{"id":151172,"date":"2019-03-28T12:00:25","date_gmt":"2019-03-28T15:00:25","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=151172"},"modified":"2019-03-27T22:17:34","modified_gmt":"2019-03-28T01:17:34","slug":"arqueologos-descobrem-macaco-de-estimacao-que-viveu-ha-4-mil-anos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/03\/28\/151172-arqueologos-descobrem-macaco-de-estimacao-que-viveu-ha-4-mil-anos.html","title":{"rendered":"Arque\u00f3logos descobrem macaco de estima\u00e7\u00e3o que viveu h\u00e1 4 mil anos"},"content":{"rendered":"
\"Esp\u00c3\u00a9cie
ESP\u00c9CIE DE MACACO-RHESUS (FOTO: PIXABAY)<\/figcaption><\/figure>\n

N<\/span>\u00e3o \u00e9 segredo para ningu\u00e9m que, em muitos casos, os animais de estima\u00e7\u00e3o s\u00e3o como membros da fam\u00edlia e quando morrem s\u00e3o homenageados como tal. Na verdade, este h\u00e1bito pode ser mais antigo do que a gente imagina, j\u00e1 que arque\u00f3logos descobriram um macaco de 4 mil anos enterrado em um t\u00famulo em Shahr-i Sokhta, um s\u00edtio arqueol\u00f3gico de um assentamento urbano da Idade do Bronze no leste do Ir\u00e3, perto da fronteira com o Afeganist\u00e3o.<\/p>\n

O artigo\u00a0publicado na Nature\u00a0revela que esse macaco rhesus em particular, enterrado entre 2800 e 2200 a.C, \u00e9 um dos exemplos mais antigos de um macaco de estima\u00e7\u00e3o conhecido no mundo. Considerando que macacos de estima\u00e7\u00e3o eram vistos como um s\u00edmbolo de status entre as elites da \u00e9poca, especialistas acreditam que o macaco rhesus (cujo nome cient\u00edfico \u00e9\u00a0Macaca mulatta<\/em>) foi um presente recebido por um membro da elite local.<\/p>\n

Os respons\u00e1veis por trabalhar com o resto dos animais foram Claudia Minniti, da Universidade de Salento, em Lecce, na It\u00e1lia, e Seyed Mansour Seyed Sajjadi, do Centro Iraniano de Pesquisa Arqueol\u00f3gica, em Teer\u00e3, no Ir\u00e3.<\/p>\n

Eles contam que o macaco foi encontrado em um buraco semelhante aos t\u00famulos de crian\u00e7as enterradas no cemit\u00e9rio. Al\u00e9m disso, eles encontraram cacos de cer\u00e2mica no local do enterro: o mesmo tipo encontrado em t\u00famulos humanos, sugerindo que o macaco em quest\u00e3o era um querido animal de estima\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

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\"Restos
RESTOS MORTAIS DO MACACO RHESUS (FOTO: DIVULGA\u00c7\u00c3O)<\/figcaption><\/figure>\n

Fonte: Revista Galileu<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"