{"id":149497,"date":"2019-01-03T11:55:21","date_gmt":"2019-01-03T13:55:21","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=149497"},"modified":"2019-01-02T21:53:32","modified_gmt":"2019-01-02T23:53:32","slug":"8-vezes-em-que-a-natureza-fez-2018-ser-fofissimo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/01\/03\/149497-8-vezes-em-que-a-natureza-fez-2018-ser-fofissimo.html","title":{"rendered":"8 vezes em que a natureza fez 2018 ser fof\u00edssimo"},"content":{"rendered":"

2018 foi um ano dif\u00edcil para muitos de n\u00f3s, mas teve alguns momentos muito fofos que podem ter compensado todas as capotadas.<\/span><\/p>\n

Por exemplo, em algum lugar do mundo, um burro se apaixonou por um emu, pinguins requisitaram uma c\u00e2mera de pesquisa para tirar selfies e uma pata bab\u00e1 cuidou de nada menos do que 76 patinhos em uma fila.<\/p>\n

Confira uma revis\u00e3o fotogr\u00e1fica dos momentos cient\u00edficos mais ador\u00e1veis de 2018:<\/span><\/p>\n

<\/span>Um polvo muito pequeno<\/h2>\n

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Esse beb\u00ea polvo \u00e9 sem d\u00favida nenhuma extremamente fofinho. O cefal\u00f3pode do tamanho de uma ervilha foi flagrado em agosto, montando um peda\u00e7o de pl\u00e1stico e boiando no oceano na regi\u00e3o do Parque Hist\u00f3rico Nacional Kaloko-Honok\u014dhau, no Hava\u00ed.<\/p>\n

Trabalhadores do parque resgataram a criatura em seu barco, tiraram algumas fotos e depois o liberaram \u201cs\u00e3o e salvo em um pequeno espa\u00e7o protegido\u201d, conforme contaram no Facebook.<\/p>\n

O filhote agora tem uma chance de crescer. Embora seja jovem demais para identificarmos com precis\u00e3o sua esp\u00e9cie, polvos de apar\u00eancia semelhante podem chegar at\u00e9 2 metros.<\/p>\n

Selfies feitas por pinguins<\/h2>\n

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Durante um projeto de pesquisa na Ant\u00e1rtida, os cientistas posicionaram uma c\u00e2mera de v\u00eddeo captando imagens ao vivo pr\u00f3xima a uma col\u00f4nia de pinguins-imperadores. N\u00e3o demorou muito para que as aves encontrassem seus observadores.<\/p>\n

Nas cenas ador\u00e1veis que se seguiram, a c\u00e2mera primeiro focaliza os p\u00e9s de dois pinguins gorduchos enquanto eles gingam em dire\u00e7\u00e3o a ela \u2013 mas os p\u00e1ssaros logo empurram a lente para cima para focar em seus rostos. Os pinguins ent\u00e3o fazem v\u00e1rias vocaliza\u00e7\u00f5es, como se dissessem: \u201cOlha o que eu encontrei!\u201d Parece que todo mundo gosta de uma selfie.<\/p>\n

Bab\u00e1 com sua creche de 76 patinhos<\/h2>\n

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Uma mam\u00e3e pata, 76 patinhos. Essa superpata de Minnesota, fotografada por Brent Cizek, definitivamente n\u00e3o colocou todos aqueles ovos; f\u00eameas podem incubar cerca de 20 ovos de cada vez, segundo o ornit\u00f3logo Richard Prum.<\/span><\/p>\n

Os outros patinhos que a seguem s\u00e3o membros de uma esp\u00e9cie de \u201ccreche\u201d, na qual as f\u00eameas confiam seus rec\u00e9m-nascidos aos cuidados de uma mam\u00e3e mais velha e s\u00e1bia.<\/p>\n

Esta bab\u00e1 \u00e9 geralmente experiente em criar jovens e n\u00e3o se importa de levar alguns patinhos debaixo de suas asas, enquanto os pais dos pequenos saem para fazer coisas importantes de aves adultas. Ainda assim, enquanto creches de 20 ou 30 animais n\u00e3o s\u00e3o incomuns, uma hero\u00edna com 76 criadores de problemas \u00e9 excepcional.<\/p>\n

Tonks, a aie-aie<\/h2>\n

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Qu\u00e3o bizarro um rec\u00e9m-nascido pode ser e, ainda assim, de alguma forma, ter uma carinha fofa?<\/p>\n

Tonks, a beb\u00ea aie-aie, pode responder a essa pergunta. Nascida no zool\u00f3gico de Denver em agosto, ela \u00e9 um dos 24 l\u00eamures em cativeiro nos Estados Unidos.<\/span><\/p>\n

Aie-aies (Daubentonia madagascariensis<\/em>) s\u00e3o nativos de Madagascar. Ningu\u00e9m sabe exatamente quantos existem na natureza, mas eles s\u00e3o considerados uma esp\u00e9cie em perigo de extin\u00e7\u00e3o.<\/em><\/p>\n

O burro que se apaixonou por uma emu<\/h2>\n

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Vivendo juntos em uma fazenda na Carolina do Norte, um burro e uma emu, chamados de Jack e Diane, desenvolveram uma liga\u00e7\u00e3o profunda \u2013 tanto que parecem estar apaixonados. \u201cEles gostam de se abra\u00e7ar e at\u00e9 dormir juntos\u201d, contou Jennifer Gordon, do Carolina Waterfowl Rescue, ao The Charlotte Observer.<\/span><\/p>\n

A equipe de resgate do Carolina Waterfowl descobriu o casal improv\u00e1vel quando o propriet\u00e1rio da fazenda desapareceu, no in\u00edcio de novembro. Quando os amantes foram colocados em locais separados, ambos mostraram sinais de raiva e ansiedade (Jack, o burro, supostamente come\u00e7ou a chorar). Assim, eles foram prontamente reunidos \u2013 e esperamos que continuem assim.<\/p>\n

Como os elefantes comem cereal<\/h2>\n

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Os elefantes usam suas trombas para cheirar, tocar e comer. At\u00e9 cereal? Sim, conforme descobriu um dos estudos mais ador\u00e1veis de 2018.<\/span><\/p>\n

<\/span>A cobaia foi um elefante-africano chamado Kelly que vive no zool\u00f3gico de Atlanta, na Ge\u00f3rgia (EUA). Os pesquisadores alimentaram Kelly com 24 pratos diferentes, de vegetais picados a cereais, para ver como o tamanho e textura de uma refei\u00e7\u00e3o mudava a maneira como Kelly usava sua tromba durante a alimenta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

O cereal foi a comida que exigiu a abordagem mais suave. Para com\u00ea-lo, Kelly pressionou a tromba contra a pilha de alimento, comprimiu a ponta para formar uma esp\u00e9cie de concha e levou a comida diretamente para a boca.<\/p>\n

A pesquisa mostrou que as trombas de elefantes s\u00e3o ferramentas ainda mais vers\u00e1teis do que os cientistas pensavam.<\/span><\/span><\/p>\n

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Tartaruga punk<\/h2>\n

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A tartaruga de Mary River (Elusor macrurus<\/em>) \u00e9 um pequeno r\u00e9ptil com um moicano verde que vive na Austr\u00e1lia.
\nCom estruturas semelhantes a bigodes saindo de seu queixo e algas saindo de sua cabe\u00e7a, a nadadora de \u00e1gua doce se parece com um roqueiro punk de outros tempos.<\/span><\/p>\n

Infelizmente, como muitas estrelas do rock, esta tartaruga \u00e9 uma ra\u00e7a em extin\u00e7\u00e3o. O raro animal ocupa o 29\u00ba lugar em uma lista dos 100 r\u00e9pteis mais amea\u00e7ados do mundo, lan\u00e7ada em abril pela Zoological Society of London. Um estudo de 2017 estimou que pode haver apenas 136 esp\u00e9cimes na natureza.<\/p>\n

Novo tard\u00edgrado<\/h2>\n

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Os tard\u00edgrados, tamb\u00e9m conhecidos como \u201cursos d\u2019\u00e1gua\u201d, s\u00e3o animais extremamente dur\u00f5es e fofinhos.<\/p>\n

Neste ano, uma nova esp\u00e9cie, chamada\u00a0Macrobiotus shonaicus<\/em>, foi descoberta em um estacionamento no Jap\u00e3o. Embora tenha o mesmo corpinho redondo com 8 pernas de todos os tard\u00edgrados, esta esp\u00e9cie p\u00f5e ovos estranhos. Os sacos esf\u00e9ricos s\u00e3o cobertos por filamentos inst\u00e1veis semelhantes a macarr\u00e3o, possivelmente para ajud\u00e1-los a se fixar \u00e0 superf\u00edcie onde s\u00e3o depositados.<\/p>\n

Os tard\u00edgrados, em geral, s\u00e3o famosos por sua resist\u00eancia: eles podem sobreviver em temperaturas extremamente baixas (abaixo de 200 graus Celsius) ou altas (mais de 149 graus Celsius) e at\u00e9 mesmo \u00e0 implac\u00e1vel radia\u00e7\u00e3o e v\u00e1cuo do espa\u00e7o.<\/p>\n

Fonte: Hypescience<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"