{"id":152530,"date":"2019-06-18T11:59:23","date_gmt":"2019-06-18T14:59:23","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=152530"},"modified":"2019-06-17T22:05:04","modified_gmt":"2019-06-18T01:05:04","slug":"planta-carnivora-que-se-alimenta-de-salamandras-e-descoberta-no-canada","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2019\/06\/18\/152530-planta-carnivora-que-se-alimenta-de-salamandras-e-descoberta-no-canada.html","title":{"rendered":"Planta carn\u00edvora que se alimenta de salamandras \u00e9 descoberta no Canad\u00e1"},"content":{"rendered":"\n
\"Comportamento

COMPORTAMENTO FOI OBSERVADO PELA PRIMEIRA VEZ EM ESP\u00c9CIES DA AM\u00c9RICA DO NORTE (FOTO: PATRICK D. MOLDOWAN\/ALGONQUIN WILDLIFE RESEARCH STATION<\/em>)
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Especialistas observaram pela primeira vez a planta carn\u00edvoraSarracenia purpurea se alimentar de salamandras filhotes. O consumo de vertebrados por essa esp\u00e9cie foi considerado in\u00e9dito na Am\u00e9rica do Norte, segundo artigo publicado sobre o assunto.<\/p>\n\n\n\n

Embora o achado tenha ocorrido acidentalmente no Parque Provincial Algonquin de Ont\u00e1rio, no Canad\u00e1, a equipe estima que 1 em cada 5 vegetais da esp\u00e9cie presentes na regi\u00e3o tenha o h\u00e1bito de capturar, matar e digerir esses animais.\u00a0Alex Smith participou da pesquisa e disse ao\u00a0The Guardian<\/em>\u00a0que todos ficaram muito surpresos: “Essa descoberta louca (..) aconteceu em uma \u00e1rea relativamente bem estudada e com plantas e animais relativamente bem conhecidos”.<\/p>\n\n\n\n

Com folhas em forma de c\u00e1lice, as plantas coletam a \u00e1gua da chuva para atrair e capturar v\u00e1rios insetos e invertebrados. Uma vez pegos no “jarro”, os animais s\u00e3o lentamente dissolvidos por uma mistura de microrganismos e enzimas digestivas produzidas e, quando morrem, seu predador absorve os nutrientes presentes na \u00e1gua.<\/p>\n\n\n\n

\"Comportamento

\u00a0ESPECIALISTAS ESTIMAM QUE 5% DOS FILHOTES DE SALAMANDRAS SEJAM CAPTURADOS PELOS VEGETAIS (FOTO: PATRICK D. MOLDOWAN\/ALGONQUIN WILDLIFE RESEARCH STATION<\/em>)
<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

No caso das salamandras, alguns exemplares se afogaram, outras morreram de fome, al\u00e9m de animais que “cozinharam” at\u00e9 a morte na \u00e1gua quente e \u00e1cida \u2014 o l\u00edquido no interior da cavidade das plantas tem um pH inferior a 4, tornando-o t\u00e3o \u00e1cido quanto um suco de laranja, por exemplo. Uma vez mortas, os vertebrados foram dissolvidos e consumidos em at\u00e9 10 dias.<\/p>\n\n\n\n

A alta frequ\u00eancia de captura sugere que as salamandras podem ser “uma fonte substancial de nutrientes para as plantas carn\u00edvoras”,\u00a0escreveram\u00a0os autores. O comportamento tamb\u00e9m pode amea\u00e7ar a popula\u00e7\u00e3o da esp\u00e9cie animal na regi\u00e3o, considerando a estimativa de que 5% dos filhotes s\u00e3o consumidos por\u00a0Sarracenia purpurea<\/em>. Os pesquisadores ainda n\u00e3o sabem por que tantos anf\u00edbios caem na armadilha, mas acreditam que esses animais s\u00e3o atra\u00eddos pela grande quantidade de insetos ao redor da planta.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Revista Galileu <\/p>\n\n\n\n


<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Essa \u00e9 a primeira vez que o comportamento da esp\u00e9cie de planta foi observado por pesquisadores na Am\u00e9rica do Norte. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":152531,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[405,1570,384,471],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152530"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=152530"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152530\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":152532,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/152530\/revisions\/152532"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/152531"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=152530"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=152530"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=152530"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}