{"id":151969,"date":"2019-05-15T11:59:19","date_gmt":"2019-05-15T14:59:19","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=151969"},"modified":"2019-05-14T22:51:47","modified_gmt":"2019-05-15T01:51:47","slug":"lua-esta-encolhendo-e-sofrendo-abalos-de-terremotos-diz-estudo-da-nasa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/05\/15\/151969-lua-esta-encolhendo-e-sofrendo-abalos-de-terremotos-diz-estudo-da-nasa.html","title":{"rendered":"Lua est\u00e1 encolhendo e sofrendo abalos de terremotos, diz estudo da Nasa"},"content":{"rendered":"\n
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Esta \u00e9 uma vis\u00e3o do vale Taurus-Littrow tomada pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA. O vale foi explorado em 1972 pelos astronautas da miss\u00e3o Apollo 17, Eugene Cernan e Harrison Schmitt. Eles tiveram que ziguezaguear sua sonda lunar para cima e sobre a face do penhasco da falha de Lee-Lincoln que corta esse vale. \u2014 Foto: NASA\/GSFC\/Arizona State University
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A Nasa divulgou nesta segunda-feira (13) um estudo que indica que a Lua est\u00e1 encolhendo \u00e0 medida que seu interior esfria, o que causa terremotos na superf\u00edcie do sat\u00e9lite. Segundo a ag\u00eancia, a Lua ficou 50 metros mais magra em seu di\u00e2metro ao longo das \u00faltimas centenas de milh\u00f5es de anos por causa desse fen\u00f4meno.<\/p>\n\n\n\n

A Lua possui uma superf\u00edcie originalmente quebradi\u00e7a e, com o encolhimento, formam-se as \u201cfalhas de press\u00e3o\u201d que causam terremotos, os chamados \u201cMoonquakes\u201d.<\/p>\n\n\n\n

Para a descoberta, cientistas analisaram mais de 12 mil imagens registradas pela espa\u00e7onave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), que detectaram trincheiras rasas e colinas criadas a partir da perda de calor e do encolhimento do sat\u00e9lite.<\/p>\n\n\n\n

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Esta proeminente escarpa de falha de impulso do l\u00f3bulo lunar \u00e9 uma das milhares de imagens descobertas nas imagens Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC). A falha escarpada ou escarpada \u00e9 como um degrau na paisagem lunar (setas brancas apontando para a esquerda) formadas quando a crosta pr\u00f3xima da superf\u00edcie \u00e9 empurrada, quebrada e empurrada para cima ao longo de uma falha quando a Lua se contrai. Campos de pedregulhos, trechos de solo relativamente alto e luminoso ou regolito, s\u00e3o encontrados na face escarpada e no terreno escarpado (lado alto da escarpa, setas apontando para a direita). Imagem LROC NAC quadro M190844037LR. \u2014 Foto: NASA\/GSFC\/Universidade Estadual do Arizona\/Smithsonian
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Analisando os sism\u00f3grafos colocados na superf\u00edcie lunar de 1960 \u00e0 1970 pelas miss\u00f5es Apollo, em conjunto com as imagens da sonda LRO, os cientistas descobriram que oito dos 28 tremores registrados pelas ferramentas ocorreram a cerca de 30 quil\u00f4metros de dist\u00e2ncia das falhas vis\u00edveis nas imagens feitas pela sonda LRO.<\/p>\n\n\n\n

“Achamos que \u00e9 muito prov\u00e1vel que esses oito tremores tenham sido produzidos por falhas que se acumularam quando a crosta lunar foi comprimida (…) indicando que os sism\u00f4metros da Apollo registraram a Lua encolhendo e ainda \u00e9 tectonicamente ativa”, disse Tomas Watters, um dos autores do estudo.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Segundo a NASA, isso \u00e9 perto o suficiente para associar os terremotos \u00e0s “falhas de press\u00e3o”. Ainda foi constado que seis dos 8 tremores ocorreram enquanto a Lua estava em seu apogeu, ou seja, no ponto mais distante da Terra. Isso eliminaria a possibilidade de os tremores terem sido causados por uma tens\u00e3o gravitacional.<\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c9 realmente not\u00e1vel ver como os dados de quase 50 anos atr\u00e1s e a miss\u00e3o LRO foram combinados para avan\u00e7ar nossa compreens\u00e3o da Lua, sugerindo onde futuras miss\u00f5es com a inten\u00e7\u00e3o de estudar os processos interiores da Lua deve ir\u201d, diz o cientista John Keller do Centro de V\u00f4o Espacial Goddard da NASA.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

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O vale de Taurus-Littrow \u00e9 a localiza\u00e7\u00e3o do local de pouso da Apollo 17 (asterisco). Atravessando o vale, logo acima do local de pouso, est\u00e1 a escarpa de falha de Lee-Lincoln. O movimento na falha foi a fonte prov\u00e1vel de numerosos terremotos que desencadearam eventos no vale. 1) Grandes deslizamentos de terra nas encostas do Maci\u00e7o Sul envolviam rochas relativamente brilhantes e poeira (regolito) sobre e sobre a escarpa de Lee-Lincoln. 2) Pedregulhos rolaram pelas encostas do Maci\u00e7o Norte deixando rastros ou vales estreitos no regolito nas encostas do Maci\u00e7o Norte. 3) Deslizamentos de terra nas encostas sudeste das Colinas Esculpidas. \u2014 Foto: NASA\/GSFC\/Arizona State University\/Smithsonian
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A novidade<\/h2>\n\n\n\n

N\u00e3o \u00e9 novo que a Lua, como o a Terra, possui atividade s\u00edsmica. Entretanto, cientistas constataram que o encolhimento do interior do sat\u00e9lite pode estar causando os tremores na superf\u00edcie. Estudos anteriores estimaram que essas bacias pararam de se contrair cerca de 1,2 bilh\u00e3o de anos atr\u00e1s.<\/p>\n\n\n\n

Segundo o Tomas Watters, a descoberta evidencia que essas falhas permanecem ativas ainda est\u00e3o produzindo terremotos.<\/p>\n\n\n\n

“Nossa an\u00e1lise d\u00e1 a primeira evid\u00eancia de que essas falhas ainda est\u00e3o ativas e provavelmente produzindo ‘moonquakes’ hoje, \u00e0 medida que a Lua continua a esfriar e encolher gradualmente”, diz o cientista. “Alguns desses terremotos podem ser bastante fortes, em torno de cinco na escala Richter.”<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n

Fonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Estudos anteriores presumiam que essas atividades pararam a cerca de 1,2 bilh\u00e3o de anos atr\u00e1s; os tremores variaram de 2 a 5 na escala Richter. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":151970,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[1015,2654,1295,121],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/151969"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=151969"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/151969\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":151971,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/151969\/revisions\/151971"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/151970"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=151969"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=151969"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=151969"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}