{"id":150660,"date":"2019-02-26T11:59:04","date_gmt":"2019-02-26T14:59:04","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=150660"},"modified":"2019-02-25T23:04:25","modified_gmt":"2019-02-26T02:04:25","slug":"imagens-mostram-que-marte-teve-agua-corrente-no-passado","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/02\/26\/150660-imagens-mostram-que-marte-teve-agua-corrente-no-passado.html","title":{"rendered":"Imagens mostram que Marte teve \u00e1gua corrente no passado"},"content":{"rendered":"
\"Imagem
IMAGEM DA SONDA MARS EXPRESS DA ESA MOSTRA UMA REDE DE VALES EM MARTE (FOTO: ESA\/DLR\/FU BERLIN – CC BY-SA 3.0)<\/figcaption><\/figure>\n

\u00c1<\/span>gua \u00e9 um importante indicativo de vida em um planeta. Por isso, imagens com evid\u00eancias de que\u00a0Marte\u00a0teve \u00e1gua corrente que flu\u00edam por seu territ\u00f3rio chamou a aten\u00e7\u00e3o de cientistas. A s\u00e9rie de imagens foi registrada pela sonda Mars Express, da\u00a0Ag\u00eancia Espacial Europeia (ESA).<\/p>\n

De acordo com as imagens, \u00e9 muito prov\u00e1vel que h\u00e1 alguns bilh\u00f5es de anos o planeta vermelho era muito mais quente e \u00famido do que as caracter\u00edsticas fria e \u00e1rida que vemos hoje em dia.<\/p>\n

De acordo com a ESA, outras pesquisas indicam que Marte teve uma atmosfera mais densa no passado, capaz de bloquear o calor do Sol. Uma das teorias para que isso tenha acontecido \u00e9 de que o planeta era capaz de reter \u00e1gua l\u00edquida em sua superf\u00edcie.<\/p>\n

Nas fotos, uma das caracter\u00edsticas que chamam a aten\u00e7\u00e3o \u00e9 a topografia, que sugere que os rios nasciam nas regi\u00f5es altas do planeta e depois desciam do norte ao sul, escavando vales de at\u00e9 dois quil\u00f4metros de di\u00e2metro e 200 metros de profundidade.<\/p>\n

O sistema de rios observado em Marte formam um padr\u00e3o parecido com a de galhos de \u00e1rvores. Esse tipo de morfologia \u00e9 conhecido como \u201cdendr\u00edtico\u201d, com canais formando pequenos afluentes que se dividiam pelo planeta.<\/p>\n

\"Mapa
MAPA TOPOGR\u00c1FICO MOSTRA AS ALTURAS RELATIVAS DO TERRENO AO REDOR DE MARTE. (FOTO: ESA\/DLR\/FU BERLIN – CC BY-SA 3.0)<\/figcaption><\/figure>\n
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Esse tipo de estruturapode tamb\u00e9m ser observada em sistemas de drenagem na Terra, como o rio Yarlung Tsangpo, que serpenteia desde a sua nascente no Tibete ocidental passando pela China, \u00cdndia e Bangladesh.<\/p>\n

Cientistas da ESA acreditam que os canais de ramifica\u00e7\u00e3o observados em Marte foram formados pelo escoamento de \u00e1guas superficiais combinado com chuvas extensas. A origem de toda essa \u00e1gua, por\u00e9m, ainda \u00e9 misteriosa e incerta.<\/p>\n

Para 2020, a ag\u00eancia europeia espera responder parte do questionamento com a miss\u00e3o Exo Mars, que quer perfurar a superf\u00edcie do planeta vermelho em busca de sinais de vida.<\/p>\n

Ind\u00edcios de \u00e1gua l\u00edquida<\/strong><\/em><\/p>\n

A busca por \u00e1gua em Marte j\u00e1 indicou que rios e oceanos podem ter sido comuns no desenvolvimento inicial do planeta, que h\u00e1 bilh\u00f5es de anos era um local quente, \u00famido e perfeito para abrigar vida microbiana em certas regi\u00f5es. Atualmente, \u00e9 poss\u00edvel que \u00e1gua l\u00edquida esteja presente em algumas encostas \u00edngremes e relativamente quentes na superf\u00edcie marciana. Em 2015, pesquisadores da NASA detectaram alguns minerais hidratados nessas encostas, com faixas escuras que parecem mudar de forma ao longo do tempo, fluindo para baixo durante esta\u00e7\u00f5es quentes. Essas evid\u00eancias surgem em diferentes partes de Marte quando as temperaturas atingem 23 graus Celsius negativos e desaparecem em per\u00edodos mais frios.<\/p>\n

\"Imagem
IMAGEM DA SONDA MARS EXPRESS DA ESA MOSTRA UMA REDE DE VALES SECOS EM MARTE (FOTO: ESA\/DLR\/FU BERLIN – CC BY-SA 3.0 )<\/figcaption><\/figure>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Questionamento sobre a possibilidade de vida no planeta vermelho ainda continua sem resposta <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":150661,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[752,2981,1758],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/150660"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=150660"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/150660\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":150662,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/150660\/revisions\/150662"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/150661"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=150660"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=150660"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=150660"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}