{"id":152517,"date":"2019-06-18T00:00:20","date_gmt":"2019-06-18T03:00:20","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=152517"},"modified":"2019-06-17T21:31:01","modified_gmt":"2019-06-18T00:31:01","slug":"desvendado-segredo-de-olhar-canino","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/06\/18\/152517-desvendado-segredo-de-olhar-canino.html","title":{"rendered":"Desvendado segredo de olhar canino"},"content":{"rendered":"\n
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Para ganhar o afeto dos humanos, os cachorros teriam desenvolvido ao longo de milhares de anos de domestica\u00e7\u00e3o m\u00fasculos faciais que os permitem fazer o olhar triste t\u00edpico da esp\u00e9cie, revelou uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (17\/06). A t\u00e9cnica seria semelhante a dominada por beb\u00eas humanos.<\/p>\n\n\n\n

Pesquisadores americanos descobriram que os cachorros possuem dois m\u00fasculos bem formados ao redor dos olhos que s\u00e3o respons\u00e1veis por produzir a express\u00e3o de tristeza que costuma encantar os humanos. J\u00e1 entre os antepassados do animal, os lobos, essa musculatura \u00e9 praticamente inexistente.<\/p>\n\n\n\n

“N\u00e3o \u00e9 comum encontrar essas diferen\u00e7as musculares em esp\u00e9cies que est\u00e3o proximamente ligadas”, afirmou Anne Burrows, da Universidade Duquesne em Pittsburgh, uma das autoras do estudo.<\/p>\n\n\n\n

Para o estudo, pesquisadores examinaram a musculatura dos olhos de cad\u00e1veres de seis c\u00e3es e quatro lobos. Os cientistas tamb\u00e9m avaliaram a intera\u00e7\u00e3o entre cachorros e humanos que nunca tiveram contato e entre lobos e humanos. Somente os c\u00e3es conseguiam mover o contorno dos olhos com grande intensidade ao olhar para os participantes do experimento.<\/p>\n\n\n\n

“Isso os ajudou a aumentar os olhos como fazem os beb\u00eas. Essa express\u00e3o costuma provocar nas pessoas uma rea\u00e7\u00e3o de prote\u00e7\u00e3o”, disse Burrows.<\/p>\n\n\n\n

Os pesquisadores acreditam que os c\u00e3es ao longo dos 33 mil anos de domestica\u00e7\u00e3o passaram a usar esses m\u00fasculos para se comunicar, possivelmente para incitar humanos a cuidar deles ou aliment\u00e1-los. Eles reconhecem, por\u00e9m, que mais an\u00e1lises, incluindo a disseca\u00e7\u00e3o de mais animais, s\u00e3o necess\u00e1rias para confirmar os resultados.<\/p>\n\n\n\n

O atual estudo, no entanto, se baseia em pesquisas anteriores. Em 2015, pesquisadores japoneses demonstraram que a troca de olhares entre humanos e seus c\u00e3es de estima\u00e7\u00e3o leva a um aumento m\u00fatuo de oxitocina, o chamado horm\u00f4nio do amor. Efeito similar ocorre entre m\u00e3es e beb\u00eas.<\/p>\n\n\n\n

Especialistas que n\u00e3o participaram do estudo, que foi publicado na revista americana especializada Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)<\/em>, ficaram impressionados com os resultados. Para Brian Hare, da Universidade Duke, c\u00e3es desenvolveram esses m\u00fasculos porque tiveram a possibilidade de interagir com os humanos.<\/p>\n\n\n\n

J\u00e1 Evan MacLean, da Universidade do Arizona, afirmou que o resultado \u00e9 fascinante, mas ponderou que a diferen\u00e7a muscular pode ser um efeito indireto de outras mudan\u00e7as e n\u00e3o do contato com humanos.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Cientistas descobrem dois m\u00fasculos ao redor dos olhos de c\u00e3es, respons\u00e1veis pela express\u00e3o de tristeza comum da esp\u00e9cie. Musculatura teria sido desenvolvida para atrair a aten\u00e7\u00e3o de humanos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":152518,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[405,3701],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152517"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=152517"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152517\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":152519,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152517\/revisions\/152519"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/152518"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=152517"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=152517"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=152517"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}