{"id":150041,"date":"2019-01-29T01:00:54","date_gmt":"2019-01-29T03:00:54","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=150041"},"modified":"2019-01-28T22:52:05","modified_gmt":"2019-01-29T00:52:05","slug":"as-perguntas-sem-resposta-de-brumadinho","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/01\/29\/150041-as-perguntas-sem-resposta-de-brumadinho.html","title":{"rendered":"As perguntas sem resposta de Brumadinho"},"content":{"rendered":"
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Quando a barragem I da mina C\u00f3rrego do Feij\u00e3o da mineradora Vale rompeu em Brumadinho, na \u00faltima sexta-feira (25\/01), cerca de 300 funcion\u00e1rios trabalhavam na unidade. Era hora do almo\u00e7o. Num restaurante lotado, os trabalhadores foram soterrados pela enxurrada de lama enquanto faziam suas refei\u00e7\u00f5es.<\/p>\n
At\u00e9 agora, 279\u00a0pessoas continuam desaparecidas entre os rejeitos. Sessenta e cinco corpos foram recuperados.<\/p>\n
Marcus Vin\u00edcius Polignano, professor da faculdade de medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) n\u00e3o se conforma com esse fato. Ele n\u00e3o consegue entender como o restaurante e a sede administrativa da empresa foram constru\u00eddos naquele lugar, logo abaixo da barragem.<\/p>\n
\u201cHouve uma neglig\u00eancia total da empresa, pois ela sabia que aquela \u00e1rea era pass\u00edvel de inunda\u00e7\u00e3o em caso de rompimento\u201d, disse \u00e0 DW Brasil. O m\u00e9dico coordena o Projeto Manuelz\u00e3o que, desde 1997, percorre o interior de Minas Gerais com a\u00e7\u00f5es de sa\u00fade, cidadania e desenvolvimento sustent\u00e1vel.<\/p>\n
No licenciamento ambiental, as empresas descrevem as \u00e1reas que s\u00e3o afetadas pelo empreendimento. As com impacto direto dizem respeito \u00e0 obra em si: mina, barragem de rejeitos, pilha de est\u00e9ril, etc. As \u00e1reas indiretamente afetadas abrangem o que est\u00e1 em volta, como comunidades e reservas ambientais.<\/p>\n