{"id":151752,"date":"2019-04-30T12:00:14","date_gmt":"2019-04-30T15:00:14","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=151752"},"modified":"2019-04-29T22:50:33","modified_gmt":"2019-04-30T01:50:33","slug":"a-baleia-que-pode-ser-uma-espia-da-russia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/04\/30\/151752-a-baleia-que-pode-ser-uma-espia-da-russia.html","title":{"rendered":"A baleia que pode ser uma espi\u00e3 da R\u00fassia"},"content":{"rendered":"
\"Baleia
A baleia estava com uma esp\u00e9cie de cinto<\/figcaption><\/figure>\n

Uma baleia beluga encontrada na costa da Noruega usando um equipamento especial russo provavelmente foi treinada pela marinha russa, segundo um especialista noruegu\u00eas.<\/p>\n

O bi\u00f3logo marinho Audun Rikardsen disse que estavam presos a ela um cinto onde pode ser encaixada uma c\u00e2mera GoPro e uma etiqueta marcando sua origem como S\u00e3o Petersburgo.<\/p>\n

Um pescador noruegu\u00eas conseguiu remover os objetos da baleia. Ele contou ter ouvido de uma cientista russa que aquele n\u00e3o era o tipo de kit que pesquisadores do pa\u00eds costumam usar em baleias.<\/p>\n

A R\u00fassia tem uma base naval na regi\u00e3o.<\/p>\n

A beluga se aproximou mansamente dos barcos noruegueses perto de Ingoya, uma ilha do \u00c1rtico a cerca de 415 km de Murmansk, onde fica a base da Frota do Norte da Marinha russa.<\/p>\n

Belugas s\u00e3o nativas das \u00e1guas do \u00c1rtico. A emissora p\u00fablica norueguesa NRK publicou um v\u00eddeo mostrando os tripulantes tirando o cinto da beluga.<\/p>\n

O professor Rikardsen disse \u00e0 BBC que o cinto “estava preso firmemente \u00e0 sua cabe\u00e7a, na frente de suas nadadeiras peitorais e tinha clipes”. Ele disse que havia um suporte para GoPro, mas nenhuma c\u00e2mera.<\/p>\n

“Uma colega russa disse que eles n\u00e3o fazem esses experimentos, mas ela sabe que a Marinha pegou belugas por alguns anos e os treinou – provavelmente tem algo a ver com isso”, disse ele.<\/p>\n

Um coronel da reserva russo, que escreve sobre o uso militar de mam\u00edferos marinhos, minimizou a preocupa\u00e7\u00e3o da Noruega com a beluga. Mas ele n\u00e3o negou que ela poderia ter escapado da Marinha.<\/p>\n

‘Pap\u00e9is de combate’<\/h2>\n

Entrevistado pela emissora russa Govorit Moskva, o coronel Viktor Baranets disse: “Se n\u00f3s estiv\u00e9ssemos usando este animal para espionagem, voc\u00ea realmente acha que n\u00f3s anexar\u00edamos um n\u00famero de celular com a mensagem ‘por favor, ligue para este n\u00famero’?”.<\/p>\n

“Temos golfinhos militares para os pap\u00e9is de combate, n\u00e3o omitimos isso”, disse ele. “Em Sebastopol (na Crimeia), temos um centro para golfinhos militares, treinados para resolver v\u00e1rias tarefas, desde a an\u00e1lise do leito marinho at\u00e9 a prote\u00e7\u00e3o de um trecho do oceano, matando mergulhadores estrangeiros, prendendo minas aos cascos de navios estrangeiros”.<\/p>\n

O lugar onde ficavam os golfinhos na Crimeia estava sob controle ucraniano, mas foi capturado pela Marinha russa em 2014, quando as for\u00e7as russas tomaram a pen\u00ednsula.<\/p>\n

O professor Rikardsen, que leciona na Universidade de Tromso, disse que “as belugas, como os golfinhos e as baleias assassinas, s\u00e3o bastante inteligentes – s\u00e3o animais do \u00c1rtico e bastante soci\u00e1veis, elas podem ser treinadas como um cachorro”.<\/p>\n

Ele disse que o cinto era dif\u00edcil de remover. “A beluga havia chegado perto dos barcos v\u00e1rias vezes por dois ou tr\u00eas dias, \u00e0 procura de comida, com a boca aberta”, disse ele \u00e0 BBC. “N\u00e3o se sabe se baleia vai se adaptar \u00e0 comida natural. Tamb\u00e9m precisa encontrar um grupo – sen\u00e3o, provavelmente vai continuar se aproximando de barcos.”<\/p>\n

Golfinhos da Marinha dos EUA<\/h2>\n
\"Golfinho
Golfinho da Marinha dos EUA foi usado para ajudar tropas no Iraque<\/figcaption><\/figure>\n

Durante a Guerra Fria, a Marinha dos EUA criou um programa especial para o treinamento de golfinhos e le\u00f5es marinhos na Calif\u00f3rnia.<\/p>\n

O Programa de Mam\u00edferos Marinhos das for\u00e7as navais dos EUA, com sede em San Diego, usa golfinhos-nariz-de-garrafa e le\u00f5es marinhos da Calif\u00f3rnia para localizar minas e outros objetos perigosos no fundo do oceano.<\/p>\n

O site da Marinha tamb\u00e9m diz que os animais s\u00e3o usados para detectar pessoas n\u00e3o autorizadas que se aproximem dos cascos dos navios americanos.<\/p>\n

A Marinha dos EUA colocou golfinhos no Golfo durante a Guerra do Iraque, em 2003, para ajudar as equipes de remo\u00e7\u00e3o de minas.<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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