{"id":151932,"date":"2019-05-13T12:00:23","date_gmt":"2019-05-13T15:00:23","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=151932"},"modified":"2019-05-12T20:39:04","modified_gmt":"2019-05-12T23:39:04","slug":"elefantes-africanos-continuam-sob-pressao-de-cacadores-alerta-relatorio","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/05\/13\/151932-elefantes-africanos-continuam-sob-pressao-de-cacadores-alerta-relatorio.html","title":{"rendered":"Elefantes africanos continuam sob press\u00e3o de ca\u00e7adores, alerta relat\u00f3rio"},"content":{"rendered":"\n
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O monitoramento calculou que a ca\u00e7a ilegal \u00e9 a principal causa de mortes para elefantes na \u00c1frica. Foto: CITES
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Uma avalia\u00e7\u00e3o atualizada de um tratado administrado pela ONU Meio Ambiente confirmou que a ca\u00e7a continua amea\u00e7ando a sobreviv\u00eancia de elefantes africanos, cuja popula\u00e7\u00e3o caiu de estimados 12 milh\u00f5es h\u00e1 um s\u00e9culo para 400 mil, de acordo com o\u00a0Relat\u00f3rio sobre a Situa\u00e7\u00e3o de Elefantes Africanos 2016.<\/p>\n\n\n\n

Com base em dados da Propor\u00e7\u00e3o de Elefantes Mortos Ilegalmente (PIKE, na sigla em ingl\u00eas), a Conven\u00e7\u00e3o sobre Com\u00e9rcio Internacional de Esp\u00e9cies Amea\u00e7adas da Fauna e Flora (CITES) avaliou os n\u00edveis de mortes ilegais atrav\u00e9s do programa de monitoramento de elefantes mortos. O monitoramento calculou que a ca\u00e7a ilegal \u00e9 a principal causa de mortes de elefantes.<\/p>\n\n\n\n

De acordo com evid\u00eancias, n\u00edveis da PIKE alcan\u00e7aram um pico em 2011, quando alarmantes 10% dos elefantes africanos foram ca\u00e7ados, antes de ca\u00edrem at\u00e9 2017. O n\u00edvel permaneceu relativamente sem mudan\u00e7as ao longo de 2018.<\/p>\n\n\n\n

N\u00edveis altos da propor\u00e7\u00e3o s\u00e3o preocupantes porque at\u00e9 mesmo popula\u00e7\u00f5es estabelecidas e protegidas de elefantes sofrem perdas anuais para ca\u00e7as ilegais e outra formas de mortalidade, que n\u00e3o s\u00e3o compensadas por taxas de natalidade.<\/p>\n\n\n\n

Muitas popula\u00e7\u00f5es de elefantes africanos s\u00e3o pequenas, fragmentadas e n\u00e3o s\u00e3o protegidas, o que as tornam mais vulner\u00e1veis \u00e0 ca\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

\u201cMortes ilegais de elefantes africanos por conta do marfim continuam uma amea\u00e7a significativa \u00e0s popula\u00e7\u00f5es de elefantes na maioria dos Estados\u201d, disse a secret\u00e1ria-geral da Conven\u00e7\u00e3o, Ivonne Higuero. \u201cAo mesmo tempo, a popula\u00e7\u00e3o humana da \u00c1frica cresceu dez vezes, de 125 milh\u00f5es para 1,225 bilh\u00e3o, criando competi\u00e7\u00e3o com elefantes por terra\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Embora o com\u00e9rcio internacional de marfim de elefantes esteja banido pela Conven\u00e7\u00e3o desde 1990, opini\u00f5es s\u00e3o divergentes entre pa\u00edses sobre a continua\u00e7\u00e3o, ou n\u00e3o, da proibi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

O elefante africano e o debate sobre com\u00e9rcio de marfim ser\u00e1 um item da agenda da pr\u00f3xima Confer\u00eancia das Partes da CITES, realizada a cada tr\u00eas anos. A Confer\u00eancia estava marcada originalmente para maio deste ano em Colombo, no Sri Lanka, mas ser\u00e1 remarcada para uma data posterior.<\/p>\n\n\n\n

\u201cPrecisamos continuar reduzindo ca\u00e7a e com\u00e9rcio ilegal de marfim e encontrar solu\u00e7\u00f5es para garantir a coexist\u00eancia de elefantes com popula\u00e7\u00f5es locais\u201d, destacou Higuero. \u201cA comunidade internacional deve expandir ainda mais seu trabalho com Estados africanos para encontrar solu\u00e7\u00f5es que funcionem tanto para os elefantes quanto para comunidades locais\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: ONU<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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