{"id":149657,"date":"2019-01-10T01:00:41","date_gmt":"2019-01-10T03:00:41","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=149657"},"modified":"2019-01-09T22:20:53","modified_gmt":"2019-01-10T00:20:53","slug":"satelites-facilitam-o-mapeamento-de-pontos-de-poluicao-por-amonia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/01\/10\/149657-satelites-facilitam-o-mapeamento-de-pontos-de-poluicao-por-amonia.html","title":{"rendered":"Sat\u00e9lites facilitam o mapeamento de pontos de polui\u00e7\u00e3o por am\u00f4nia"},"content":{"rendered":"
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O sat\u00e9lite Glory, da Nasa (Nasa\/Divulga\u00e7\u00e3o)<\/figcaption><\/figure>\n

Produzida a partir dos fertilizantes usados na\u00a0agricultura<\/strong>, a am\u00f4nia \u00e9 um\u00a0poluente<\/strong>\u00a0que oferece grandes riscos quando presente na atmosfera. O problema \u00e9 que identificar os principais pontos de emiss\u00e3o desse g\u00e1s \u00e9 bastante complicado. Mas uma solu\u00e7\u00e3o para essa dificuldade pode vir de cima. Um estudo da Universidade Livre de Bruxelas, na B\u00e9lgica, publicado na revista\u00a0Nature mostra que sat\u00e9lites usando radia\u00e7\u00e3o infravermelha conseguiram identificar os principais \u201cgeradores\u201d de am\u00f4nia com muito mais detalhes do que as tecnologias anteriores eram capazes.<\/p>\n

A pesquisa diz que as estimativas colhidas antes subestimavam a magnitude das emiss\u00f5es. A identifica\u00e7\u00e3o dos pontos exatos de concentra\u00e7\u00e3o de am\u00f4nia \u00e9 dif\u00edcil porque exige que os cientistas conhe\u00e7am os locais onde h\u00e1 animais confinados produzindo adubo e tamb\u00e9m planta\u00e7\u00f5es altamente fertilizadas.<\/p>\n

Fora isso, o g\u00e1s tamb\u00e9m n\u00e3o fica mais do que alguns dias presente no ar. Sem dados precisos, portanto, os resultados podem variar muito, como explica o site\u00a0ScienceNews.<\/p>\n

\u00c1sia e \u00c1frica como maiores emissores<\/h3>\n

A partir dos dados gerados na an\u00e1lise feita por sat\u00e9lites, os cientistas puderam identificar que regi\u00f5es como a \u00c1frica Ocidental, o norte da \u00cdndia e o entorno de Pequim s\u00e3o campe\u00e3s em emiss\u00e3o de am\u00f4nia.<\/p>\n

Os novos mapas mostram 248 pontos quentes de emiss\u00e3o de nitrog\u00eanio, um dos elementos da am\u00f4nia, em todo o mundo, com uma precis\u00e3o de cerca de um quil\u00f4metro. Segundo a pesquisa, 83 desses pontos quentes surgiram da atividade agr\u00edcola que envolveu um grande n\u00famero de vacas, porcos e galinhas, mantidos em confinamento para produ\u00e7\u00e3o de adubo. Outros 158 locais foram afetados pelas emiss\u00f5es industriais produtores de\u00a0fertilizantes.<\/p>\n

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(Martin Van Damme\/Universidade Livre de Bruxelas\/Nature\/Divulga\u00e7\u00e3o)<\/figcaption><\/figure>\n
Outras regi\u00f5es localizadas no mapa s\u00e3o conhecidos pontos de emiss\u00e3o natural de am\u00f4nia, como vulc\u00f5es ou col\u00f4nias de aves, em que a concentra\u00e7\u00e3o do g\u00e1s \u00e9 menor. O cruzamento dos novos dados com os mapeamentos anteriores pode gerar informa\u00e7\u00f5es importantes para o combate \u00e0 polui\u00e7\u00e3o nos pr\u00f3ximos anos.Fonte: Exame<\/p>\n<\/section>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"