exemplo, eles podem possivelmente conter contaminantes, bact\u00e9rias ou v\u00edrus, ou podem afetar a tartaruga em n\u00edvel celular ou subcelular. Isso requer mais investiga\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n

Penelope Lindeque, do Laborat\u00f3rio Marinho de Plymouth, alerta que, infelizmente, o micropl\u00e1stico est\u00e1 em quase todo o reino animal. \u201cDo nosso trabalho, ao longo dos anos, encontramos micropl\u00e1stico em quase todas as esp\u00e9cies de animais marinhos que observamos; de min\u00fasculo zoopl\u00e2ncton na base da teia alimentar marinha para pescar larvas, golfinhos e agora tartarugas.\u201d<\/p>\n

O perigo do pl\u00e1stico tampouco se restringe \u00e0s micropart\u00edculas. Um\u00a0relat\u00f3rio elaborado pela Prote\u00e7\u00e3o Animal Mundial\u00a0alertou para uma amea\u00e7a cada vez mais comum nos oceanos, mas quase nada pesquisada, que chamaram de \u201cpesca fantasma\u201d.<\/p>\n

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ANIMAIS MARINHOS DE TODOS OS TAMANHOS S\u00c3O CAPTURADOS PELA ‘PESCA FANTASMA” (FOTO: PROTE\u00c7\u00c3O ANIMAL MUNDIAL)<\/figcaption><\/figure>\n

Todos os anos pelo menos 640 mil toneladas de equipamentos de pesca, como redes, varas, linhas, anz\u00f3is, cordas e armadilhas se perdem nos oceanos, onde devem permanecer por mais de 600 anos.<\/p>\n

Ao longo de tempo, apesar da falta de controle humano, segue aprisionando esp\u00e9cies marinhas. Provocam ferimentos ou simplesmente impedem a locomo\u00e7\u00e3o, fazendo com que morram de fome, ou, como as tartarugas, que precisa deixar a \u00e1gua para respirar, e morrem afogadas.\u00a0A “pesca fantasma” pode impactar at\u00e9 69 mil animais marinhos por dia no Brasil.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estudo analisou exemplares da esp\u00e9cie nos oceanos Atl\u00e2ntico, Pac\u00edfico e Mediterr\u00e2neo: em todas as amostras havia ind\u00edcios da presen\u00e7a de micropl\u00e1stico <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":149143,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[276,1298,1739],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/149142"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=149142"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/149142\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":149144,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/149142\/revisions\/149144"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/149143"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=149142"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=149142"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=149142"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}