{"id":150133,"date":"2019-02-01T01:02:07","date_gmt":"2019-02-01T03:02:07","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=150133"},"modified":"2019-01-31T22:55:04","modified_gmt":"2019-02-01T00:55:04","slug":"brasil-tem-mais-de-300-barragens-de-mineracao-que-ainda-nao-foram-fiscalizadas-e-200-com-alto-potencial-de-estrago","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/02\/01\/150133-brasil-tem-mais-de-300-barragens-de-mineracao-que-ainda-nao-foram-fiscalizadas-e-200-com-alto-potencial-de-estrago.html","title":{"rendered":"Brasil tem mais de 300 barragens de minera\u00e7\u00e3o que ainda n\u00e3o foram fiscalizadas e 200 com alto potencial de estrago"},"content":{"rendered":"
\"Rompimento
Rompimento de barragem da Vale em Brumadinho j\u00e1 \u00e9 o maior acidente de trabalho do pa\u00eds; estrutura era considerada de baixo risco<\/figcaption><\/figure>\n

O Brasil tem 790\u00a0barragens de rejeitos de min\u00e9rios, e mais de 300 delas n\u00e3o foram classificadas em rela\u00e7\u00e3o ao seu risco de rompimento e ao potencial dano que poderia causar ao ambiente e \u00e0 sociedade.<\/p>\n

Um mapa criado pela BBC News Brasil (veja abaixo) com dados compilados em 2017 pela Ag\u00eancia Nacional de \u00c1guas (ANA), com informa\u00e7\u00f5es da Ag\u00eancia Nacional de Minera\u00e7\u00e3o (ANM), mostra as barragens, sua localiza\u00e7\u00e3o e classifica\u00e7\u00e3o, al\u00e9m das empresas respons\u00e1veis por elas.<\/p>\n

A ANM \u00e9 o \u00f3rg\u00e3o respons\u00e1vel pela fiscaliza\u00e7\u00e3o das estruturas. O site da ag\u00eancia tem uma lista de barragens que teria sido atualizada no dia 23 de janeiro, dois dias antes do rompimento da Barragem I da Vale em\u00a0Brumadinho, que deixou ao menos 110 mortos, 238 desaparecidos e mais de 170 desalojados.<\/p>\n

No entanto, a lista oficial da ANM apresenta um n\u00famero menor de barragens do que o divulgado no relat\u00f3rio de seguran\u00e7a de barragens da ANA no ano passado.<\/p>\n

Questionada pela BBC News Brasil, a ag\u00eancia n\u00e3o explicou por que sua lista atualizada cont\u00e9m 80 barragens a menos, e afirmou que os funcion\u00e1rios do setor que podem responder \u00e0s perguntas est\u00e3o atarefados em campo, ap\u00f3s o desastre de Brumadinho.<\/p>\n

Como explorar o mapa?<\/h2>\n

Entre as 790 barragens que aparecem, cerca de 320 n\u00e3o se enquadram na Pol\u00edtica Nacional de Seguran\u00e7a de Barragens (PNSB), lei federal aprovada em setembro de 2010.<\/p>\n

Para que sejam fiscalizadas, precisam obedecer a crit\u00e9rios como capacidade acima de 3 milh\u00f5es de metros c\u00fabicos, 15 metros ou mais de altura, res\u00edduos perigosos e dano potencial m\u00e9dio ou alto.<\/p>\n

A Barragem I de Brumadinho, por exemplo, tinha 86 metros de altura e armazenava quase 12 milh\u00f5es de metros c\u00fabicos de rejeitos.<\/p>\n

No Brasil, as barragens s\u00e3o categorizadas cruzando a probabilidade de um rompimento ocorrer – ou seja, o risco e o impacto que causar\u00e3o nas comunidades pr\u00f3ximas e no meio ambiente se o incidente de fato acontecer -, o que \u00e9 chamado de “dano potencial”.<\/p>\n

Clicando para aproximar o mapa, \u00e9 poss\u00edvel ver, em amarelo, as barragens classificadas como de baixo risco. Algumas, no entanto, t\u00eam potencial de dano m\u00e9dio ou alto, como era o caso de Brumadinho.<\/strong><\/p>\n

Em laranja, est\u00e3o as estruturas consideradas de risco m\u00e9dio de rompimento. Em vermelho, aparecem as poucas classificadas como alto risco.<\/strong><\/p>\n

Por fim, em cinza, est\u00e3o todas as que ainda n\u00e3o possuem classifica\u00e7\u00e3o. Estas n\u00e3o atendem aos crit\u00e9rios da PNSB. Mas, mesmo assim, a ANM tamb\u00e9m n\u00e3o informa qual o seu risco ou dano potencial.<\/strong><\/p>\n

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Barragens de minera\u00e7\u00e3o no Brasil<\/h3>\n

Clique ou passe o cursor por cima dos pontos para ver mais informa\u00e7\u00f5es<\/span><\/p>\n<\/div>\n

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