O investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inova\u00e7\u00e3o em projetos contratados pela EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inova\u00e7\u00e3o Industrial) ultrapassa a casa R$1 bilh\u00e3o. S\u00e3o mais de 600 projetos de inova\u00e7\u00e3o desenvolvidos em parceria com grandes empresas do mercado nacional, contratados nos \u00faltimos cinco anos. Os n\u00fameros alcan\u00e7ados pela EMBRAPII foram detalhados durante 9\u00ba \u00b0 Workshop Unidades EMBRAPII, que aconteceu nesta quarta-feira, 27 de mar\u00e7o, na sede da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu\u00e1ria).<\/p>\n
A abertura do evento contou com a participa\u00e7\u00e3o do Secret\u00e1rio de Empreendedorismo e Inova\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00e3o e Comunica\u00e7\u00e3o, Paulo Alvin que representou o Ministro Marcos Pontes, do Diretor-Presidente da Embrapii, Jorge Guimar\u00e3es e do chefe-geral substituto da Embrapa Agroenergia, Alexandre Alonso Alves, que representou o Presidente Sebasti\u00e3o Barbosa.<\/p>\n
Alvin, destacou o quanto o modelo Embrapii \u00e9 inovador e como o mesmo permite uma maior aproxima\u00e7\u00e3o dos Institutos de Ci\u00eancia e Tecnologia P\u00fablicos e Privados com o segmento produtivo e uma maior capta\u00e7\u00e3o de recursos extra-tesouro para as atividades de PD&I, que segundo ele s\u00e3o duas recomenda\u00e7\u00f5es do ministro da pasta. J\u00e1 Guimar\u00e3es, ressaltou os n\u00fameros expressivos obtidos pela Embrapii nos \u00faltimos cinco anos, indicando que atualmente a EMBRAPII conta com uma carteira com mais de 600 projetos em desenvolvimento e mais de 140 pedidos de propriedade intelectual.<\/p>\n
Al\u00e9m disso, o Diretor-Presidente da Empresa acrescentou que o modelo Embrapii permite se estabelecer prioridades para a pesquisa e desenvolvimento nacional. Por fim, Alexandre Alonso, apontou o sucesso que a Unidade Embrapii \u2013 Bioqu\u00edmica de Renov\u00e1veis vem tendo nos \u00faltimos anos com a contrata\u00e7\u00e3o de v\u00e1rios projetos de codesenvolvimento com a iniciativa privada, a despeito do fato da \u00e1rea de atua\u00e7\u00e3o da unidade requerer, via de regra, grandes investimentos para o desenvolvimento de projetos complexos, cujas tecnologias requerem tempo para matura\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Alonso ressaltou ainda que a Embrapa esta promovendo uma ampla mudan\u00e7a em seus processos internos, alternando de uma l\u00f3gica de produ\u00e7\u00e3o para uma nova l\u00f3gica de inova\u00e7\u00e3o, em que \u00e9 preconizado uma estreita colabora\u00e7\u00e3o com agentes do setor produtivo para cocria\u00e7\u00e3o ou codesenvolvimento de novas solu\u00e7\u00f5es tecnol\u00f3gicas e que este novo modelo da empresa esta muito alinhado ao modelo preconizado e operacionalizado pela Embrapii.<\/p>\n
Workshop<\/b><\/p>\n
Durante o evento, cuja a organiza\u00e7\u00e3o contou com o apoio da Unidade EMBRAPII Embrapa Agroenergia, e que teve a participa\u00e7\u00e3o dos 42 centros de pesquisas credenciados, foi debatido o impacto da Embrapii nos centros de pesquisa e apresentado um novo Modelo para Cria\u00e7\u00e3o e Acelera\u00e7\u00e3o de Startups. Os participantes tiveram a oportunidade de tirar d\u00favidas sobre os editais abertos de coopera\u00e7\u00e3o internacional\u00a0e registros de propriedade intelectual, al\u00e9m\u00a0de conhecer a estrutura de pesquisa\u00a0da Embrapa Agroenergia, Unidade EMBRAPII de Bioqu\u00edmica de Renov\u00e1veis, e<\/p>\n
De acordo com a pesquisadora Patr\u00edcia Abdelnur, coordenadora da Unidade Embrapii \u2013 Agroenergia, o evento foi realizado pela EMBRAPII a cada semestre para divulgar todas as a\u00e7\u00f5es e dados da EMBRAPII, al\u00e9m de promover o alinhamento das informa\u00e7\u00f5es para todas as Unidades EMBRAPII (UEs). “\u00c9 uma excelente oportunidade de networking entre as UEs. Sediar o evento na Embrapa permitiu a divulga\u00e7\u00e3o da nossa infraestrutura e expertise, o que \u00e9 interessante, uma vez que as UEs podem fazer projetos em parceria entre si”, acrescenta.<\/p>\n
Unidade Embrapii\/Embrapa Agroenergia<\/b><\/p>\n
A Unidade foi credenciada em 2016,\u00a0com o objetivo de realizar pesquisas com parceiros da iniciativa privada na \u00e1rea de bioqu\u00edmica de renov\u00e1veis utilizando microrganismos e enzimas. De l\u00e1 para c\u00e1, j\u00e1 s\u00e3o cinco projetos contratados visando o desenvolvimento de novas variedades de plantas tolerantes a estresses, biofertilizantes, cosm\u00e9ticos, nematicidas, etc. “Nestes projetos contamos com parcerias de sete empresas, que v\u00e3o desde startups at\u00e9 empresa de m\u00e9dio a grande porte”, complementa Abdelnur.<\/p>\n
“Esse modelo proporciona claras vantagens a todos os envolvidos, mas sobretudo \u00e0s empresas que t\u00eam acesso a pesquisa e tecnologias de ponta, em parceria com ICTs de reconhecida excel\u00eancia em suas \u00e1reas de atua\u00e7\u00e3o. Um importante aspecto dessas coopera\u00e7\u00f5es viando o codesenvolvimento de uma nova solu\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica, \u00e9 que tanto os investimentos em PD&I quanto os ricos os riscos inerentes a pesquisa compartilhados entre a empresa parceira e a ICT” esclarece Alexandre Alonso, que atua tamb\u00e9m como coordenador de planejamento e neg\u00f3cios da EU \u2013 Bioqu\u00edmica de renov\u00e1veis.<\/p>\n
“Os projetos contratados s\u00e3o personalizados e sempre focando no desenvolvimento de uma nova tecnologia para um problema\/demanda levantado pelo agente do setor produtivo. Como h\u00e1 empresa parceira n\u00e3o precisa ter uma equipe de P&D pr\u00f3pria, a mesma pode direcionar seus recursos para contrata\u00e7\u00e3o de projetos de inova\u00e7\u00e3o de alto impacto. Essa \u00e9 uma grande vantagem que o modelo Embrapii proporciona”, destaca Abdelnur.<\/p>\n
Sobre a EMBRAPII<\/b><\/p>\n
A empresa atua por meio da coopera\u00e7\u00e3o com institui\u00e7\u00f5es de pesquisa cient\u00edfica e tecnol\u00f3gica, p\u00fablicas ou privadas, tendo como foco o fomento a pesquisas de inova\u00e7\u00e3o. O financiamento da institui\u00e7\u00e3o obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir at\u00e9 1\/3 das despesas para determinada pesquisa, enquanto o restante \u00e9 dividido entre a empresa e o instituto de pesquisa parceiro.<\/p>\n
Ao compartilhar riscos de projetos com as empresas (por meio da divis\u00e3o dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnol\u00f3gica para, assim, potencializar a for\u00e7a competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional.\u00a0<\/b>A Embrapii \u00e9 uma organiza\u00e7\u00e3o social muito nova, que usou base um modelo alem\u00e3o e adaptou e a pr\u00f3pria Embrapa tamb\u00e9m foi outra inspira\u00e7\u00e3o, conta o presidente da Embrapii Jorge Guimar\u00e3es. ”<\/p>\n
A Embrapii vem\u00a0para facilitar aproxima\u00e7\u00e3o do conhecimento acad\u00eamico, pesquisa com as necessidades de mercado, conclui Guimar\u00e3es.<\/p>\n
Fonte: Daniela Collares – Embrapa Agroenergia<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"