{"id":152261,"date":"2019-05-30T12:04:34","date_gmt":"2019-05-30T15:04:34","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=152261"},"modified":"2019-05-29T23:04:15","modified_gmt":"2019-05-30T02:04:15","slug":"huemul-cervo-em-risco-de-extincao-e-avistado-na-patagonia-chilena","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/05\/30\/152261-huemul-cervo-em-risco-de-extincao-e-avistado-na-patagonia-chilena.html","title":{"rendered":"Huemul, cervo em risco de extin\u00e7\u00e3o, \u00e9 avistado na Patag\u00f4nia chilena"},"content":{"rendered":"\n
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Um huemul, veado em perigo de extin\u00e7\u00e3o, \u00e9 avistado em Puelo, norte da Patag\u00f4nia Chilena, em 20 de novembro de 2018<\/strong><\/em>
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Uma equipe de cientistas conseguiu registrar pela primeira vez uma dezena de huemuls, um cervo em risco de extin\u00e7\u00e3o, em uma zona do norte da Patag\u00f4nia chilena onde nunca haviam sido avistados, uma descoberta que d\u00e1 esperan\u00e7as para sua preserva\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Moradores da bacia do rio Puelo, na regi\u00e3o de Los Lagos, relataram ter observado esp\u00e9cimes de huemul nos \u00faltimos meses, um fato que at\u00e9 agora s\u00f3 parecia um mito, j\u00e1 que sua presen\u00e7a no local nunca havia sido confirmada por imagens.<\/p>\n\n\n\n

Alertadas por estes relatos, as ONGs Corporaci\u00f3n Puelo Patagonia e Tompkins Conservation, junto com a National Geographic Society, organizaram uma primeira expedi\u00e7\u00e3o em setembro do ano passado na que instalaram c\u00e2meras, que uma vez revisadas evidenciaram a descoberta surpreendente.<\/p>\n\n\n\n

“Nesta zona nunca se havia falado da presen\u00e7a do huemul, inclusive autoridades punham em d\u00favida sua exist\u00eancia. \u00c9 muito relevante ter imagens e poder divulg\u00e1-las”, disse \u00e0 AFP Cristi\u00e1n Saucedo, administrador do Programa de Vida Silvestre da Tompkins Conservation, a organiza\u00e7\u00e3o criada pelo bilion\u00e1rio americano Douglas Tompkins.<\/p>\n\n\n\n

Ap\u00f3s quatro expedi\u00e7\u00f5es, a \u00faltima delas em abril, as c\u00e2meras obtiveram imagens de diferentes huemuls adultos, machos, f\u00eameas e de filhotes sendo amamentados, “uma descoberta muito importante, sobretudo considerando que \u00e9 uma esp\u00e9cie em perigo extremo”, afirmou Andr\u00e9s Diez, coordenador de projetos da Puelo Patagonia.<\/p>\n\n\n\n

Os huemuls vivem nas montanhas, a uma altitude de entre 1.600 e 1.800 metros, uma zona que n\u00e3o \u00e9 a ideal para sua sobreviv\u00eancia. Esta descoberta surpreendeu os especialistas, pois significa que conseguiram se adaptar a este lugar onde h\u00e1 escassez da erva com que se alimentam, sobretudo no inverno, quando devem se mover para zonas mais baixas.<\/p>\n\n\n\n

Atualmente, os huemuls (Hippocamelus bisulcus) se encontram principalmente na cordilheira dos Andes, em regi\u00f5es do centro do Chile. Mas tamb\u00e9m foram encontrados exemplares em zonas in\u00f3spitas da regi\u00e3o de Magallanes (2.200 km ao sul de Santiago).<\/p>\n\n\n\n

O avistamento d\u00e1 esperan\u00e7as aos cientistas, que a partir desta descoberta esperam propor estrat\u00e9gias para sua conserva\u00e7\u00e3o nessa zona.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: AFP<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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