{"id":151789,"date":"2019-05-03T01:00:06","date_gmt":"2019-05-03T04:00:06","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=151789"},"modified":"2019-05-02T22:40:19","modified_gmt":"2019-05-03T01:40:19","slug":"como-a-nasa-se-prepara-para-um-eventual-impacto-de-asteroide-na-terra","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/05\/03\/151789-como-a-nasa-se-prepara-para-um-eventual-impacto-de-asteroide-na-terra.html","title":{"rendered":"Como a Nasa se prepara para um eventual impacto de asteroide na Terra"},"content":{"rendered":"
\"Ilustra\u00c3\u00a7\u00c3\u00a3o
Astr\u00f4nomos de diferentes partes do mundo enfrentaram o desafio de calcular como desviar um asteroide da rota da Terra<\/figcaption><\/figure>\n

Um asteroide se aproxima rapidamente da Terra. Mede entre 100 e 300 metros e, se atingir nosso planeta, liberar\u00e1 at\u00e9 800 mil quilotoneladas (800 milh\u00f5es de toneladas) de energia, provocando uma destrui\u00e7\u00e3o sem precedentes.<\/p>\n

O cen\u00e1rio \u00e9, de fato, apocal\u00edptico. Mas que fique claro: n\u00e3o \u00e9 real. Ainda assim, s\u00f3 imaginar isso \u00e9 assustador.<\/p>\n

A quantidade de energia liberada por esse asteroide poderia alcan\u00e7ar o equivalente a at\u00e9 53 bombas de Hiroshima. Lan\u00e7ada pelos Estados Unidos contra o Imp\u00e9rio do Jap\u00e3o j\u00e1 no final da Segunda Guerra Mundial, a bomba at\u00f4mica tinha “apenas” 15 quilotoneladas.<\/p>\n

Data marcada<\/h2>\n

A Rede Nacional de Alerta de Asteroides (IAWN, na sigla em ingl\u00eas) calculou que um asteroide poderia passar muito perto da Terra em oito anos \u2013 mais precisamente no dia 29 de abril de 2027 \u2013 e estimou haver 10% de chance de o objeto destruir o planeta.<\/p>\n

Diante dessa amea\u00e7a, cientistas tiveram que correr para evitar uma cat\u00e1strofe sem precedentes.<\/p>\n

Calma. Como dissemos l\u00e1 em cima, todo esse panorama \u00e9 fict\u00edcio. Ele faz parte de um exerc\u00edcio que mobilizou, na semana passada, astr\u00f4nomos de diferentes partes do mundo.<\/p>\n

\"Ilustra\u00c3\u00a7\u00c3\u00a3o
A simula\u00e7\u00e3o organizada pela Nasa fixou para 29 de abril de 2027 o dia em que um asteroide se aproximaria da Terra com 10% de chance de nos atingir<\/figcaption><\/figure>\n

A Confer\u00eancia de Defesa Planet\u00e1ria, convocada pela Academia Internacional de Astron\u00e1utica em Washington, nos EUA, reuniu pesquisadores para simular como reagir ao cen\u00e1rio fict\u00edcio criado pela Nasa, a ag\u00eancia espacial americana.<\/p>\n

Os especialistas tiveram que elaborar estrat\u00e9gias preventivas para o caso de algum dia um asteroide se aproximar, de forma real e perigosa, da Terra.<\/p>\n

“Essa \u00e9 uma amea\u00e7a que pode acontecer, ainda que seja muito pouco prov\u00e1vel”, disse Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos de Objetos Pr\u00f3ximos \u00e0 Terra, da Nasa, (CNEOS, na sigla em ingl\u00eas), \u00e0 rede americana NPR. Foi Chodas o respons\u00e1vel pelo exerc\u00edcio.<\/p>\n

“Nosso objetivo \u00e9 seguir todos os passos necess\u00e1rios”, disse Chodas, referindo-se ao cen\u00e1rio real de um asteroide se aproximando da Terra<\/p>\n

\"cidade
O impacto seria devastador se um asteroide com mais de 100 metros atingisse a Terra<\/figcaption><\/figure>\n

Miss\u00e3o: salvar o planeta<\/h2>\n

Segundo Chodas, o objetivo da simula\u00e7\u00e3o era ajustar o sistema de tomada de decis\u00f5es e encontrar a melhor forma de enfrentar uma amea\u00e7a desse tipo.<\/p>\n

Ainda que o prazo de oito anos para tomar uma decis\u00e3o assim pare\u00e7a longo, Chodas adverte que, na realidade, \u00e9 muito pouco tempo.<\/p>\n

Assuntos de defesa planet\u00e1ria, explica Chodas, s\u00e3o muito diferentes de miss\u00f5es espaciais, em que pesquisadores escolhem qual asteroide querem analisar. “\u00c9 o asteroide que te escolhe”, disse Chodas, referindo-se \u00e0 miss\u00e3o de evitar uma colis\u00e3o com a Terra.<\/p>\n

O desafio dos astr\u00f4nomos que se reuniram em Washington era calcular com precis\u00e3o as caracter\u00edsticas do asteroide e, a partir da\u00ed, propor medidas pr\u00e1ticas.<\/p>\n

Entre as poss\u00edveis estrat\u00e9gias para salvar a Terra estavam desviar sua trajet\u00f3ria com uma nave espacial ou com uma explos\u00e3o nuclear.<\/p>\n

De acordo com o CNEOS, o desafio maior era desviar a rota do objeto sem parti-lo em peda\u00e7os, que poderiam cair sobre a Terra.<\/p>\n

\"Inc\u00c3\u00aandio
Entre as poss\u00edveis estrat\u00e9gias para salvar Terra do asteroide, cientistas sugeriram usar uma nave ou uma explos\u00e3o nuclear para desviar a trajet\u00f3ria do objeto<\/figcaption><\/figure>\n

Estamos em risco?<\/h2>\n

De acordo com a Nasa, diariamente caem sobre a Terra cerca de 100 toneladas de material interplanet\u00e1rio. A maioria desse material \u00e9 p\u00f3 liberado por cometas.<\/p>\n

Contudo, a cada 10 mil anos em m\u00e9dia, existe a possibilidade de que asteroides com mais de 100 metros atinjam a Terra e causem desastres localizados ou ondas capazes de inundar zonas costeiras.<\/p>\n

A Nasa tamb\u00e9m estima que uma vez em “v\u00e1rios milhares de anos” um asteroide com mais de 1 km poderia se chocar com o nosso planeta.<\/p>\n

Se isso acontecesse, a viol\u00eancia do impacto lan\u00e7aria escombros para a atmosfera. Isso causaria chuva \u00e1cida, bloquearia parcialmente a luz do sol e, depois de algum tempo, essas rochas voltariam a cair em chamas sobre a Terra.<\/p>\n

A tecnologia atual j\u00e1 permite identificar um objeto que se aproxima do planeta com v\u00e1rios anos de anteced\u00eancia.<\/p>\n

Mas, em todo caso, especialistas dizem que ningu\u00e9m deveria se preocupar demais com o impacto de um asteroide.<\/p>\n

O CNEOS esclarece que, neste momento, n\u00e3o se sabe de nenhum asteroide que tenha uma “probabilidade significativa” de cair sobre a Terra nos pr\u00f3ximos 100 anos.<\/p>\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Um asteroide se aproxima rapidamente da Terra. Mede entre 100 e 300 metros e, se atingir nosso planeta, liberar\u00e1 at\u00e9 800 mil quilotoneladas (800 milh\u00f5es de toneladas) de energia, provocando uma destrui\u00e7\u00e3o sem precedentes.<\/p>\n

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