{"id":152171,"date":"2019-05-27T01:00:11","date_gmt":"2019-05-27T04:00:11","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=152171"},"modified":"2019-05-27T11:25:35","modified_gmt":"2019-05-27T14:25:35","slug":"o-que-o-caminho-do-suco-de-laranja-brasileiro-ate-as-prateleiras-britanicas-revela-sobre-os-desafios-do-brexit","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/05\/27\/152171-o-que-o-caminho-do-suco-de-laranja-brasileiro-ate-as-prateleiras-britanicas-revela-sobre-os-desafios-do-brexit.html","title":{"rendered":"O que o caminho do suco de laranja brasileiro at\u00e9 as prateleiras brit\u00e2nicas revela sobre os desafios do Brexit"},"content":{"rendered":"\n
\"suco

Dos laranjais \u00e0s prateleiras de supermecados no exterior, o suco brasileiro percorre um longo caminho
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Dos laranjais, em especial dos pomares de S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1 e Minas Gerais que comp\u00f5e o cintur\u00e3o citr\u00edcola respons\u00e1vel por 85% da produ\u00e7\u00e3o nacional, at\u00e9 as prateleiras dos supermercados, o suco brasileiro percorre um longo caminho em que agilidade \u00e9 fundamental.<\/p>\n\n\n\n

O Brasil \u00e9 o maior exportador de suco de laranja do mundo e muitos pa\u00edses, como o Reino Unido, dependem da produ\u00e7\u00e3o brasileira para abastecer supermercados e saciar a sede dos consumidores. Mais de 80% do suco de laranja consumido pelos brit\u00e2nicos, por exemplo, vem do Brasil.<\/p>\n\n\n\n

 justamente por envolver uma complexa log\u00edstica e ter a Uni\u00e3o Europeia como principal importador, e distribuidor, que o caminho do suco de laranja brasileiro at\u00e9 as prateleiras brit\u00e2nicas \u00e9 capaz de revelar os muitos desafios do Brexit n\u00e3o s\u00f3 para o Reino Unido.<\/p>\n\n\n\n

A depender da forma como os brit\u00e2nicos v\u00e3o sair do bloco europeu, o abastecimento de suco no mercado local pode ser comprometido, num primeiro momento. O mesmo vale para outros produtos perec\u00edveis que passam primeiro por portos no continente europeu antes de atravessarem o Canal da Mancha.<\/p>\n\n\n\n

As exporta\u00e7\u00f5es brasileiras tamb\u00e9m podem sofrer algum impacto, afirmam especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.<\/p>\n\n\n\n

O caminho da laranja<\/h2>\n\n\n\n

Virar suco e sair do pa\u00eds \u00e9 o destino de 70% da produ\u00e7\u00e3o de laranjas do Brasil, que, na safra atual, contabilizou 285 milh\u00f5es de caixas. \u00c9 um mercado exigente que movimenta cifras bilion\u00e1rias \u2013 os volumes exportados entre julho de 2018 a fevereiro de 2019 somaram US$ 1,3 bilh\u00e3o, o equivalente a R$ 5 bilh\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n

As laranjas colhidas s\u00e3o selecionadas, testadas por amostragem, lavadas, escovadas e esterilizadas antes de serem espremidas. Seguem em caminh\u00f5es-tanque at\u00e9 containers mantidos pelas maiores produtoras e exportadoras de suco de laranja no porto de Santos (SP).<\/p>\n\n\n\n

\"homem
As exporta\u00e7\u00f5es de suco de laranja brasileiro recuaram em volume e faturamento na safra 2018\/2019 por causa da queda da produ\u00e7\u00e3o<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

No porto, o suco \u00e9 armazenado e, por meio de um sucoduto, transferido para navios-tanque.<\/p>\n\n\n\n

A frota \u00e9 composta por cerca de 15 navios, a maioria deles das pr\u00f3prias empresas, que transportam em tanques cil\u00edndricos de a\u00e7o inoxid\u00e1vel suco pasteurizado, pronto para consumo, ou na forma concentrada, como se fosse um \u00f3leo. O primeiro \u00e9 chamado de suco n\u00e3o concentrado (NFC, na sigla em ingl\u00eas) e o segundo de suco congelado e concentrado (FCO, na sigla em ingl\u00eas).<\/p>\n\n\n\n

“O suco FCO \u00e9 mais eficiente para ser transportado e comercializado, mas n\u00e3o tem o mesmo frescor que o NFC, que tem ganhado mercado por conta do sabor”, explica o engenheiro agr\u00f4nomo Marcos Fava Neves, professor da USP e da Funda\u00e7\u00e3o Get\u00falio Vargas (FGV) de S\u00e3o Paulo e um dos autores do livro O Retrato da Citrocultura Brasileira.<\/p>\n\n\n\n

Na Europa, o suco chega inicialmente em portos na B\u00e9lgica e na Holanda, onde \u00e9 feito um controle sanit\u00e1rio de qualidade antes de voltar para caminh\u00f5es-tanque e ser distribu\u00eddo para outros pa\u00edses, que se encarregam de engarraf\u00e1-lo.<\/p>\n\n\n\n

A Uni\u00e3o Europeia \u00e9 o destino mais importante das exporta\u00e7\u00f5es nacionais. Recebeu 63% das 666 mil toneladas exportadas nos primeiros nove meses da safra atual (julho de 2018 a fevereiro de 2019), movimentando cifras de US$ 889,2 milh\u00f5es, o equivalente a R$ 3,4 bilh\u00f5es, nesse per\u00edodo.<\/p>\n\n\n\n

\"Theresa
Theresa May n\u00e3o conseguiu aprovar com o Parlamento um acordo para o Brexit e anunciou que vai deixar o cargo de premi\u00ea<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Mas as empresas brasileiras tamb\u00e9m vendem para pa\u00edses como os EUA, Jap\u00e3o e Austr\u00e1lia.<\/p>\n\n\n\n

Lucca Piccirillo, gestor portu\u00e1rio, garante que, nesse processo, o Brasil segue um padr\u00e3o rigoroso de qualidade e a verifica\u00e7\u00e3o do produto acontece em diferentes etapas. “N\u00e3o h\u00e1 contato manual. Tudo \u00e9 controlado e a exig\u00eancia \u00e9 alta”, observa.<\/p>\n\n\n\n

“At\u00e9 o porto, as empresas usam caminh\u00f5es com carretas tanques que passam por um rigoroso controle de temperatura e qualidade para evitar a contamina\u00e7\u00e3o do produto. O fato do suco de laranja exigir um equipamento espec\u00edfico representa a desvantagem de n\u00e3o existir a possibilidade de carga de retorno, porque geralmente esses tanques voltam cheios d’\u00e1gua”, afirma Piccirillo.<\/p>\n\n\n\n

O professor Marcos Fava Neves destaca o fato de liderar o mercado h\u00e1 d\u00e9cadas fez com que o pa\u00eds desenvolvesse tecnologia n\u00e3o s\u00f3 para transportar mas tamb\u00e9m para produzir blends que atendam demandas espec\u00edficas de cada pa\u00eds como, por exemplo, sucos mais doces ou mais c\u00edtricos.<\/p>\n\n\n\n

“O Brasil desenvolveu log\u00edstica de ponta. Nossas empresas n\u00e3o s\u00e3o empresas de marca, mas de produ\u00e7\u00e3o e transporte”, explica Fava Neves, emendando que empresas como a Pepsi, Coca-Cola, Nestl\u00e9 e as pr\u00f3prias redes de supermercado s\u00e3o quem se encarregam de colocar nosso suco nas prateleiras.<\/p>\n\n\n\n

‘Hard Brexit’<\/h2>\n\n\n\n

\u00c9 por causa dessa complicada log\u00edstica, atestam especialistas, que pode provocar um desabastecimento e comprometer a exporta\u00e7\u00e3o n\u00e3o s\u00f3 de suco de laranja mas de produtos mais perec\u00edveis como frutas, verduras e legumes \u2013 que muitas vezes seguem uma rota parecida \u2013 caso o Reino Unido saia da Uni\u00e3o Europeia sem um acordo de aduana.<\/p>\n\n\n\n

O chamado ‘hard Brexit’ (Brexit duro), uma ruptura sem nenhum tipo de acordo com o bloco, exigiria a cria\u00e7\u00e3o de novos controles aduaneiros, regras sanit\u00e1rias e a cobran\u00e7a de tarifas, implicando em custos e complica\u00e7\u00f5es adicionais para exportadores, entre eles os brasileiros.<\/p>\n\n\n\n

Al\u00e9m do suco de laranja, 50% das melancias frescas e 27% dos mel\u00f5es consumidos no Reino Unido v\u00eam do Brasil. Goiaba, manga, banana e uva frescas tamb\u00e9m fazem parte do portf\u00f3lio brasileiro que chega aos mercados brit\u00e2nicos.<\/p>\n\n\n\n

Fava Neves lembra que o pa\u00eds tamb\u00e9m exporta caf\u00e9 e castanhas para o Reino Unido, produtos que, segundo ele, podem tamb\u00e9m sofrer impacto nas exporta\u00e7\u00f5es em caso de um “hard Brexit”.<\/p>\n\n\n\n

\"garrafas
Brasil domina produ\u00e7\u00e3o e exporta\u00e7\u00e3o do suco de laranja, mas produto \u00e9 engarrafado no mercado consumidor<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Justamente pela depend\u00eancia de d\u00e9cadas que tem com a Uni\u00e3o Europeia, bloco do qual faz parte desde 1973, o Reino Unido ainda n\u00e3o criou novas regras de vigil\u00e2ncia sanit\u00e1ria nem estrutura nos portos para receber produtos in natura que normalmente chegam nos portos da Holanda e B\u00e9lgica.<\/p>\n\n\n\n

“Essas coisas pr\u00e1ticas est\u00e3o recebendo pouca aten\u00e7\u00e3o no Reino Unido”, observa o professor de Rela\u00e7\u00f5es Internacionais da USP, Kai Enno Lehmann. “Logisticamente, o Reino Unido n\u00e3o est\u00e1 minimamente preparado para a sa\u00edda sem acordo. [Nesse cen\u00e1rio], inevitavelmente, vai haver atraso nas fronteiras para passagem de produtos e a demora para produtos como o suco de laranja \u00e9 crucial”, afirma o professor.<\/p>\n\n\n\n

Lehmann diz que o pa\u00eds precisa se preparar n\u00e3o apenas elaborando novas regras, mas desenvolvendo um sistema de estocagem de comida para evitar, num primeiro momento, alta de pre\u00e7os e desabastecimento.<\/p>\n\n\n\n

Alerta dos supermercados<\/h2>\n\n\n\n

O engenheiro agr\u00f4nomo Marcos Fava Neves lembra que, no caso do suco de laranja, o suco concentrado congelado pode ser armazenado por at\u00e9 um ano e o n\u00e3o concentrado, de quatro a seis meses.<\/p>\n\n\n\n

Nesta temporada, contudo, o Brasil exportou um volume menor de suco e, consequentemente, faturou menos por causa da queda da produ\u00e7\u00e3o de laranjas. No caso da Uni\u00e3o Europeia, os embarques somaram 423.086 toneladas entre julho de 2018 e fevereiro de 2019, o que indica uma queda de 6% em rela\u00e7\u00e3o ao mesmo per\u00edodo da safra anterior.<\/p>\n\n\n\n

Para Fava Neves, o maior impacto de uma sa\u00edda sem acordo \u00e9 mesmo no Reino Unido. “Quem tem que se preocupar s\u00e3o os supermercados no Reino Unido”, afirma, emendando que os brit\u00e2nicos s\u00e3o importantes compradores, mas n\u00e3o s\u00e3o os \u00fanicos importadores de suco de laranja brasileiro.<\/p>\n\n\n\n

No in\u00edcio do ano, os principais supermercados do Reino Unido alertaram que enfrentariam temporariamente dificuldades para manter a oferta de produtos, com alta de pre\u00e7os e risco de desabastecimento, principalmente de frutas, verduras e legumes frescos, se o Brexit fosse selado sem um acordo em mar\u00e7o de 2019, m\u00eas em que, originalmente, a sa\u00edda seria oficializada.<\/p>\n\n\n\n

\"mulher
Em janeiro, supermercados brit\u00e2nicos alertaram para a possibilidade de falta de frutas, verduras e legumes nas prateleiras no caso de uma sa\u00edda sem acordo em um m\u00eas em que a produ\u00e7\u00e3o local estava em baixa<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os brit\u00e2nicos acabaram ganhando mais prazo dos l\u00edderes europeus, que deram at\u00e9 o dia 31 de outubro de 2019 para definirem como v\u00e3o sair do bloco. Mas pouco parece estar sendo feito para definir novos controles aduaneiros, regras sanit\u00e1rias e a cobran\u00e7a de tarifas das mercadorias que entram no pa\u00eds, segundo o professor Lehmann.<\/p>\n\n\n\n

O governo, na ocasi\u00e3o, assegurou que todas as medidas estavam sendo tomadas para minimizar o impacto de um n\u00e3o-acordo Brexit nos fornecedores dos supermercados e garantiu que n\u00e3o vai faltar comida.<\/p>\n\n\n\n

“O governo tem maneiras bem estabelecidas de trabalhar com a ind\u00fastria de alimentos para evitar interrup\u00e7\u00f5es e estamos usando-as para apoiar os preparativos para deixar a Uni\u00e3o Europeia”, disse o porta-voz da primeira-ministra.<\/p>\n\n\n\n

Para evitar situa\u00e7\u00f5es de desabastecimento, o Reino Unido chegou a anunciar a cria\u00e7\u00e3o de cotas de importa\u00e7\u00e3o com tarifas zero para itens que n\u00e3o possam ser supridos ap\u00f3s a sa\u00edda da UE.<\/p>\n\n\n\n

\"crian\u00e7a
O mercado brit\u00e2nico tamb\u00e9m \u00e9 um grande consumidor das melancias e mel\u00f5es brasileiros<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Tr\u00eas cen\u00e1rios para o Brexit<\/h2>\n\n\n\n

Apesar de especialistas dizerem que o impacto \u00e9 maior para os brit\u00e2nicos que para o Brasil, integrantes do governo brasileiro acompanham de perto que tipo de mudan\u00e7a a sa\u00edda do Reino Unido do bloco europeu pode provocar nas exporta\u00e7\u00f5es brasileiras.<\/p>\n\n\n\n

No caso do suco de laranja, por exemplo, o Reino Unido est\u00e1 em quinto lugar no ranking dos 40 maiores compradores do Brasil. Mas especialistas admitem que \u00e9 muito dif\u00edcil prever o real impacto uma vez que n\u00e3o se sabe ainda detalhes de como os brit\u00e2nicos v\u00e3o deixar o bloco.<\/p>\n\n\n\n

Diante das dif\u00edceis negocia\u00e7\u00f5es do governo brit\u00e2nico com o Parlamento – que j\u00e1 rejeitou tr\u00eas vezes os acordos elaborados por Theresa May, um dos motivos para a primeira-ministra anunciar nesta sexta (24) que deixar\u00e1 o cargo no dia 7 de junho- e com a Uni\u00e3o Europeia, o governo brasileiro trabalha com tr\u00eas cen\u00e1rios principais para o Brexit.<\/p>\n\n\n\n

Uma sa\u00edda sem qualquer tipo acordo, solu\u00e7\u00e3o que May declarou recentemente n\u00e3o querer – ela tinha at\u00e9 dito que deixaria o cargo de primeira-ministra se o Parlamento aprovasse o acordo negociado por ela. Nesse caso, as exporta\u00e7\u00f5es brasileiras poderiam ser impactadas negativamente num primeiro momento justamente porque implicaria em criar novas regras aduaneiras e controles sanit\u00e1rios, mudando a din\u00e2mica de transporte de produtos perec\u00edveis.<\/p>\n\n\n\n

O segundo cen\u00e1rio seria uma sa\u00edda do bloco com regras definidas apenas para as quest\u00f5es migrat\u00f3rias, sem acordo de aduana. Esse cen\u00e1rio tamb\u00e9m comprometeria, temporariamente, os neg\u00f3cios brasileiros.<\/p>\n\n\n\n

Ou, por \u00faltimo, uma sa\u00edda com a manuten\u00e7\u00e3o dos atuais acordos aduaneiros, com a abertura para negocia\u00e7\u00e3o de tarifas, cen\u00e1rio visto com bons olhos por quem pretende ampliar o com\u00e9rcio entre Brasil e Reino Unido.<\/p>\n\n\n\n

Impacto no Brasil<\/h2>\n\n\n\n

Para as empresas brasileiras acompanharem as mudan\u00e7as e se preparem para novos neg\u00f3cios, a Embaixada do Brasil em Londres lan\u00e7ou no m\u00eas passado o programa Brazil Brexit Watch, uma plataforma digital com informa\u00e7\u00f5es tarif\u00e1rias, riscos e guias para exportadores brasileiros.<\/p>\n\n\n\n

\"mulher
Sa\u00edda do Reino Unido da UE pode reduzir a zero tarifas de importa\u00e7\u00e3o e favorecer pa\u00edses como o Brasil<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O professor Marcos Fava Neves lembra que atualmente muitos produtos brasileiros se deparam com barreiras tarif\u00e1rias que diminuem a sua competitividade no mercado internacional. Para entrar na Europa, por exemplo, o suco brasileiro \u00e9 tarifado em 12,2% do valor exportado, diz o professor.<\/p>\n\n\n\n

“Isso se deve em parte pela press\u00e3o dos franceses. Um lado positivo do Brexit \u00e9 que poderemos negociar diretamente o valor das tarifas, baixar o custo de exporta\u00e7\u00e3o e at\u00e9 reduzir o pre\u00e7o do produto para o consumidor”, diz Fava Neves.<\/p>\n\n\n\n

Em 2018, 1.700 empresas brasileiras exportaram US$ 3 bilh\u00f5es para o Reino Unido. Metade dos alimentos e bebidas consumidos por brit\u00e2nicos vem de fora, sendo 60% da Uni\u00e3o Europeia.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Dos laranjais, em especial dos pomares de S\u00e3o Paulo, Paran\u00e1 e Minas Gerais que comp\u00f5e o cintur\u00e3o citr\u00edcola respons\u00e1vel por 85% da produ\u00e7\u00e3o nacional, at\u00e9 as prateleiras dos supermercados, o suco brasileiro percorre um longo caminho em que agilidade \u00e9 fundamental. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":152194,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[774,2856,1753],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152171"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=152171"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152171\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":152172,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152171\/revisions\/152172"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/152194"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=152171"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=152171"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=152171"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}