{"id":151832,"date":"2019-05-07T12:00:28","date_gmt":"2019-05-07T15:00:28","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=151832"},"modified":"2019-05-07T13:12:46","modified_gmt":"2019-05-07T16:12:46","slug":"por-que-pesquisadores-estrangeiros-estao-preocupados-com-a-conservacao-ambiental-no-brasil","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/05\/07\/151832-por-que-pesquisadores-estrangeiros-estao-preocupados-com-a-conservacao-ambiental-no-brasil.html","title":{"rendered":"Por que pesquisadores estrangeiros est\u00e3o preocupados com a conserva\u00e7\u00e3o ambiental no Brasil?"},"content":{"rendered":"\n

Efeitos do desmatamento nas florestas brasileiras t\u00eam consequ\u00eancias na produ\u00e7\u00e3o de alimentos e na din\u00e2mica clim\u00e1tica global. Ambientalistas temem recuos na pol\u00edtica de preserva\u00e7\u00e3o, mas a preocupa\u00e7\u00e3o com o Brasil \u00e9 antiga.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

\"Desmatamento
Desmatamento no interior de Alagoas \u2014 Foto: Jonathan Lins\/FPI do S\u00e3o Francisco<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Um manifesto publicado na revista “Science” no fim de abril chamou aten\u00e7\u00e3o da comunidade cient\u00edfica internacional e da classe pol\u00edtica brasileira.\u00a0Mais de 600 pesquisadores pediram \u00e0 Uni\u00e3o Europeia que condicione as parcerias com o Brasil \u00e0 prote\u00e7\u00e3o ambiental.\u00a0Afinal, por que h\u00e1 essa preocupa\u00e7\u00e3o internacional?<\/strong><\/p>\n\n\n\n

De acordo com cientistas ouvidos pelo G1<\/strong> e pesquisas consultadas pela reportagem, o Brasil \u00e9 importante para o equil\u00edbrio ambiental do mundo inteiro pelas seguintes raz\u00f5es:<\/p>\n\n\n\n

  • \u00c9 o pa\u00eds mais biodiverso do mundo<\/strong>;<\/li>
  • Est\u00e1 entre os l\u00edderes de produ\u00e7\u00e3o de alimentos <\/strong>no planeta;<\/li>
  • Grande cobertura florestal diminui as concentra\u00e7\u00f5es de carbono <\/strong>na atmosfera \u2013 o que impacta na temperatura m\u00e9dia de todo o mundo.<\/li><\/ul>\n\n\n\n
    \"Ativistas
    Ativistas do Greenpeace penduram em muralha da Cidade Velha de Jerusal\u00e9m banner com a frase, em ingl\u00eas, “Bolsonaro, pare a destrui\u00e7\u00e3o da Amaz\u00f4nia”, nesta segunda-feira (1\u00ba) \u2014 Foto: Ohad Zwigenberg\/AFP<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

    Por isso, alguns dados divulgados recentemente chamaram a aten\u00e7\u00e3o da comunidade cient\u00edfica internacional. A\u00a0Amaz\u00f4nia perdeu 18% da \u00e1rea de floresta em tr\u00eas d\u00e9cadas, e o\u00a0Brasil foi o pa\u00eds que mais desmatou em 2018.<\/p>\n\n\n\n

    Embora esses dados apontem para anos anteriores e, portanto, outros governos brasileiros, ambientalistas preocupados com a possibilidade de a devasta\u00e7\u00e3o se acentuar chamam aten\u00e7\u00e3o por medidas e situa\u00e7\u00f5es ligadas \u00e0 atual administra\u00e7\u00e3o, do presidente Jair Bolsonaro. Veja quais:<\/strong><\/p>\n\n\n\n

    • Desist\u00eancia de sediar a Confer\u00eancia do Clima\u00a0da ONU este ano;<\/li>
    • Transfer\u00eancia da responsabilidade sobre\u00a0demarca\u00e7\u00e3o de terras ind\u00edgenas para o Minist\u00e9rio da Agricultura;<\/li>
    • Possibilidade de\u00a0retirar o Brasil do Acordo de Paris\u00a0\u2013 inten\u00e7\u00e3o posteriormente\u00a0rejeitada pelo presidente Jair Bolsonaro;<\/li>
    • Possibilidade de\u00a0fus\u00e3o do Ibama com o ICMBio;<\/li>
    • Demora na digitaliza\u00e7\u00e3o de processos do Ibama, impedindo a arrecada\u00e7\u00e3o de bilh\u00f5es em multas;<\/li>
    • Declara\u00e7\u00e3o de Bolsonaro sobre\u00a0‘limpa’ no Ibama e no ICMBio;<\/li>
    • Minist\u00e9rio do Meio Ambiente\u00a0tira do ar site com mapas de \u00e1reas para conserva\u00e7\u00e3o.<\/li>
    • <\/li><\/ul>\n\n\n\n
      \"Terra
      Terra Ind\u00edgena \u2014 Foto: Portal Amaz\u00f4nia\/Reprodu\u00e7\u00e3o<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      Al\u00e9m da rea\u00e7\u00e3o dos cientistas europeus, o\u00a0Museu de Hist\u00f3ria Natural de Nova York revogou o aluguel cedido a um evento\u00a0que homenagearia Bolsonaro.<\/p>\n\n\n\n

      Um dos motivos, segundo nota do estabelecimento, era a\u00a0preocupa\u00e7\u00e3o com a “necessidade urgente de conservar a Amaz\u00f4nia, que tem profundas implica\u00e7\u00f5es para a diversidade biol\u00f3gica, as comunidades ind\u00edgenas, mudan\u00e7a clim\u00e1tica e o futuro da sa\u00fade do nosso planeta”.<\/p>\n\n\n\n

      O que diz o governo?<\/h2>\n\n\n\n
      \"O
      O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em foto do dia 17 de janeiro \u2014 Foto: Marcelo Camargo\/Ag\u00eancia Brasil<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      Assim que soube do manifesto enviado \u00e0\u00a0Uni\u00e3o Europeia\u00a0por mais de 600 cientistas, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, rebateu as acusa\u00e7\u00f5es. Em entrevista \u00e0\u00a0GloboNews<\/strong>, Salles afirmou que o\u00a0texto n\u00e3o tem “credibilidade” e que se trata de uma “discuss\u00e3o comercial disfar\u00e7ada”.<\/p>\n\n\n\n

      Ainda na entrevista, o ministro disse que o “Brasil \u00e9 exemplo de sustentabilidade” e que o “problema ambiental brasileiro est\u00e1 nas cidades, e n\u00e3o no campo”. Segundo ele, o agroneg\u00f3cio brasileiro “\u00e9 o mais comprometido com a preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente no mundo”.<\/p>\n\n\n\n

      Salles tamb\u00e9m afirmou ainda que, em compara\u00e7\u00e3o com outros pa\u00edses, “n\u00f3s \u00e9 que somos exemplo de cuidado com o meio ambiente”.<\/p>\n\n\n\n

      “Nenhum desses pa\u00edses europeus faz nem de longe o que o agroneg\u00f3cio brasileiro faz pelo meio ambiente. (…) N\u00f3s \u00e9 que mostramos como \u00e9 que se faz\u201d, disse o ministro.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      A resposta de Salles vai na linha do que afirmou o presidente Bolsonaro durante discurso no F\u00f3rum Mundial Econ\u00f4mico de Davos, em janeiro: “Somos o pa\u00eds que mais preserva o meio ambiente”.<\/p>\n\n\n\n

      Como pesquisadores avaliam as declara\u00e7\u00f5es do governo?<\/h2>\n\n\n\n

      Em resposta enviada ao G1<\/strong>, os cientistas brasileiros Tiago Reis, Universidade Cat\u00f3lica de Louvain (B\u00e9lgica), e Laura Kehoe, da Universidade de Oxford (Reino Unido), repudiaram a fala de Salles.<\/p>\n\n\n\n

      “A carta \u00e9 apoiada por centenas de cientistas de algumas das melhores universidades do mundo, e foi publicada pela revista cient\u00edfica de maior reconhecimento internacional, a “Science”. Se isso n\u00e3o tem credibilidade, como diz o ministro, o que ou quem tem credibilidade ent\u00e3o?”, questionaram.<\/p>\n\n\n\n

      No texto, os dois pesquisadores ainda disseram que “h\u00e1, de fato, interesses velados” na publica\u00e7\u00e3o do manifesto.<\/p>\n\n\n\n

      “Esses interesses est\u00e3o ligados \u00e0 prote\u00e7\u00e3o das futuras gera\u00e7\u00f5es, \u00e0 habitabilidade da terra, e \u00e0 concilia\u00e7\u00e3o entre produ\u00e7\u00e3o e conserva\u00e7\u00e3o”, afirmaram.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      N\u00e3o houve protestos em governos anteriores?<\/h2>\n\n\n\n
      \"Manifestante
      Manifestante pede veto de Dilma ao C\u00f3digo Florestal durante reuni\u00e3o de comiss\u00e3o do Senado \u2014 Foto: Ant\u00f4nio Cruz \/ Ag\u00eancia Brasil<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      Houve. Governos anteriores tamb\u00e9m receberam cr\u00edticas pela forma com a qual lidavam com a quest\u00e3o ambiental.<\/p>\n\n\n\n

      A ex-presidente Dilma Rousseff, que governou o Brasil entre 2011 e 2016, foi alvo de ambientalistas por\u00a0autorizar as constru\u00e7\u00f5es de duas usinas contestadas:\u00a0a hidrel\u00e9trica de Belo Monte e a nuclear Angra 3.<\/p>\n\n\n\n

      Al\u00e9m disso, ativistas criticaram o C\u00f3digo Florestal aprovado em 2012, com vetos, pela ent\u00e3o presidente Dilma.\u00a0Grupos como o Greenpeace acreditavam que toda a proposta merecia veto, e n\u00e3o apenas parte dele, por, entre outras raz\u00f5es, conceder anistia a quem desmatou at\u00e9 2008 \u2013 desde que houvesse reflorestamento.<\/p>\n\n\n\n

      Em junho de 2017, no governo de Michel Temer, a\u00a0Noruega anunciou o corte pela metade os repasses ao Fundo Amaz\u00f4nia\u00a0previsto para o ano que vem.<\/p>\n\n\n\n

      \"Temer
      Temer e Aloysio Nunes na Noruega \u2014 Foto: Beto Barata\/PR\/FotosP\u00fablicas<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      O governo noruegu\u00eas disse, na ocasi\u00e3o, que voltaria a financiar as iniciativas de preserva\u00e7\u00e3o caso o desmatamento diminu\u00edsse. O G1 <\/strong>entrou em contato com o Minist\u00e9rio do Clima e do Meio Ambiente da Noruega, mas n\u00e3o obteve resposta.<\/p>\n\n\n\n

      Al\u00e9m disso, dados do projeto Mapbiomas \u2013 parceria entre universidades, ONGs, institutos nacionais e o Google \u2013 mostram que o Brasil teve dois picos de desmatamento nas tr\u00eas \u00faltimas d\u00e9cadas: entre os anos de 1994 e 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, e em 2004 e 2005, com Lula.<\/p>\n\n\n\n

      No entanto, tanto no governo de FHC quanto no de Lula, houve alta na cria\u00e7\u00e3o de Unidades de Conserva\u00e7\u00e3o e terras ind\u00edgenas. Outro marco foi a cria\u00e7\u00e3o do Plano de Combate ao Desmatamento na Amaz\u00f4nia, criado por sugest\u00e3o da ent\u00e3o ministra Marina Silva.<\/p>\n\n\n\n

      A pesquisadora norueguesa Solveig Aamodt, do Centro Internacional de Pesquisa do Clima (Cicero), afirma que os governos brasileiros costumavam dar sinais de que a redu\u00e7\u00e3o do desmatamento era prioridade.<\/p>\n\n\n\n

      “Depois de 2004 desmatamento foi reduzido, e mesmo que as taxas de desmatamento variem de ano para ano, os governos brasileiros sempre disseram aos seus parceiros internacionais que a redu\u00e7\u00e3o desmatamento \u00e9 uma prioridade”, disse.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      Para o cientista Tiago Reis, da Universidade de Louvain (B\u00e9lgica), o Brasil sempre esteve sob olhares atentos da comunidade internacional no que diz respeito a preserva\u00e7\u00e3o. “Se patrim\u00f4nio ambiental fosse PIB, ele seria a maior pot\u00eancia do mundo”, analisou.<\/p>\n\n\n\n

      E por que tantas iniciativas da Europa?<\/h2>\n\n\n\n
      \"Ambientalistas
      Ambientalistas noruegueses e representantes de povos ind\u00edgenas brasileiros protestaram contra as pol\u00edticas ambientais e indigenistas do governo Michel Temer \u2014 Foto: Rainforest Foundation Norway<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      O pux\u00e3o de orelha da Noruega em 2017 e o manifesto enviado \u00e0 Uni\u00e3o Europeia refor\u00e7am a impress\u00e3o de que o Velho Continente \u00e9 o mais preocupado politicamente com a quest\u00e3o ambiental no mundo.<\/p>\n\n\n\n

      Na vis\u00e3o da pesquisadora Laura Kehoe, da Universidade de Oxford e uma das autoras do abaixo-assinado, a pr\u00f3pria popula\u00e7\u00e3o europeia pressiona as autoridades a tomarem atitudes pelo meio ambiente.<\/p>\n\n\n\n

      “A vasta maioria dos europeus acredita que a Uni\u00e3o Europeia faz menos do que o suficiente para evitar as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas”, afirmou Kehoe ao G1<\/strong>.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      A cientista acredita que as pr\u00f3ximas elei\u00e7\u00f5es parlamentares europeias \u2013 marcadas para o fim de maio \u2013 podem refletir essa preocupa\u00e7\u00e3o. “As pesquisas recentes mostram que os eleitores est\u00e3o, sim, priorizando o combate \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas”, apontou Kehoe.<\/p>\n\n\n\n

      Em parte, a preocupa\u00e7\u00e3o dos europeus se explica por recentes fen\u00f4menos atribu\u00eddos \u00e0s mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Ondas de calor se intensificaram desde o in\u00edcio do s\u00e9culo.<\/p>\n\n\n\n

      \"Mulheres
      Mulheres se refrescam com borrifador de \u00e1gua p\u00fablico em Lille, na Fran\u00e7a, durante onda de calor na Europa \u2014 Foto: Philippe Huguen\/AFP<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      No ano passado,\u00a0inc\u00eandios florestais em Portugal\u00a0e\u00a0temperaturas acima dos 40\u00b0C em outras partes do continente\u00a0causaram mortes. Term\u00f4metros registraram, inclusive,\u00a0mais de 30\u00b0C em \u00e1reas acima do C\u00edrculo Polar \u00c1rtico\u00a0\u2013 ou seja, perto do Polo Norte.<\/p>\n\n\n\n

      O pesquisador Raoni Raj\u00e3o, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), concorda que h\u00e1 press\u00e3o estrangeira ao Brasil. “Consumidores t\u00eam buscado produtos mais sustent\u00e1veis e est\u00e3o pressionando seus pa\u00edses a tomar medidas mais sustent\u00e1veis”, afirmou.<\/p>\n\n\n\n

      Entretanto, Raj\u00e3o deu exemplo de quando nem sempre essa press\u00e3o internacional surte o efeito necess\u00e1rio.<\/p>\n\n\n\n

      “Europa s\u00f3 compra soja vinculada a desmatamento zero, e isso n\u00e3o impediu a produ\u00e7\u00e3o de soja na Amaz\u00f4nia”, ponderou.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      Como conciliar interesses?<\/h2>\n\n\n\n
      \"
      Foto: Anderson Viegas\/G1 MS<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

      Os pesquisadores ouvidos pelo G1 <\/strong>s\u00e3o un\u00e2nimes: \u00e9 preciso desfazer o antagonismo entre os interesses dos produtores rurais e dos ambientalistas.<\/p>\n\n\n\n

      “Existe uma ironia: o governo prejudica a pr\u00f3pria agricultura quando n\u00e3o coloca em pauta a preserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente”, afirmou o cientista Tiago Reis.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      “O brasileiro precisa entender que a comida depende da vegeta\u00e7\u00e3o nativa, porque irriga as lavouras e oferece os polinizadores naturais. A\u00a0China, por exemplo, desmatou tanto que n\u00e3o tem mais polinizadores naturais”, exemplificou o pesquisador.<\/p>\n\n\n\n

      “Em algumas planta\u00e7\u00f5es de ma\u00e7\u00e3 na China, produtores t\u00eam que pagar pessoas para polinizarem manualmente.”<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

      Preservar a Amaz\u00f4nia ajuda o agricultor brasileiro porque a floresta leva grande quantidade de \u00e1gua para o resto do pa\u00eds. Nuvens carregadas de vapor de \u00e1gua pela evapotranspira\u00e7\u00e3o das \u00e1rvores saem do norte do Brasil em dire\u00e7\u00e3o ao sul levando chuva.<\/p>\n\n\n\n

      “Os padr\u00f5es clim\u00e1ticos no Brasil dependem de um equil\u00edbrio entre os diferentes biomas (Amaz\u00f4nia, Cerrado, Caatinga, Mata Atl\u00e2ntica, Pampas e Pantanal), e o desmatamento pode perturbar esses padr\u00f5es e causar eventos meteorol\u00f3gicos extremos no Brasil”, explicou a pesquisadora Solveig Aamodt, do Cicero.<\/p>\n\n\n\n

      Segundo estudos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz\u00f4nia, uma \u00e1rvore com copa de 10 metros de di\u00e2metro pode bombear para a atmosfera mais de 300 litros de \u00e1gua em forma de vapor por dia \u2013 mais que o dobro da \u00e1gua usada diariamente por um brasileiro.<\/p>\n\n\n\n

      Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

      Efeitos do desmatamento nas florestas brasileiras t\u00eam consequ\u00eancias na produ\u00e7\u00e3o de alimentos e na din\u00e2mica clim\u00e1tica global. Ambientalistas temem recuos na pol\u00edtica de preserva\u00e7\u00e3o, mas a preocupa\u00e7\u00e3o com o Brasil \u00e9 antiga. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":151834,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1388,4035,4036,4012,4037,602],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/151832"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=151832"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/151832\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":151833,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/151832\/revisions\/151833"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/151834"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=151832"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=151832"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=151832"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}