{"id":150079,"date":"2019-01-30T12:05:01","date_gmt":"2019-01-30T14:05:01","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=150079"},"modified":"2019-01-29T23:04:26","modified_gmt":"2019-01-30T01:04:26","slug":"impacto-ambiental-da-tragedia-de-brumadinho-sera-sentido-por-anos-diz-wwf","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/01\/30\/150079-impacto-ambiental-da-tragedia-de-brumadinho-sera-sentido-por-anos-diz-wwf.html","title":{"rendered":"Impacto ambiental da trag\u00e9dia de Brumadinho ‘ser\u00e1 sentido por anos’, diz WWF"},"content":{"rendered":"
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O impacto ambiental causado pela enxurrada de lama ap\u00f3s o rompimento, na sexta-feira, da barragem da companhia Vale na Mina do C\u00f3rrego do Feij\u00e3o, na cidade de Brumadinho (MG), “ser\u00e1 sentido por anos”, advertiu nesta ter\u00e7a-feira (29) a ONG World Wildlife Foundation (WWF).<\/p>\n
“Aproximadamente 125 hectares de florestas foram perdidos, o equivalente a mais de um milh\u00e3o de metros quadrados, ou 125 campos de futebol”, indica o relat\u00f3rio divulgado quatro dias depois de que uma enxurrada de lama e rejeitos atingiu instala\u00e7\u00f5es da Vale, casas e ve\u00edculos em Brumadinho, deixando at\u00e9 agora 84 mortos e 276 desaparecidos, segundo o \u00faltimo boletim do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.<\/p>\n<\/div>\n
A lama chegou em poucas horas ao rio Paraopeba e avan\u00e7a a 1 km por hora pelo leito. A aldeia ind\u00edgena Na\u00f4 Xoh\u00e3, de 27 fam\u00edlias, a 22 km de Brumadinho, epicentro da cat\u00e1strofe, foi duramente afetada pela polui\u00e7\u00e3o da \u00e1gua.<\/p>\n
“Estamos em uma situa\u00e7\u00e3o muito s\u00e9ria (…). Depend\u00edamos do rio e o rio morreu. N\u00e3o sabemos o que fazer”, disse o cacique H\u00e1y\u00f3 Patax\u00f3 H\u00e3-h\u00e3-h\u00e3e na segunda-feira, contando que os peixes mortos e um odor f\u00e9tido tomaram conta da pequena comunidade.<\/p>\n
A Ag\u00eancia Nacional de \u00c1guas (ANA) estima que a onda de rejeitos e lama chegar\u00e1 entre 5 e 10 de fevereiro \u00e0 hidrel\u00e9trica de Retiro Baixo, a 300 km da mina do C\u00f3rrego do Feij\u00e3o.<\/p>\n
A expectativa \u00e9 que as barragens de conten\u00e7\u00e3o nessa estrutura retenham os rejeitos, mas a ANA esclarece que “est\u00e1 sendo avaliado se a onda de rejeitos alcan\u00e7ar\u00e1 a reserva da hidrel\u00e9trica de Tr\u00eas Marias, no rio S\u00e3o Francisco, 30 km abaixo da barragem de Retiro Baixo”.<\/p>\n
O S\u00e3o Francisco \u00e9 um rio de vital import\u00e2ncia econ\u00f4mica e social para cinco estados.<\/p>\n
O servi\u00e7o geol\u00f3gico do Brasil estimava, na segunda-feira, que os res\u00edduos alcan\u00e7ariam Tr\u00eas Marias entre 15 e 20 de fevereiro.<\/p>\n
Desde que come\u00e7ou o vazamento, a Vale advertiu que a trag\u00e9dia teria um maior custo humanit\u00e1rio que ambiental em compara\u00e7\u00e3o com o provocado pelo rompimento da barragem de Fund\u00e3o, no munic\u00edpio de Mariana (a 125 km de Brumadinho), em novembro de 2015, que deixou 19 mortos e chegou ao mar, a 660 km de dist\u00e2ncia, pelo leito do Rio Doce.<\/p>\n
A WWF considera que ainda \u00e9 cedo para fazer tais afirma\u00e7\u00f5es, dado que n\u00e3o se sabe quando os sedimentos mais finos se dissolver\u00e3o.<\/p>\n
Paula Hanna Valdujo, especialista em conserva\u00e7\u00e3o da ONG, opina que “ser\u00e3o necess\u00e1rios estudos mais detalhados para entender a intensidade deste impacto e at\u00e9 onde se estende”.<\/p>\n
Fonte: AFP<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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