{"id":150788,"date":"2019-03-06T01:00:05","date_gmt":"2019-03-06T04:00:05","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=150788"},"modified":"2019-03-05T22:33:23","modified_gmt":"2019-03-06T01:33:23","slug":"cientistas-estudam-caracteristicas-de-peixe-de-sangue-transparente","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/03\/06\/150788-cientistas-estudam-caracteristicas-de-peixe-de-sangue-transparente.html","title":{"rendered":"Cientistas estudam caracter\u00edsticas de peixe de “sangue transparente”"},"content":{"rendered":"
\"Pesquisadores
PESQUISADORES ESTUDARAM AS CURIOSAS CARACTER\u00cdSTICAS DO PEIXE-GELO-PRETO (FOTO: PHYS\/ DIVULGA\u00c7\u00c3O)<\/figcaption><\/figure>\n

O\u00a0<\/span>peixe-gelo-preto, conhecido como Chaenocephalus aceratus, passou a ser muito estudado por cientistas do mundo todo a partir do in\u00edcio do s\u00e9culo 20. Isso porque o instinto de sobreviv\u00eancia e as caracter\u00edsticas do animal s\u00e3o \u00fanicas. Em um artigo publicado na revista\u00a0Nature Ecology and Evolution<\/em>, pesquisadores revelam mais sobre a vida da curiosa criatura.<\/p>\n

Conhecido por viver nas \u00e1guas geladas da Ant\u00e1rtida, o peixe-gelo-preto n\u00e3o possui escamas, apresenta ossos finos e sangue t\u00e3o transl\u00facido que chega a ser transparente.<\/p>\n

Os cientistas compararam o genoma do peixe com a de outros animais de parentesco pr\u00f3ximo. A partir da an\u00e1lise, descobriram que a esp\u00e9cie vem passando por um processo de evolu\u00e7\u00e3o ao longo de dezenas de milh\u00f5es de anos.<\/p>\n

A descoberta pode revelar como o peixe-gelo conseguiu se adaptar ao ambiente extremo da Ant\u00e1rtida. \u00c9poss\u00edvel ainda entender como a densidade \u00f3ssea do animal aparece em seu genoma, o que, no futuro, poder\u00e1 ajudar a entender como os humanos perdem densidade \u00f3ssea e acabam desenvolvendo doen\u00e7as como a osteoporose, por exemplo.<\/p>\n

“Um tra\u00e7o que n\u00e3o \u00e9 adaptativo em um ambiente pode ser adapt\u00e1vel em outro”, disse H. William Detrich, cientista marinho da Universidade Northeastern, nos Estados Unidos, em entrevista ao jornal\u00a0The New York Times<\/em>. “Podemos aprender muito sobre fisiologia humana e medicina estudando esses desvios evolutivos.”<\/p>\n

A investiga\u00e7\u00e3o continua<\/strong><\/em><\/p>\n

Capturado por um zo\u00f3logo noruegu\u00eas pela primeira vez no in\u00edcio do s\u00e9culo 20, o peixe-gelo n\u00e3o produz mais gl\u00f3bulos vermelhos ou hemoglobina – respons\u00e1vel por transportar oxig\u00eanio pelo corpo. Todas essas caracter\u00edsticas fizeram com que o peixe conseguisse sobreviver a ambientes hostis.<\/p>\n

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\u00c0 DIREITA, O SANGUE TRANSL\u00daCIDO DO PEIXE-GELO E, \u00c0 ESQUERDA, SANGUE DE UM PARENTE PR\u00d3XIMO DO ANIMAL, QUE TEM SANGUE VERMELHO (FOTO: NORTHEASTERN UNIVERSITY)<\/figcaption><\/figure>\n

Segundo os respons\u00e1veis pelo estudo, o peixe-gelo perdeu suas escamas ao longo do tempo para absorver melhor o oxig\u00eanio, que \u00e9 mais abundante em \u00e1guas frias.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, como explica John Postlethwait, bi\u00f3logo da universidade de Oregon, o sistema circulat\u00f3rio \u00e9 muito diferente de outros animais, com um cora\u00e7\u00e3o at\u00e9 quatro vezes maior do que os de outras esp\u00e9cies que possuem sangue vermelho.<\/p>\n

Postlethwait chama esses animais de “modelos mutantes evolucion\u00e1rios”, j\u00e1 que seus genomas podem explicar por que alguns tra\u00e7os fisiol\u00f3gicos se adaptam em um animal.<\/p>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A evolu\u00e7\u00e3o do animal \u00e9 impressionante e entend\u00ea-la podem ajudar em pesquisas sobre as causas de doen\u00e7as como a osteoporose, por exemplo
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