![\"Mata](\"https:\/\/s2.glbimg.com\/tJTWwDvXe6rRCB1Ft64PoBdhlm8=\/0x0:1700x1065\/1008x0\/smart\/filters:strip_icc()\/i.s3.glbimg.com\/v1\/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a\/internal_photos\/bs\/2018\/n\/e\/tXBy43Q2Al7baKdicdZA\/desmatamento-mataatlantica.jpg\")
Mata Atl\u00e2ntica perdeu 113 km\u00b2 de floresta entre 2017 e 2018, aponta levantamento. \u2014 Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Ibama
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A Mata Atl\u00e2ntica segue sendo devastada em cinco estados do pa\u00eds, de acordo com um levantamento feito pela Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O estudo aponta que, entre 2017 e 2018, o bioma perdeu 113 km\u00b2 de floresta.<\/p>\n\n\n\n
De acordo com o estudo, Minas, Piau\u00ed, Paran\u00e1, Bahia e Santa Catarina ainda apresentam degrada\u00e7\u00e3o do bioma, na contram\u00e3o do que vem sendo registrado no pa\u00eds. No geral, o Brasil teve queda de 9,3% no desmatamento deste tipo de floresta \u2013\u00a0o menor \u00edndice em tr\u00eas d\u00e9cadas.<\/p>\n\n\n\n
Os dados s\u00e3o da 13\u00aa edi\u00e7\u00e3o do \u201cAtlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atl\u00e2ntica\u201d.<\/p>\n\n\n\n
\u00cdndices inaceit\u00e1veis<\/h2>\n\n\n\n
O desmatamento amea\u00e7a a preserva\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies de plantas, animais, e tamb\u00e9m da \u00e1gua, j\u00e1 que a preserva\u00e7\u00e3o da floresta leva \u00e0 manuten\u00e7\u00e3o de leitos de rios e nascentes.<\/p>\n\n\n\n
Para Mario Mantovani, diretor de pol\u00edticas p\u00fablicas da SOS Mata Atl\u00e2ntica, os \u00edndices s\u00e3o inaceit\u00e1veis porque demonstram in\u00e9rcia na aplica\u00e7\u00e3o de leis que j\u00e1 protegem o bioma \u2013 a Mata Atl\u00e2ntica \u00e9 a \u00fanica cobertura florestal do pa\u00eds que possui legisla\u00e7\u00e3o espec\u00edfica \u2013 e porque est\u00e3o associados \u00e0 exclus\u00e3o social, muitas vezes envolvendo at\u00e9 trabalho escravo.Desmatamento da Mata Atl\u00e2nticaHectares devastados entre 2017 e 20183.3793.3792.1002.1002.0492.0491.9851.985905905MinasPiau\u00edParan\u00e1BahiaSanta Catarina01k2k3k4kFonte: Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica e Inpe<\/p>\n\n\n\n
Confira abaixo as principais atividades associadas \u00e0 devasta\u00e7\u00e3o nos estados:<\/p>\n\n\n\n
- Carv\u00e3o<\/strong><\/li><\/ul>\n\n\n\n
No caso de Minas <\/strong>e Bahia<\/strong>, por exemplo, Mantovani diz que a devasta\u00e7\u00e3o ocorre devido \u00e0 produ\u00e7\u00e3o do carv\u00e3o \u2013 a \u00e1rvore \u00e9 derrubada para queimar e produzir o carv\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
“O problema n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 parar a atividade carvoeira, mas tem fam\u00edlias que vivem disso, fam\u00edlias inteiras dentro do forno [de carv\u00e3o]. Ter\u00edamos que pegar a cadeia produtiva e identificar quem est\u00e1 por tr\u00e1s. \u00c9 um trabalho de intelig\u00eancia para realmente diminuir o desmatamento”, afirma.<\/p>\n\n\n\n
- Soja<\/strong><\/li><\/ul>\n\n\n\n
No Piau\u00ed<\/strong>, a Mata Atl\u00e2ntica est\u00e1 sendo derrubada para dar espa\u00e7o \u00e0 planta\u00e7\u00f5es de soja, explica Mantovani. “Em um estado que enfrenta seca, isso fica ainda pior se pensarmos no dano \u00e0s \u00e1guas”, diz.<\/p>\n\n\n\n
- Celulose<\/strong><\/li><\/ul>\n\n\n\n
No Paran\u00e1 <\/strong>e em Santa Catarina<\/strong>, as arauc\u00e1rias t\u00eam sido derrubadas para a ind\u00fastria da celulose, que produz papel, de acordo com Mantovani.<\/p>\n\n\n\n
Mata Atl\u00e2ntica<\/h2>\n\n\n\n
A Mata Atl\u00e2ntica abriga cerca de 20 mil esp\u00e9cies vegetais, 261 esp\u00e9cies de mam\u00edferos, 200 de r\u00e9pteis, 370 de anf\u00edbios, 350 de peixes e 849 esp\u00e9cies de aves, de acordo com o Minist\u00e9rio do Meio Ambiente. S\u00e3o forma\u00e7\u00f5es florestais, restingas, manguezais e campos de altitude em 17 estados do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
De acordo com a SOS Mata Atl\u00e2ntica, o bioma cobria originalmente 15% do territ\u00f3rio brasileiro. Mas, por estar presente na regi\u00e3o onde est\u00e3o as maiores cidades, atualmente resta apenas 1% da mata original. Mais de 92% da cobertura natural j\u00e1 foi eliminada.<\/p>\n\n\n\n
Esp\u00e9cie amea\u00e7adas<\/h2>\n\n\n\n
A Mata Atl\u00e2ntica \u00e9 o bioma que acolhe\u00a0maior n\u00famero de esp\u00e9cies amea\u00e7adas, tanto em n\u00fameros absolutos quanto em proporcionais \u00e0 riqueza dos ecossistemas. S\u00e3o 1.026 animais amea\u00e7ados que vivem ali, sendo que 428 deles s\u00e3o end\u00eamicos, ou seja, s\u00f3 existem em regi\u00f5es de Mata Atl\u00e2ntica.<\/p>\n\n\n\n
![\"Mico-le\u00e3o-dourado](\"https:\/\/s2.glbimg.com\/SOwbIooWLcKZ9Knudp9lv4axij0=\/0x0:1080x720\/1008x0\/smart\/filters:strip_icc()\/i.s3.glbimg.com\/v1\/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a\/internal_photos\/bs\/2018\/3\/f\/mjtp3eQweOGA9YHoMevg\/mico-leao-dourado-leontopithecus-rosalia-ameacado-de-extincao-en-silva-jardim-rj-alta-5899.jpg\")
Mico-le\u00e3o-dourado se alimenta de frutos silvestres, insetos e pequenos vertebrados \u2014 Foto: Tiago Lima\/Olhos da Mata Atl\u00e2ntica <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n![\"Mata](\"https:\/\/s2.glbimg.com\/K_a37mYABuCY4e967ENP-VHEtv8=\/0x0:960x640\/1008x0\/smart\/filters:strip_icc()\/i.s3.glbimg.com\/v1\/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a\/internal_photos\/bs\/2019\/r\/M\/i9yWoBSr2UKBtEsQIHaw\/nature-653908-960-720.jpg\")
Mata Atl\u00e2ntica \u00e9 alvo de recupera\u00e7\u00e3o florestal no Brasil \u2014 Foto: Pixabay <\/figcaption><\/figure>\n\n\n\nFonte: G1<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Enquanto a devasta\u00e7\u00e3o da floresta est\u00e1 em queda no Brasil, MG, PI, PR, BA e SC seguem com “\u00edndices inaceit\u00e1veis de desmatamento”, afirma a Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":152216,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[54,43,849],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152213"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=152213"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152213\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":152217,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152213\/revisions\/152217"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/152216"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=152213"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=152213"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=152213"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
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- Soja<\/strong><\/li><\/ul>\n\n\n\n